Dr. Douglas Bastos

Hernioplastia: como funciona o pós-operatório

Hernioplastia: como funciona o pós-operatório

Após a realização da hernioplastia, é necessário ter alguns cuidados pós-operatórios, com o intuito de evitar que a hérnia volte a aparecer.

A cirurgia não possui grande complexidade, e, na grande maioria dos casos, o paciente pode retornar para casa em até 1 dia. Retornar ao trabalho também está liberado em alguns dias, mesmo que com algumas restrições.

O objetivo da intervenção é garantir a recuperação total do paciente sem grandes transtornos; diferentemente de outras cirurgias mais complexas, há poucas mudanças a serem feitas na rotina.

Saiba agora como funciona o pós-operatório da hernioplastia

Dieta pós-cirurgia

Não é preciso seguir uma dieta especial. O ideal é apostar em alimentos leves e em bastante líquido no 1º dia após deixar o hospital, caso apresente enjoos ou vômitos. Ambos são comuns em pacientes mais sensíveis à medicação e à anestesia. Mas não há com o que se preocupar.

O ideal é comer pequenas porções e beber bastante água. Quem não sentir náuseas ou vontade de vomitar pode arriscar comer um pouco mais, ainda assim, alimentos mais leves são indicados nos primeiros dias.

Cuidados com o corte

O corte é fechado com pontos. No dia em que o paciente deixar o hospital, não é necessário trocar o curativo, mas isso deve ser feito diariamente nos próximos dias, até o retorno ao médico para a retirada de pontos. Alguns curativos especiais podem ficar mais tempo sem serem trocados, desde que mantenham bom aspecto externo.

Deve-se lavar a região com água e sabonete e secá-la bem antes de fazer o novo curativo. Se forem observados sinais de infecção, como vermelhidão ou presença de pus, deve-se retornar ao médico.

Caminhar várias vezes ao dia

Não é recomendado ficar muito tempo sentado ou deitado. É preciso repousar para se recuperar, mas, ainda assim, é indicado caminhar um pouco pela casa.

A pessoa pode se levantar sozinha e fazer atividades rotineiras mais leves, que não exijam carregar peso. É permitido, inclusive, subir escadas. Deve-se levar em conta a dor que se está sentindo ao realizar o movimento e ir com calma, até que o corpo se adapte à volta para a rotina.

Exercícios físicos leves podem ser praticados a partir do 1º mês, desde que não haja necessidade de levantar peso.

Evitar levantar peso

Levantar peso não é indicado para quem está se recuperando da hernioplastia. No 1º mês, o paciente pode erguer no máximo 10 kg. Deve procurar erguer peso apenas após a retirada dos pontos, para evitar que eles se rompam.

Entre o 2º e 3º mês após a realização da cirurgia, é possível levantar até 20 kg de peso. Após esse período, não há mais restrições.

O pós-operatório da hernioplastia é bastante tranquilo, basta que se sigam essas orientações para a recuperação ser completa e garantida.

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Carcinoma Hepatocelular: Sintomas, Causas e tratamento

Carcinoma Hepatocelular: Sintomas, Causas e tratamento

O carcinoma hepatocelular é um dos mais agressivos tipos de câncer existentes. Desenvolve-se no tecido hepático, nas suas células, que são os hepatócitos.

O carcinoma hepatocelular é consequência da transformação maligna do hepatócito. Assim como todos os tipos de câncer, a identificação dos fatores de risco e o diagnostico precoce são fundamentais para se conseguir os melhores resultados no tratamento deste tumor.  

Existem diversos tipos de tratamento para o carcinoma hepatocelular. A escolha do melhor método dependerá do estagio do tumor e das condições clinicas do paciente. A cirurgia do fígado, para retirada do tumor, é o melhor tratamento. Dependendo do tamanho e da localização, pode ser indicado o transplante de fígado para o carcinoma hepatocelular. Outros tratamentos não cirúrgicos incluem a embolização do tumor e o uso de quimioterapia.

O problema é que, apesar de existirem formas de rastreio que levam ao diagnóstico precoce, na maioria dos casos, ele é feito com a doença já em estágio avançado. Nesse caso, a perspectiva de vida é baixa.

Causas, sintomas e prevenção

Um aspecto positivo é que o hepatocarcinoma tem causas bem definidas. Está intimamente ligado à hepatite B e C, pode se desenvolver a partir de casos prolongados de cirrose hepática. O consumo excessivo de álcool é fator de alto risco.

