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Cirrose hepática: causas, sintomas e tratamento

Cirrose hepática: causas, sintomas e tratamento

A cirrose é uma doença que afeta o fígado, fazendo com que o órgão comece a perder a sua eficácia até deixar de funcionar por completo. Uma pessoa com cirrose apresenta seu fígado com textura fibrosa, que impossibilita o cumprimento de suas funções. Para quem não sabe, vale a pena ressaltar: o fígado é essencial para o bom funcionamento do nosso corpo, uma vez que é responsável por fabricar as proteínas, processar os nutrientes e, principalmente, por produzir a bile, que auxilia no processo digestivo.

Cirrose hepática: quais são as causas?

Diferente do que muita gente pensa, a cirrose não está somente associada ao consumo exagerado de bebidas alcoólicas, mas se desenvolve também devido à ação de vírus, tais como o da hepatite A, B, C, dentre outras causas.

Além dos fatores de risco serem acentuados pela ação de vírus e pela ingestão excessiva de álcool, o uso de alguns medicamentos, o excesso de peso e fatores genéticos também podem ser os causadores da doença.

E quanto aos sintomas?

O grande problema é que a cirrose não costuma apresentar sintomas logo no início. Diferente das outras doenças que se manifestam e causam algum tipo de incômodo, a cirrose é silenciosa e, quando começa a dar sinais, é porque já se encontra em um estado mais grave e avançado.

Dessa forma, é importante prestar atenção a todos os possíveis sintomas e realizar exames com frequência: quando a doença é detectada ainda no início, é possível controlá-la!

Os principais sintomas da cirrose são:

  • Emagrecimento;
  • Perda de apetite;
  • Fraqueza;
  • Inchaço no abdômen;
  • Pele amarelada;
  • Perda de cabelo;
  • Mau hálito;
  • Tosse;
  • Vômito com sangue.

Na constatação de qualquer um dos sinais acima, é imprescindível buscar a opinião de um especialista, que poderá solicitar a realização de exames para detectar o problema com precisão. De fato, é importante destacar que o diagnóstico de cirrose só pode ser dado e confirmado por um médico da área (a exemplo do cirurgião do aparelho digestivo ou do hepatologista).

Como tratar a cirrose?

A cirrose hepática não tem cura. Sendo um problema que aumenta o nível de gravidade, não é possível revertê-la. Diante disso, o diagnóstico precoce é a única alternativa para garantir que a patologia não evolua e se agrave cada vez mais. Quando uma pessoa é diagnosticada com essa doença, o médico responsável solicita todos os exames e indica o melhor tratamento, que em geral é  baseado em alguns remédios que ajudam o fígado a cumprir sua função e não sofrer tantos impactos.

Uma vez que se é diagnosticado com cirrose, é fundamental manter o acompanhamento médico em dia, pois além de perceber se a doença está controlada, analisa-se também uma possível formação de nódulos malignos no fígado, que são outra possível consequência da doença.  A intervenção cirúrgica é indicada em determinados casos.

Em algumas situações, o médico pode recomendar a opção de transplante de fígado, visando proporcionar ao paciente uma vida mais tranquila e estável.

E então, gostou das informações? Quer saber mais? Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como cirurgião do aparelho digestivo e hepatobiliar no Rio de Janeiro!

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Tire suas dúvidas sobre tratamento cirúrgico do refluxo gastroesofágico

Tire suas dúvidas sobre tratamento cirúrgico do refluxo gastroesofágico

Quem sofre de refluxo acaba se submetendo a alguns tratamentos específicos e, inclusive, adotando uma dieta alimentar mais equilibrada para que o problema não se agrave. Em alguns casos, essas medidas são suficientes para garantir o controle dos sintomas. Entretanto, em alguns casos nem sempre elas são o bastante.

Por isso, em casos onde o problema persiste e, às vezes, até mesmo se intensifica, a cirurgia de refluxo gastroesofágica é uma alternativa. Através dela o transtorno pode ser controlado. Contudo, por ser uma operação bem específica, as pessoas acabam tendo dúvidas de como o tratamento é feito e como ele pode influenciar na melhora do paciente.

Dúvidas comuns sobre a cirurgia de refluxo

Ela é indicada só para quando o problema persiste?

Na maioria das vezes, sim. Mas outras questões como a frequência das crises, os efeitos que ele apresenta não só no estômago, mas no esôfago, no intestino e em outras partes importantes do sistema digestivo e o desejo de eliminar logo o problema são levadas em conta.

