Gastrite

8 alimentos que quem tem gastrite não deve comer

8 alimentos que quem tem gastrite não deve comer

Quem tem gastrite sabe que o dia a dia não é nada fácil. O desconforto estomacal pode variar entre dor, enjoo, azia e estufamento — sensações que tiram o ânimo e o humor de muitas pessoas que passam pelo problema.

No entanto, uma alimentação adequada pode amenizar os incômodos, devolvendo um pouco de qualidade de vida para o paciente. Neste caso, a restrição de alimentos que irritam a mucosa estomacal é fundamental. 

Neste post, listaremos 10 tipos de alimentos devem ser evitados por quem sofre desse mal. Confira!

1. Café

A gastrite é caracterizada pelo aumento na produção do ácido gástrico, provocando lesões na parede do estômago, e a cafeína é uma substância altamente irritante para a mucosa. Uma boa opção para quem ama café é consumir os descafeinados durante o tratamento.

2. Bebida alcoólicas

O álcool é outra substância extremamente irritante para a mucosa estomacal. Seu abuso pode piorar o quadro de inflamação provocado pela gastrite.

3. Frutas cítricas

Muitas pessoas que têm gastrite reclamam de dor ao consumir frutas cítricas, como laranja e limão. Isto acontece em função do alto índice de acidez que elas apresentam. Inclusive, qualquer alimento que possua acidez alta pode acarretar o agravamento de sintomas.

4. Carnes embutidas

Qualquer comida que tenha passado por algum processo de industrialização recebe substâncias que elevam o nível de acidez estomacal. Por isso, são altamente contraindicadas para que sofre com a alta produção de ácido gástrico.

5. Chiclete e bala

Enquanto mastigamos chicletes e balas, nosso estômago produz suco gástrico achando que receberá um alimento que não chega. Com isso, o ácido fica sem função no estômago, lesionando os tecidos internos.

6. Alimentos muito apimentados e condimentados

Pimenta, molho shoyu, catchup, mostarda e molhos prontos causam forte irritação para quem sofre com o distúrbio, podendo ocasionar dor e desconforto abdominal. 

7. Frituras

O alto teor de óleo absorvido pela fritura é nocivo para quem sofre desse mal, principalmente se o óleo for reutilizado. O ideal é evitar o consumo de alimentos fritos durante o tratamento.

8. Refrigerante

Bebidas gaseificadas como o refrigerante, além de terem alto índice de açúcar e componentes químicos, podem piorar a irritação no estômago, provocando até refluxo gastroesofágico. O hábito de consumir refrigerante deve ser retirado da rotina de quem está tratando a doença.

A manutenção de hábitos saudáveis, além de prevenir que a gastrite se torne crônica, pode significar a ausência do problema por um bom tempo. No entanto, antes de mais nada, converse com o seu médico. É importante inicialmente diagnosticar, ver em que grau está e seguir corretamente o tratamento prescrito. Certamente uma dieta adequada será incluída.

Quer saber mais? Estou à disposição para sanar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como especialista em cirurgia digestiva no Rio de Janeiro!

Posted by Dr. Douglas Bastos in Todos
Gastrite nervosa: sintomas, causas e tratamento

Gastrite nervosa: sintomas, causas e tratamento

A correria do dia a dia, com família, casa, trabalho e outros compromissos fazem com que 24 horas diárias não sejam o suficiente para termos um tempinho de folga. Associado a isso, muitas vezes sacrificamos as nossas refeições – trocadas por alimentos de rápido preparo e, na maioria dos casos, pouco saudáveis. O hábito pode acabar levando ao surgimento de crises de gastrite nervosa. A seguir, neste artigo, conheça mais sobre a condição – assim como os sintomas, as causas e os tratamentos dela.

O que é gastrite nervosa?

É algo muito comum na rotina de jovens e adultos ativos. Ela afeta especialmente o público feminino. Depressão, ansiedade e correria do dia a dia são alguns fatores de risco que costumam resultar na condição (veremos mais a seguir).

Quais são as causas?

Basicamente, a gastrite nervosa ocorre por questões que afetam o emocional do paciente, tais como nervosismo, estresse, depressão e ansiedade.

Por isso, é muito comum que o paciente chegue ao consultório com sintomas similares à gastrite, com destaque para a dor estomacal. Porém, ao efetuar os exames para comprovar a condição… Nada. Nesses casos, a gastrite nervosa é diagnosticada.

Sintomas da condição

Ela é uma condição silenciosa, que só se manifesta quando o indivíduo está tenso, estressado, ansioso, irritado ou tudo isso junto.

Os sintomas mais expressivos são queimação ao engolir, com a sensação de que há uma bola que desce e sobe pelo canal da garganta, além de saciedade e enjoos.

Outros sinais desse problema são:

  • dores estomacais ou concentradas no abdômen. Em alguns casos, pode provocar a sensação de agulhadas ou pontadas;
  • problemas para digerir;
  • azia;
  • vômito, enjoos e queda no apetite;
  • arrotos e gases frequentes;
  • saciedade constante, mesmo antes de finalizar as refeições.

Tratamentos

A alteração em questão é uma condição desencadeada apenas quando os fatores emocionais estão desequilibrados, causando reação no organismo. Sendo assim, é um distúrbio que pode ser curado.

A adoção de uma alimentação equilibrada é o 1º passo do tratamento e que se reflete na diminuição dos sintomas. Medicamentos calmantes e antiácidos também podem ajudar nesse sentido.

Outros cuidados que também devem ser atrelados ao tratamento são:

  • não tomar líquido em meio às refeições;
  • evitar o consumo de alimentos pesados, tais como massas folhadas, frituras, gorduras, café e chocolate;
  • não ficar muito tempo de jejum;
  • evitar o fumo;
  • e, principalmente (e à medida do possível), controlar as emoções, grandes desencadeadores das crises de gastrite nervosa.

Quer saber mais? Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como cirurgião do aparelho digestivo no Rio de Janeiro!

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