Quanto aos sintomas, eles não aparecem rapidamente. Em estágios mais avançados, o médico pode apalpar uma massa no lado direito superior do abdômen. 

Por fim, é possível encontrar sinais de hepatocarcinoma em exames de sangue e imagem. O exame de imagem detecta a massa no lado direito alto do abdômen. No sangue, pode ter alteração de determinadas substâncias muito características desses tumores.

Além dessa massa, os dois sintomas associados ao carcinoma hepatocelular são: dor abdominal e perda de peso. Entretanto esses sintomas, por si só, pouco contribuem para a identificação da doença, já que podem estar associados a outras patologias.

Como, infelizmente, a maior parte dos casos são fatais, o melhor é evitar os fatores de risco, como a hepatite B e a hepatite C. Também é importante evitar fatores de risco para o desenvolvimento de cirrose hepática como, por exemplo, o consumo exagerado de álcool.

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Entenda quando a cirurgia é indicada para tratar o câncer de vias biliares

Entenda quando a cirurgia é indicada para tratar o câncer de vias biliares

O câncer de vias biliares é um dos tumores mais raros da oncologia. Segundo os pesquisadores, ele representa algo em torno de 3% de todos os cânceres localizados no trato gastrointestinal.

Por esse motivo, quando surge o diagnóstico, é comum surgirem dúvidas a respeito de quais são os tratamentos mais eficazes e seguros disponíveis. Existem diversas abordagens para a doença, que sempre devem ser escolhidas de forma individualizada para cada paciente.

A seguir, descubra quando a cirurgia é o tratamento ideal para o câncer de vias biliares.

Câncer de vias biliares: quando a cirurgia é o melhor caminho

Apesar de bastante raro, esse tipo de câncer possui um alto índice de letalidade. Isso ocorre principalmente quando o diagnóstico é realizado de forma tardia. 

As formas desse câncer podem ser divididas  de acordo com a localização em intra-hepático e extra-hepático. O câncer de vias biliares intra-hepático ocorre quando a sua origem está na via biliar localizada dentro do fígado. Os casos chamados extra-hepático são aqueles que se desenvolvem a partir das vias biliares extra-hepática, o que inclui a vesícula biliar e a parte mais distal, a papila duodenal. 

Muitas vezes o diagnóstico demora a ser feito porque esses cânceres não apresentam sintomas específicos. Pode ocorrer obstrução da drenagem das vias biliares, levando à icterícia (pele amarelada). Outro sintoma é a presença de fezes claras e urina escurecida. O diagnóstico normalmente ocorre após a realização de exames de imagem na presença desses sintomas inespecíficos.

Assim que o diagnóstico é realizado, o tratamento é iniciado levando em consideração o estágio da doença e as condições de saúde do paciente. Quando o diagnóstico identifica a doença localizada e em estágio inicial, a melhor conduta é a cirurgia.

Além da cirurgia, podem ser indicados tratamentos em conjunto, como, por exemplo, a quimioterapia e a radioterapia.  

Em estágios mais avançados, o médico poderá solicitar a drenagem das vias antes de qualquer abordagem. Neste cenário também poderá haver indicação de quimioterapia ou radioterapia. 

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Entenda quando a cirurgia é indicada para tratar o câncer de vesícula

Entenda quando a cirurgia é indicada para tratar o câncer de vesícula

Dentre os mais de 200 tipos de câncer, existe o câncer de vesícula. Assim como todos os tipos da enfermidade, o tratamento consiste em abordagem multidisciplinar e diversas modalidades terapêuticas podem ser utilizadas.  

Vamos entender um pouco mais sobre a cirurgia no câncer de vesícula?

Cirurgia de câncer de vesícula

A operação pode se enquadrar em 2 situações. A primeira é o tratamento curativo, no qual a cirurgia consegue retirar completamente área acometida pelo tumor. Além disso também é são ressecados linfonodos e outras estruturas necessárias para o correto tratamento oncológico. 

Por outro lado há a possibilidade da cirurgia fazer parte de um tratamento paliativo. Nessa situação a cirurgia servirá para aliviar sintomas e oferecer qualidade de vida ao paciente. Por exemplo, se as vias biliares foram obstruídas, a cirurgia pode ajudar a reestabelecer a drenagem de bile e melhora da icterícia e o prurido (coceira). 