Como o procedimento é realizado?

A operação é feita com o paciente sob anestesia geral. Por ser um procedimento minimamente invasivo, são necessários apenas alguns cortes, por onde são inseridos os equipamentos videolaparoscópicos. Durante o procedimento é tratada a hérnia de hiato. O esfincter – canal de entrada do estômago e que, quando “frouxo” permite o refluxo – é reconstruído a fim de evitar que o conteúdo do estômago retorne ao esôfago.

Quanto tempo demora o procedimento?

A cirurgia gastroesofágica costuma demorar, em média, de 1 a 2 horas, dependendo da complexidade do problema. O tempo de internação não é longo, costumando durar apenas um dia. Obviamente esses dados são uma média, cada caso é único e, por isso, tudo vai depender da avaliação do médico.

Como é a recuperação?

No âmbito geral, um paciente demora 2 meses para estar completamente recuperado. Durante esse período, os cuidados básicos devem ser seguidos. A alimentação dos primeiros dias é composta por dieta líquida ou pastosa, exclusivamente. De acordo com a avaliação do cirurgião, os alimentos vão sendo inseridos aos poucos, até que o paciente retorne à sua dieta normal.

Como a ingestão de alimentos costuma ser restrita, é normal que o paciente perca peso durante o período de recuperação. As atividades físicas, no entanto, devem ser cessadas até que haja liberação médica.

Deve-se evitar fazer muito esforço, mas a necessidade de caminhar e não ficar numa mesma posição por muito tempo é primordial. Dessa forma, o corpo vai se adaptando à operação mais rapidamente e sem problemas.

Como qualquer ação curativa, é possível que uma cirurgia contra refluxo apresente alguns riscos. Caso o paciente tenha febre, sangramentos, náuseas ou dores constantes no abdômen é preciso retornar ao consultório médico para que uma avaliação seja feita.

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6 mitos e verdades sobre a cirurgia videolaparoscópica

6 mitos e verdades sobre a cirurgia videolaparoscópica

O foco dos médicos na realização de intervenções cirúrgicas menos invasivas se tornou, além de um hábito, uma preferência. Em virtude disso, essa escolha se concentrou na cirurgia videolaparoscópica, um dos métodos mais seguros e eficazes. Além de promover uma recuperação rápida ao paciente, o cirurgião consegue resolver os problemas com mais facilidade e com menor índice de complicações. 

Se você recebeu a indicação desse tipo de cirurgia, pode estar se deparando com vários questionamentos sobre o procedimento. Por isso, é importante deixar claro o que é verdade ou mito. 6 informações podem ajudá-lo a perceber isso.

Cirurgia videolaparoscópica: detalhes importantes

  1. Vou engordar após a cirurgia

Isso é um mito, infelizmente, muito difundido entre o público. Por ser minimamente invasiva, a cirurgia nem influencia significativamente no metabolismo do paciente. O ganho ou perda de peso depende dos hábitos alimentares. Na verdade, o período pós-operatório até facilita uma perda de peso.

  1. A técnica é indicada somente para problemas gástricos?

Outro mito. Atualmente, a cirurgia videolaparoscópica pode ser exercida em diversas situações. Praticamente todos os órgãos abdominais podem ser abordados por videolaparoscopia ou outra técnica minimamente invasiva. A operação também é aproveitada para remover cistos ou tumores, resolver crises de endometriose, laqueaduras e até para resolver problemas genitais. Ela também é alternativa para detectar essas anomalias no início ou apenas verificar a condição dos órgãos.

  1. A recuperação é rápida?

Verdade. E esse é um dos motivos pelos quais muitas pessoas preferem esse tipo de cirurgia. O método não realiza cortes profundos nem necessita de ações complexas, mesmo para casos mais difíceis. Apenas algumas incisões são necessárias para solucionar um problema, e em pontos específicos.

  1. É possível sentir dor no pós-operatório

Sim, é provável que ocorra uma leve dor na área afetada e nas regiões próximas às que foram abordadas. A dor, no entanto, é menor quando comparada com a cirurgia aberta ou convencional. Isso ocorre porque o trauma cirúrgico é menor. Vale lembrar que dor é algo variável e que o mesmo estímulo é sentido de forma diferente pelas pessoas. A cirurgia do cólon e reto por video e a cirurgia do fígado por video são um ótimo exemplo, pois o paciente costuma se recuperar de forma mais rápida em comparação às técnicas abertas.

