O carcinoma hepatocelular é um dos mais agressivos tipos de câncer existentes. Desenvolve-se no tecido hepático, nas suas células, que são os hepatócitos.
O carcinoma hepatocelular é consequência da transformação maligna do hepatócito. Assim como todos os tipos de câncer, a identificação dos fatores de risco e o diagnostico precoce são fundamentais para se conseguir os melhores resultados no tratamento deste tumor.
Existem diversos tipos de tratamento para o carcinoma hepatocelular. A escolha do melhor método dependerá do estagio do tumor e das condições clinicas do paciente. A cirurgia do fígado, para retirada do tumor, é o melhor tratamento. Dependendo do tamanho e da localização, pode ser indicado o transplante de fígado para o carcinoma hepatocelular. Outros tratamentos não cirúrgicos incluem a embolização do tumor e o uso de quimioterapia.
O problema é que, apesar de existirem formas de rastreio que levam ao diagnóstico precoce, na maioria dos casos, ele é feito com a doença já em estágio avançado. Nesse caso, a perspectiva de vida é baixa.
Causas, sintomas e prevenção
Um aspecto positivo é que o hepatocarcinoma tem causas bem definidas. Está intimamente ligado à hepatite B e C, pode se desenvolver a partir de casos prolongados de cirrose hepática. O consumo excessivo de álcool é fator de alto risco.
Quanto aos sintomas, eles não aparecem rapidamente. Em estágios mais avançados, o médico pode apalpar uma massa no lado direito superior do abdômen.
Por fim, é possível encontrar sinais de hepatocarcinoma em exames de sangue e imagem. O exame de imagem detecta a massa no lado direito alto do abdômen. No sangue, pode ter alteração de determinadas substâncias muito características desses tumores.
Além dessa massa, os dois sintomas associados ao carcinoma hepatocelular são: dor abdominal e perda de peso. Entretanto esses sintomas, por si só, pouco contribuem para a identificação da doença, já que podem estar associados a outras patologias.
Como, infelizmente, a maior parte dos casos são fatais, o melhor é evitar os fatores de risco, como a hepatite B e a hepatite C. Também é importante evitar fatores de risco para o desenvolvimento de cirrose hepática como, por exemplo, o consumo exagerado de álcool.
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