Indicações para a operação

Para traçar a melhor estratégia o cirurgião fará exames de sangue e ressonância magnética. Com isso se define se há indicação de cirurgia e se essa será com intuito curativo ou paliativo.  Algumas situações podem ser consideradas:

  • tumor localizado somente na vesícula: a cirurgia vai retirar o órgão e seus canais biliares;
  • tumor acometendo também o fígado: a vesícula biliar fica em íntimo contato com o fígado. Com isso o fígado corre o risco de ser atingido pelo tumor. Nesse caso a operação retira a parte do fígado acometida pela doença, além da vesícula e das vias biliares. As funções do fígado não deixam de ser realizadas por conta da operação;

Como a medicina evoluiu, a cirurgia pro câncer de vesícula poderá ser laparoscópica. Porém, na maioria dos casos a operação é aberta.

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Cólica biliar pode ser sinal de colecistite

Cólica biliar pode ser sinal de colecistite

Cólica biliar é uma dor decorrente da contração da vesícula e está relacionada à formação de cálculos. Normalmente ela surge após as alimentações ricas em gordura e tendem a melhorar com medicação ou até mesmo sozinhas. Entretanto, algumas vezes essa dor pode persistir, mesmo após uso de remédios fortes para dor. Nesta situação podemos estar diante de um quadro de colecistite!

Trata-se de uma manifestação bastante aguda, que surge de modo abrupto, muitas vezes durante a noite. Muitas vezes temos a impressão de ter-se iniciado na região do estômago. 

A dor da inflamação da vesícula costuma se estender à região logo abaixo das costelas, do lado direito, podendo irradiar para o lado oposto e para as costas, causando grande sofrimento. Pode vir acompanhada de outros sintomas, como aumento dos gases intestinais, dores de cabeça, enjoo, vômito, suor, palidez e, às vezes, icterícia.

Os sintomas da colecistite aguda podem ser dramáticos e levam o paciente à internação hospitalar de urgência. O diagnóstico está intimamente ligado à presença da cólica biliar. Isso porque muitos pacientes já tinham cólica biliar ou iniciam o quadro de colecistite com esse sintoma. Para esses últimos, a existência dos cálculos na vesícula é uma condição que, ate então, permanecia assintomático.

Colecistite

Como foi dito, a cólica é decorrente da contração da vesícula que tenta esvaziar a bile mas encontra a resistência dos cálculos biliares. Portanto, esse processo é decorrente do bloqueio do fluxo biliar dentro da vesícula. A bile é uma substância produzida pelo fígado. Trata-se de um líquido amarelado, que tem na composição cerca de 90% de água, colesterol, lecitina e ácidos biliares.

O fluxo dessa substância, que tem como finalidade auxiliar na digestão das gorduras consumidas e metabolizar alguns nutrientes, é feito através dos ductos biliares. Através dos ductos biliares a bile chegará até o intestino, ajudando na digestão dos alimentos. 

Parte da bile é armazenada na vesícula biliar, que o excreta em direção ao intestino após as refeições. Ocorre que a bile pode sofrer transformações, originando a formação de microcristais e, consequentemente, os cálculos biliares. 

É muito comum que, quando o processo digestivo estimula a vesícula a secretar a bile, esses cálculos sejam eliminados. Em outros casos, no entanto, essa pedra continua retida, havendo o risco de suprimir o fluxo dos fluidos em direção ao duodeno. No primeiro caso há um risco aumentado de pancreatite. No segundo, o risco é maior para colecistite aguda ou cólica biliar de grande intensidade.

A colecistite pode acontecer também sem que haja ocorrência de cálculos. Essa condição ainda precisa ser melhor compreendida pela medicina, mas que tem a origem ligada a problemas graves como internação longa no CTI, desnutrição, danos causados por cirurgia de grande porte e queimaduras extensas.

Prevenção e tratamento da cólica biliar

A prevenção consiste em 2 práticas que se aplicam a quase todas as doenças. Logo, ao adotá-las, você estará fazendo uma ação preventiva contra diversas outras doenças.

Trata-se da combinação de exercícios físicos com alimentação correta. Os exercícios físicos evitam o aumento dos níveis de colesterol. A alimentação com poucas gorduras animais e frituras também contribui para a redução do índice de gordura corporal. Ao mesmo tempo, a dieta deve ser rica em nutrientes.

Quando aparecem os sintomas do cálculo na vesícula, como a cólica biliar, isso significa que o fluxo de bile está bloqueado, e há pouco a fazer exceto a cirurgia, chamada colecistectomia, que consiste na remoção da vesícula biliar. 