  1. Por ser um método seguro, não necessita de exames pré-operatório

Um mito absurdo! Toda operação precisa ter exames pré-operatórios, inclusive a cirurgia por vídeo. Dificuldades na coagulação, arritmias cardíacas, alterações no pulmão e outras questões só são notadas por meio das análises no pré-operatório.

  1. Esse tipo de cirurgia pode ser convertido ao método tradicional

Em alguns casos, essa medida deve ser feita, porque o tratamento exige uma análise mais profunda ou melhor manipulação e visão dos órgãos tratados. No entanto, a conversão quando acontece é sempre visando o benefício e melhor tratamento do paciente. 

A cirurgia videolaparoscópica continua sendo a melhor opção para diversos casos, e o médico pode ajudá-lo, dando-lhe mais informações sobre o procedimento.

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Conheça as funções e principais doenças do fígado

Conheça as funções e principais doenças do fígado

Todos os órgãos do corpo humano têm uma função importante para a nossa vida. Assim, qualquer problema em algum órgão pode se refletir em todo o funcionamento do organismo.

O fígado é tão essencial à vida que qualquer sinal de dano deve ser imediatamente avaliado e tratado para não evoluir para doenças graves e até mesmo levar o indivíduo a morte.

É o fígado quem armazena e libera a glicose, faz o metabolismo de lipídios e proteínas, emulsifica gorduras e destrói células já desgastadas presentes no sangue, entre outras atividades.

Quais são as doenças que acometem o fígado?

As doenças no fígado vêm aumentado de forma gradual anualmente, em especial devido à alimentação desregrada e os hábitos de vida pouco saudáveis. Em média, uma a cada cinco pessoas possui algum tipo de doença no fígado e, na maioria das vezes, a patologia não é diagnosticada.

As principais doenças do fígado são silenciosas e podem demorar anos para se manifestarem. Essa demora para o  surgimento dos primeiros sintomas pode comprometer um tratamento seguro pois grandes danos já podem ter ocorrido ao órgão.

Ainda assim, vale ressaltar que o fígado conta com uma habilidade única de regeneração. Para que o órgão perca definitivamente sua função, é preciso negligência total ou a presença de uma doença muito agressiva e mais rápida do que a sua capacidade de auto recuperação.

A obesidade e o álcool em excesso são os principais inimigos do fígado, capazes de trazer um grande acúmulo de gordura no órgão. Essa gordura o congestiona e vai modificando gradativamente as células que se inflamam, por um tecido cicatrizado que gera a cirrose. Na cirrose, o fígado entre em processo de falência até perder definitivamente suas funções.

Outra grave doença que atinge o fígado é a hepatite. Caracterizada por uma inflamação no órgão, ela pode ter diversas causas que definirão o tipo e o tempo de tratamento adequado. Em casos muito graves, pode ser necessário até mesmo realizar um transplante do órgão.

O câncer no fígado e as doenças autoimunes também são comuns e que requerem um tratamento especializado para que a doença possa ser curada ou controlada de forma eficaz.

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Refluxo pode causar câncer de esôfago?

Refluxo pode causar câncer de esôfago?

O câncer de esôfago e refluxo são doenças gástricas que atingem o aparelho digestivo. Não se tratam de coisas iguais, porém os sintomas podem ser bastante semelhantes.

O refluxo é algo extremamente comum em pacientes e muitos se preocupam com a possibilidade de desenvolverem algo mais grave. Mas, será que somente este fator pode ser um desencadeador de câncer de esôfago?

A seguir, vamos falar um pouco sobre a relação que existe entre o câncer de esôfago e o refluxo.

Câncer de esôfago e refluxo: um pode desencadear o outro?

Só a palavra câncer já assusta muita gente, não é mesmo? Por isso, é comum que as pessoas se preocupem com problemas de saúde já existentes e se eles trazem risco para surgimento de um câncer.

Antes de tudo, é preciso lembrar que um refluxo pode ser causado por uma infinidade de coisas, que não necessariamente são graves em um primeiro momento. Uma azia, por exemplo, pode ser somente fruto da ingestão de algo que não caiu muito bem. Ou ser em virtude de a pessoa ter passado muitas horas sem se alimentar. Semelhantemente, alterações nervosas também podem ocasionar o desconforto.

