Os cálculos renais são massas de cristais que aparecem quando o organismo não está hidratado o suficiente, já que a falta de água não permite que os sais se dissolvam. O problema pode se agravar no verão, época em o risco de desidratação é maior. Essas pedras são formadas por sais de diversas substâncias, incluindo cálcio, amônio, fósforo, aminoácidos, ácido úrico e colesterol. Quando surgem no organismo, podem causar uma série de complicações, muitas vezes com a presença de dor intensa.
Apesar do nome, elas podem aparecer também em outros órgãos do trato urinário além dos rins. Existem quatro principais tipos de formação dessas pedras, além de outros extremamente raros. São eles:
- Cálcio: é mais frequente; concentra grande quantidade de cálcio, que pode se unir a outras matérias. Ocorre mais em homens, entre os 20 e 30 anos;
- Ácido úrico: mais raros; concentram muito ácido úrico e muitas vezes estão associados a fatores genéticos, gota ou quimioterapia;
- Cistina: ocorre em pessoas que têm cistinúria, uma doença renal hereditária;
- Estruvita: ocorre principalmente em quem sofre com infecção urinária, especialmente mulheres. Pode bloquear rins, o ureter ou a bexiga.
Causas e sintomas
A maior causa do cálculo renal é a pouca ingestão de água. Existem, entretanto, fatores de risco que aumentam a probabilidade de desenvolvimento desse problema. São eles: histórico familiar, obesidade, dietas com muito sal e sódio, e doenças do trato digestivo ou urinário.
Os sintomas incluem dor intensa e variável nas regiões inferior e lombar do abdômen, náuseas e vômitos; pouco volume de urina, ainda que com vontade; ardência para urinar e sangue na urina.
O tratamento mais simples é beber muita água e tomar analgésicos. Nos casos mais complicados, pode ser necessária a intervenção cirúrgica.
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