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Hepatectomia: como funciona o procedimento

Hepatectomia: como funciona o procedimento

A hepatectomia é uma cirurgia que visa à remoção de uma parte do fígado, retirada que pode chegar a até 75% do mesmo (a depender de cada caso). Fígados pouco saudáveis são mais problemáticos. Já em fígados sem condições crônicas, tais como colestases ou cirroses, é possível remover quantidades maiores do órgão. Na sequência, ele começa a se hipertrofiar, e a função que exerce volta ao normal, geralmente, entre 6 e 8 semanas depois da operação.

Neste artigo, trouxemos tudo o que você precisa saber sobre o procedimento cirúrgico. Vamos lá?

Quando a hepatectomia é indicada?

Essa cirurgia é indicada no tratamento de tumores primários que afetam o fígado, além de metástases hepáticas, tais como as oriundas dos tumores carcinoides ou colorretais.

Como funciona o procedimento?

Atualmente, a cirurgia é extremamente segura – e quase sempre realizada por via aberta. Em alguns casos é possível fazer a hepatectomia por vídeo como veremos adiante. 

Depois de realizada a inspeção no fígado (por completo) e em demais órgãos que compõem a cavidade abdominal, a cirurgia é iniciada.

Todos os vasos sanguíneos que entram e saem do fígado são isolados, de modo a proporcionar maior segurança na manipulação do órgão. Na sequência, a parte do fígado comprometida é removida.

Em meio à ressecção hepática, são adotadas práticas de segurança que diminuem a necessidade de hemotransfusão. Apenas para ilustrar, alguns exemplos são: técnicas de hipotensão controlada, exclusão vascular, coagulação com argônio e aspiração ultrassônica.

Finalizado o procedimento cirúrgico, um dreno é instalado nas proximidades da superfície de onde o órgão foi cortado, de modo a monitorar o possível vazamento de bile e sangramentos.

É possível realizar a hepatectomia por vídeo?

Sim. Em alguns casos, a hepatectomia videolaparoscopica pode ser realizada, a depender de 2 fatores: tamanho e localização do nódulo que será removido do órgão.

A cirurgia funciona da mesma maneira, porém por meio de pequenos cortes, realizados na parede do abdômen. São inseridos no interior da cavidade abdominal instrumentos especiais e uma câmera de vídeo, para que seja efetuada a operação.

A ultrassonografia transoperatória também pode ser essencial para que os nódulos sejam identificados corretamente durante o procedimento cirúrgico.

Informações adicionais

O tempo médio de duração de cirurgia é entre 3 e 4 horas, mas é impossível prever o tempo exato, visto que depende das especificidades de cada indivíduo.

O procedimento possui algumas contraindicações, as mais comuns são:

  • doença extra-hepática metastática inoperável;
  • desnutrição em níveis elevados;
  • função hepática ou do sistema cardiopulmonar comprometida.

Como é a recuperação?

Após a cirurgia, o paciente fica 24 a 48 horas na UTI. Isso ocorre para que seja monitorada a função hepática e possíveis sangramentos. Após esse período, o paciente retorna para o quarto e volta a se alimentar pela boca. Antes da alta, o dreno é retirado na maioria dos casos. A função do fígado é estabilizada entre 6 e 8 semanas após a cirurgia.

Agora você já sabe como funciona a hepatectomia, assim como algumas indicações e outras características do procedimento.

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Hepatectomia: como é o pós-operatório

Hepatectomia: como é o pós-operatório

A hepatectomia é a cirurgia para a remoção de uma parte do fígado. O procedimento é recomendado a pacientes diagnosticados com tumor primário e àqueles com metástase hepática, originadas de outros tumores. Realizada em centro cirúrgico bem estruturado, a hepatectomia é uma operação considerada segura. 

A cirurgia do fígado pode ser realizada pelo método convencional ou por videolaparoscopia. Na hepatectomia convencional ou por via aberta, o cirurgião faz uma incisão transversal na área superior do abdômen para alcançar a parte do fígado a ser operada. O corte acompanha o arco das costelas.

A hepatectomia laparoscópica é um procedimento menos invasivo porque, ao invés de cortes, o cirurgião só precisa fazer pequenos furos para introduzir os instrumentos cirúrgicos. Com isso, o processo de recuperação é mais rápido e menos doloroso. Porém, a hepatectomia videolaparoscópica não é indicada para todos os casos. Tudo depende da localização do tumor.