O refluxo é caracterizado pelo retorno do conteúdo do estômago, que por ser ácido, causa uma sensação que queimação e desconforto. Isso  pode acabar causando uma inflamação.

O refluxo gástrico não deve ser ignorado, já que pode sim evoluir para algo mais grave caso não seja tratado. Essa condição só poderá ser diagnosticada por um médico especialista com base no resultado de exames específicos, como por exemplo, a endoscopia.

O problema é que nem sempre desconfiamos que, os sintomas presentes podem ser refluxo. Além da queimação, outros sintomas como arrotos, tosses constantes ou irritação na garganta, gosto amargo na boca, mau hálito e até perda de peso, são sinais que precisam ser investigados.

O câncer pode acontecer em pacientes que apresentam esse problema. Afinal, quando a substância ácida do estômago acaba atingindo o esôfago, traz alterações as paredes do órgão, e pode resultar em alterações como a esofagite e a metaplasia e facilita o aparecimento de tumores.

Podemos dizer, portanto, que o câncer de esôfago e o refluxo podem estar relacionados. Por isso, manter hábitos de vida mais saudáveis, juntamente com o acompanhamento médico são a melhor forma de prevenção.

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5 sintomas de apendicite

5 sintomas de apendicite

A apendicite é a inflamação do apêndice. Como o principal sintoma dela é a dor abdominal, é costumeiramente confundida com outras condições físicas ou doenças. Por isso, a importância de perceber os outros sintomas que o problema apresenta.

Antes de ir aos sintomas dessa inflamação, no entanto, vale lembrar que o apêndice é um órgão cujos tamanho e localização no corpo variam a cada indivíduo. Normalmente, possui o formato de tubo, que se encontra no intestino, na primeira parte do cólon, na região mais inferior do abdômen. 

Sintomas mais comuns de apendicite

1. Dor abdominal

É a situação mais frequentemente encontrada nos pacientes. Para não ser confundida com outras condições de saúde, é importante atentar-se que ela, geralmente, nas primeiras horas, dá-se na região do umbigo.

Após as primeiras 24 horas, a inflamação pode atingir, também, o intestino, irradiando a dor para a parte inferior do abdômen. Portanto, é uma dor típica, que começa ao redor do umbigo e se intensifica, atingindo a parte inferior do abdômen. É comum, ainda, sentir pontadas ao tossir, rir ou abaixar o tronco.

Um achado comum no exame físico é o sinal de blumberg. Pressiona-se, com a mão, a região inferior direita do abdômen e retira-se a mão. Caso o paciente sinta dor naquele local com piora quando retira rapidamente a mão, o sinal é positivo. Essa rápida retirada pode provocar dores ainda mais intensas do que no momento da pressão. Esse é um grande indicativo da inflamação.

Outra forma de observar a presença do problema no exame clínico é a partir do enrijecimento da musculatura abdominal. O paciente com a inflamação costuma ter a musculatura do abdômen, além de dolorida, mais endurecida.

Em raros casos, o paciente se queixa de dores na região lombar direita. Outros, ainda, podem vir a sentir dor na virilha, quando o apêndice se encontra mais abaixo. Nessas situações, urinar e evacuar podem aumentar as dores da inflamação.

Nos casos em que o apêndice é mais comprido, o indivíduo com a inflamação pode sentir dores do lado esquerdo do abdômen também. No entanto, são situações mais raras.

2. Náuseas, vômitos e perda do apetite

Juntamente à dor abdominal, na maioria das situações, o indivíduo com o apêndice inflamado costuma apresentar esses sintomas. É certo que são comuns de outras doenças ou inflamações, mas, se em conjunto com os quadros de dor apresentados acima, como na região umbilical, é muito provável que seja um caso de apendicite.

3. Febre

É um sintoma que não costuma aparecer nas primeiras horas da inflamação. Em alguns indivíduos, é comum aparecer uma febre mais baixa, de 37,5º C a 38º C.

Febres mais elevadas só virão a aparecer nos quadros em que a inflamação já se agravou, por conta de uma perfuração do apêndice, que gera vazamento fecal, por exemplo.

4. Diarreia

Não é um sintoma tão comum, mas também não deve ser descartado totalmente. Geralmente, este sintoma acomete pacientes cujo apêndice se localiza mais próximo da região pélvica.

5. Prisão de ventre

A constipação intestinal também não é tão típica nos casos de apendicite, mas, da mesma forma, não pode ser desconsiderada. Ela vem a ocorrer com outros sintomas mais comuns da inflamação.

É importante esclarecer que o aparecimento desses sinais não indica que o paciente tem, de fato, uma apendicite. Muito menos que o indivíduo com a inflamação terá todos esses quadros. Por isso, a importância de uma análise médica cuidadosa logo após o paciente perceber alguma dessas alterações.

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Hérnia umbilical: sintomas, causas e tratamentos.

Hérnia umbilical: sintomas, causas e tratamentos.

A hérnia umbilical é caracterizada por uma protuberância ou estufamento na região do umbigo. Ela pode ser vista ou apenas sentida. A hérnia umbilical é resultado de algum conteúdo interno do abdome atravessando a parede abdominal por um orifício na região do umbigo.

Acontece comumente em bebês e, nesses casos, é raro que algum tratamento seja necessário. Isso ocorre porque normalmente ela se resolve até os cinco anos de idade. Entretanto, quando ocorre em adultos, geralmente precisa ser tratada.

Causas da hérnia umbilical

O anel umbilical geralmente é fechado antes que o bebê nasça, depois que o cordão umbilical já realizou seu trabalho com o feto durante a gestação. Em alguns casos, os músculos e tecidos do local podem não se unir totalmente nesse momento, deixando a parede abdominal fraca. É por isso que, logo após o nascimento, a hérnia pode aparecer com maior facilidade. Crianças prematuras e que nascem com peso abaixo da média correm mais riscos.

Com o decorrer dos anos, alguns fatores podem ajudar no avivamento do problema, entre os quais:

  • Obesidade
  • Ascite (líquido na cavidade abdominal)
  • Gestações múltiplas
  • Cirurgia abdominal prévia

Sintomas e tratamento

Nas crianças, é mais provável que a hérnia seja visível em algumas semanas após o parto, depois da queda do cordão umbilical. Em alguns casos, o problema pode surgir só quando a criança estiver mais velha. Nessas situações, os pais podem perceber a protuberância no umbigo quando o filho ou filha estiver fazendo algum esforço fisico como, por exemplo, quando estiver chorando ou rindo.

Tanto em crianças quanto nos adultos, as hérnias podem ser de tamanhos variados, mas raramente ultrapassam 2,5 cm de diâmetro. Muitas vezes não provoca dor, mas quando já se encontra em um estágio mais avançado, pode ocorrer dor, náuseas e vômitos, em especial quando se faz algum tipo de esforço.

Ao perceber ou sentir o que pode vir a ser uma hérnia, o paciente deve se encaminhar  à uma avaliação profissional especializada. Nos adultos, especialmente, hérnias não tratadas podem evoluir com complicações.  

Até os 18 meses de idade, os médicos podem recomendar que não seja feito nenhum tratamento, para o caso de o estufamento retroceder naturalmente. Mais do que isso e em adolescentes e adultos, o tratamento varia um pouco. Casos leves ou sem sinais e sintomas podem ser apenas acompanhados.  Na maioria das vezes, porém, a cirurgia é mais recomendada. Os outros métodos acabam se constituindo apenas um retardo da situação.

A cirurgia de hérnia umbilical se chama herniorrafia umbilical. É simples e o paciente recebe alta no dia seguinte ou até no mesmo dia!  

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Quando a cirurgia do baço pode ser feita?

Quando a cirurgia do baço pode ser feita?

Chamada de esplenectomia, a cirurgia do baço consiste na remoção total ou parcial desse órgão. O procedimento cirúrgico é indicado principalmente para pacientes que possuem doenças específicas no sangue. Outra indicação é na abordagem do trauma, quando alguma lesão atinge e compromete boa parte do baço. Além disso, condições como a esplenomegalia e alguns tipos de infecções também podem ser curadas por meio da esplenectomia.

Doenças tratadas pela cirurgia do baço

As principais doenças tratadas por meio da cirurgia do baço são a púrpura trombocitopênica idiopática, a talassemia, a anemia falciforme e a policitemia vera. Nessas situações, o procedimento só é realizado quando outras formas de tratamento já foram aplicadas e falharam no combate à doença.

Quem avaliará se a esplenectomia é a melhor opção para o tratamento é o médico responsável pelo caso. Por isso, é fundamental que o paciente procure um profissional capacitado. Também é importante que o acompanhamento seja multidisciplinar, ou seja, envolva vários especialistas na decisão da melhor estratégia de tratamento.