O procedimento é guiado pelo aparelho de ultrassonografia. Pode ocorrer de o médico, durante a cirurgia, localizar outros nódulos que não foram identificados através da ressonância magnética ou tomografia computadorizada prévias.

Pós-operatório da hepatectomia

A hepatectomia é um procedimento seguro, mas muito delicado, pois o fígado é um órgão repleto de vasos sanguíneos. A habilidade do médico é crucial para evitar a hemorragia e vazamento de bile durante e após a operação. Em média, a cirurgia é concluída em até quatro horas.

As principais complicações da hepatectomia são: hemorragia, vazamento de bile, insuficiência hepática, trombose venosa profunda, tromboembolismo pulmonar, pneumonia e infecção.

Ao sair do centro cirúrgico, o paciente permanece na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) por um ou dois dias. Esse prazo é necessário para avaliar as funções hepáticas, após a cirurgia. Se não houver intercorrência grave durante e logo após a cirurgia, o paciente deverá permanecer internado por uma semana.

A maior parte dos pacientes começam a se alimentar por via oral um dia depois da hepatectomia. É essencial seguir as recomendações médicas com relação à dieta, repouso e consultas. O paciente não deve fazer esforço físico enquanto não receber alta médica.

Nem todos os pacientes são elegíveis à hepatectomia. Se, além do câncer, o paciente tem cirrose, a operação só será realizada se o tumor for muito pequeno, devido ao risco de o fígado não conseguir retomar as principais funções. 

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Nódulo hepático: diagnóstico e tratamento

Nódulo hepático: diagnóstico e tratamento

É muito comum que os tecidos e órgãos do corpo humano desenvolvam alguns tipos de problemas ao longo da vida. Na superfície desses tecidos ou órgãos, é possível que surjam massas que podem ser malignas ou benignas. Quando a área do corpo atingida é o fígado, é frequente aparecer um nódulo que é chamado de nódulo hepático.

O nódulo hepático possui diversas origens e características. Ele pode ser o indício de algum problema de saúde ou pode não representar nenhum perigo. Em alguns casos, eles aparecem de maneira isolada, como se fossem uma lesão única. Porém, em outras situações, mais graves, os nódulos se espalham por todo o órgão. Dessa forma, é importante que o nódulo hepático seja avaliado por um especialista.

Qual a causa do seu surgimento?

O nódulo hepático é considerado uma anomalia, muitas vezes encontrada em exames de rotina. Por isso a massa só é identificada após a realização de exames de imagem como, por exemplo, o ultrassom de abdome. Para o diagnóstico avançado do nódulo hepático são realizados exames de sangue e ressonância magnética. Isso permitirá o especialista a determinar a origem e localização do nódulo, além de definir  a melhor forma de tratamento para o caso.

Nem sempre o nódulo hepático é primário do fígado. É muito comum que tenha sua origem em outros órgãos do corpo e tenha se alastrado até o fígado.  Além disso, alguns hábitos ruins que adquirimos no cotidiano podem contribuir para o surgimento do nódulo hepático, como ingerir bebidas alcoólicas em excesso, a falta da prática de exercícios físicos regularmente e também a má alimentação.

Conheça o tratamento

Quando o paciente está com um nódulo benigno, é muito comum que ele não sinta nenhum tipo de sintoma ou efeito colateral causado pelo problema. Porém, é importante sempre acompanhar e ficar atento ao tamanho do nódulo. Em algumas situações, esse aumento pode causar dores na área do abdômen e das costas.

No caso do nódulo maligno, é mais comum que o paciente apresente alguns sintomas, como a perda rápida de peso, a perda da vontade de comer e febre constante. Nessas situações, é provável que os sintomas estejam indicando um tumor no fígado ou uma metástase hepática.

Na maioria dos casos, o tratamento para o nódulo hepático maligno é feito por um procedimento cirúrgico. Porém, para que isso seja confirmado, o médico deve realizar todos os exames necessários para identificar o problema, sua gravidade e ter a convicção de que a cirurgia realmente é o passo que deve ser dado para o tratamento desse problema.