Como é a cirurgia do baço

Na maioria dos casos, a cirurgia é feita por meio de uma laparoscopia. Isso torna a recuperação mais rápida e eficaz, além de deixar a cicatriz bem pequena e não trazer prejuízo estético. A laparoscopia também diminui os riscos de complicações, já que é considerada uma cirurgia minimamente invasiva.

Antes da cirurgia, o paciente deve seguir um preparo pré-operatório específico para a cirurgia do baço. Para a esplenectomia, a pessoa é submetida a uma anestesia geral. Uma vez realizada a cirurgia minimamente invasiva, é muito comum que a pessoa que realiza a cirurgia de baço possa sair do hospital no dia seguinte ao procedimento. Porém, em caso de complicações, ou quando a cirurgia é feita de forma convencional, esse período de internação pode ser maior.

Infelizmente não são todos os casos de cirurgia do baço que podem ser feitos por meio da laparoscopia. Quando o órgão está muito inchado ou crescido, o procedimento minimamente invasivo não é a melhor opção. Nesse caso, o cirurgião opta por realizar uma esplenectomia aberta.

A esplenectomia aberta é um tipo de cirurgia do baço que é feita por meio de uma incisão na parte central do abdômen do paciente, afastando os músculos e tecidos da região, para que o profissional consiga chegar até o baço e removê-lo de maneira segura. Após a remoção, a incisão é fechada e a cirurgia concluída. Nessa situação, o paciente pode demorar até 1 semana para voltar para casa.

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Como tratar o nódulo no fígado?

Como tratar o nódulo no fígado?

A maior parte dos nódulos que se desenvolvem no fígado é de origem benigna. Entre eles estão os adenonas e a hiperplasia nodular focal, que são dois dos mais comuns. Em todos os casos, no entanto, o acompanhamento clínico, com exames periódicos do fígado, é exigido.

Os nódulos benignos não evoluem para tumores cancerígenos. Porém, em indivíduos de grupos de risco o panorama pode mudar. Por isso, a atenção precisa ser redobrada para rastrear o desenvolvimento de câncer de fígado, como o carcinoma hepatocelular. O diagnóstico precoce de tumores malignos no fígado é imprescindível para o sucesso do tratamento.

A ultrassonografia fornece resultados satisfatórios, porém, dependendo do caso, é necessário realizar exames mais avançados, como a tomografia computadorizada ou a ressonância magnética. A biópsia do nódulo, quando necessária, pode ser guiada pelo ultrassom ou pela tomografia. Todos esses exames são importantes para que o médico tenha certeza se é um nódulo benigno ou maligno.

São considerados fatores de risco para o câncer de fígado:

  • Cirrose causada por hepatites virais;
  • Cirrose biliar primária;
  • Hepatite B, sem cirrose;
  • Hemocromatose genética.

Adenoma Hepático

Adenoma é um nódulo do fígado geralmente pequeno, benigna e assintomática. Em alguns casos, esse tipo de nódulo desaparece espontaneamente, sem causar danos ao fígado e à saúde geral do paciente. É muito comum em mulheres, na faixa etária de 30 a 50 anos, principalmente aquelas que já tiveram filhos e as que fazem tratamento à base de hormônios.

Mas é importante fazer o acompanhamento médico porque alguns nódulos de fígado podem aumentar muito de tamanho e apresentar sangramento, o que coloca em risco a vida do paciente. Raramente pode se transformar em maligno mas, dependendo do tamanho, esse risco existe e deve ser monitorado

Sintomas do adenoma

O hemangioma raramente provoca sintomas, porém, aqueles com tamanho superior a 5 cm podem causar:

  • Dor abdominal, no lado direito;
  • Náusea e vômito;
  • Redução do apetite;
  • Risco de sangramento e transformação maligna.

Hiperplasia nodular

As causas dessa doença ainda não são conclusivas, porém, uma das explicações para a formação desse tipo de nódulo é a multiplicação anormal de células devido ao aumento do fluxo de sangue no fígado. Em mulheres, a ação dos hormônios e o uso de pílula anticoncepcional, não são causas, mas podem favorecer o crescimento do tumor.

Não provoca sintomas, na maioria dos casos. Mas nódulos grandes podem causar dor abdominal e deixar o fígado inchado.

Tratamentos do nódulo de fígado

A maioria dos nódulos benignos, enquanto pequenos, não apresenta sintomas nem prejudicam as funções do fígado. Porém, nódulos maiores podem causar dor no abdômen, náuseas, vômitos e alterar o apetite, além do risco de sangramentos. O paciente deverá fazer o acompanhamento médico regular.

O médico poderá encaminhar o paciente para o tratamento cirúrgico de nódulos benignos grandes e sintomáticos. Os tratamentos químicos (quimioterapia e radioterapia), antes e após a cirurgia, são realizados somente em caso de câncer de fígado.

Ao notar alguns sintomas que podem estar relacionados a doenças do fígado, é fundamental marcar uma consulta médica para obter o diagnóstico. Para proteger a saúde do fígado você não deve tomar medicamentos sem prescrição médica, evitar alimentos gordurosos e bebidas alcoólicas.

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5 formas de prevenir o colangiocarcinoma

5 formas de prevenir o colangiocarcinoma

O colangiocarcinoma é o câncer das vias biliares, isso significa que essa condição clínica ocorre quando as células anormais crescem desordenadamente no duto biliar. Essa região do corpo é formada por um conjunto de ramificações, responsáveis por transportar a bile do fígado para o intestino delgado e vesícula biliar. Vale destacar que a bile é um líquido que auxilia no processo digestivo, especificamente na emulsificação de gorduras e absorção de nutrientes.

O câncer das vias biliares é classificado conforme sua localização. O intra-hepático, por exemplo, se desenvolve nas ramificações que partem do fígado. O distal, por sua vez, se desenvolve no duto biliar, próximo ao intestino delgado. Já o perihilar se desenvolve no ponto de encontro entre os ductos hepáticos direito e esquerdo.

Nos estágios iniciais, o colangiocarcinoma costuma ser assintomático. Com o tempo, ele pode dar sinais físicos, como dor abdominal, icterícia, febre, fadiga, fraqueza, redução do apetite, perda de peso, coceira na pele, fezes claras e urina escura.

O colangiocarcinoma é um câncer grave. Porém, a boa notícia é que essa neoplasia pode ser prevenida por meio de algumas medidas. Confira, a seguir, como esse tipo de câncer pode ser evitado.

Prevenção do colangiocarcinoma

1# Conheça os fatores de risco

Informação é uma importante ferramenta de prevenção. É indispensável conhecer os fatores de risco dessa enfermidade e redobrar a atenção em relação à saúde. Caso você apresente um ou mais aspectos que aumentem a propensão ao desenvolvimento de colangiocarcinoma, é preciso atuar ativamente em tais condições.

Os principais fatores de risco da doença são:

  • colite ulcerativa;
  • cálculos no ducto biliar;
  • colangite esclerosante;
  • cistos de colédoco;
  • doença hepática policística;
  • síndrome de Caroli;
  • parasitoses;
  • idade superior a 65 anos;
  • sobrepeso ou obesidade;
  • histórico familiar de câncer no ducto biliar;
  • tabagismo;
  • diabetes;
  • pancreatite;
  • hepatite B ou C.

2# Evite a exposição a substâncias tóxicas

Pessoas que foram expostas a substâncias radioativas, ou a produtos químicos tóxicos, apresentam maiores chances de desenvolver colangiocarcinoma. Sendo assim, é recomendável evitar o contato com esse tipo de produto, para diminuir o risco de câncer nas vias biliares. Caso você tenha sido exposto a algum componente similar, faça um exame preventivo.

3# Mantenha o peso saudável

Como já foi mencionado, o sobrepeso e a obesidade são fatores de risco para o desenvolvimento de tumores malignos das vias biliares. Diante disso, é recomendável adotar medidas para manter o peso saudável. Isso inclui a prática regular de exercícios físicos, além de adoção de dieta balanceada, rica em fibras, vitaminas, sais minerais e proteínas magras. Carboidratos refinados e gordura saturada devem ser evitados.

4# Previna a cirrose

Para diminuir as chances de colangiocarcinoma, além de outras complicações hepáticas, é necessário tomar precauções efetivas para prevenir a cirrose. Nesse sentido, é fundamental administrar a vacina contra a hepatite B e limitar o consumo alcoólico.

5# Não fume

O tabagismo está relacionado a diversos tipos de câncer no sistema digestivo, inclusive o câncer de fígado e das vias biliares. Cerca de 8% dos casos diagnosticados de colangiocarcinoma têm relação com o hábito de fumar.

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