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Acesso venoso central: o que é e quando é realizado

Acesso venoso central: o que é e quando é realizado

O Acesso Venoso Central é um procedimento médico delicado recomendado para a medicação de remédios que não podem ser ingeridos ou inseridos convencionalmente na veia. Normalmente é indicado em cirurgias de grande porte ou naqueles pacientes mais graves, internados em unidades de terapia intensiva. Além da melhor administração de medicamentos, o acesso venoso central também permite uma melhor monitorização do paciente, o que permite melhor segurança e qualidade do tratamento.

O que é?

Para o tratamento de determinadas doenças, o corpo necessita de medicamentos que não conseguem ser administrados pela boca ou pela veia de modo convencional. Por isso, o indivíduo precisa ter esses fármacos inseridos em seu organismo diretamente nas veias centrais. Isso acontece por meio de cateteres de calibre grosso que vão introduzir o medicamento no pescoço, pouco acima do tórax pela veia jugular interna. Pode ainda ser pela veia femoral, agindo na virilha ou na veia subclávia, abaixo da clavícula. No caso de uma cirurgia de grande porte, essa introdução é realizada com o paciente já anestesiado.   

Quando realizar?

Os médicos especialistas optam pelo Acesso Venoso Central se verificadas algumas dificuldades nos procedimentos convencionais, como a administração de remédios com soluções irritantes ou concentradas. Outro motivo frequente é a inacessibilidade de veias periféricas, comum em pacientes com doenças crônica. Em alguns casos, o acesso venoso central é requerido para Nutrição Parenteral, isso é, quando o indivíduo necessita receber a dieta direto na veia. Também é realizado para hemodiálise, quimioterapia, inclusão de marca-passo temporário e monitoramento hemodinâmico.

Riscos do Acesso Venoso Central

O método é aparentemente simples. Mas ele precisa ser realizado por médicos capacitados e experientes. Como todo procedimento, ele não é isento de riscos e complicações.  Um dos principais riscos é a criação de coágulos, trazendo problemas de trombose à pessoa. A presença do cateter pode também ser sítio de infecções. As complicações variam de acordo com a região onde o acesso venoso central é aplicado. Um estudo de 2015 publicado pela revista New England Journal of Medicine indica que o cateter inserido pela veia subclávica apresenta menos riscos de infecção da corrente sanguínea e de eventos trombóticos.

Cuidados médicos

Esse processo deve ser realizado por médicos com vasta experiência. O conhecimento prático e teórico aqui é indispensável para o manuseio dos equipamentos utilizados no procedimento. É importante que não só o profissional médico seja cauteloso, mas toda a equipe de enfermagem, pois qualquer que seja o descuido, pode acarretar em consequências graves no paciente. Na realização do acesso venoso central, é preciso estar atento a possíveis infecções do cateter, tendo que ser trocado dependendo do estado clínico do paciente. Os curativos devem ser substituídos periodicamente. Para que se reduza a incidência de tromboses, inflamações, secreções ou febre será preciso uma estratégia multiprofissional de cuidados ao paciente.

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Cirurgia minimamente invasiva: o que é e quais são seus benefícios

Cirurgia minimamente invasiva: o que é e quais são seus benefícios

A maioria das pessoas tem medo de realizar cirurgias em qualquer região do corpo. Esse medo se justifica pelos grandes cortes, dores e cicatrizes que esses procedimentos cirúrgicos podem causar. Porém, com o avanço da medicina, diversos métodos pouco invasivos estão sendo desenvolvidos e aperfeiçoados, para evitar os grandes cortes e os longos tempos de recuperação após a realização de procedimentos cirúrgicos. Esses métodos são chamados de cirurgia minimamente invasiva.  

Uma cirurgia minimamente invasiva tem como principal objetivo resolver o problema de saúde em questão sem agredir o organismo do paciente, trabalhando para preservar a anatomia da melhor maneira possível. Porém, esse tipo de procedimento só é realizado quando realmente for considerado eficiente para tratar a doença. Afinal, de nada adianta o método deixar uma cicatriz pequena se o problema de saúde não for tratado da maneira correta. Mas quais são as principais vantagens de se realizar uma cirurgia minimamente invasiva?

Ao realizar esse tipo de procedimento, o paciente diminui o tempo de recuperação após a operação. Além disso, as chances de complicações diminuem, a cicatriz cirúrgica é reduzida consideravelmente e as dores sentidas depois da cirurgia também são reduzidas. Porém, apesar de parecer a opção ideal para todo mundo, nem sempre o procedimento minimamente invasivo será a solução do seu problema. Por isso, somente um especialista poderá afirmar se a opção por esse método tratará a doença em questão da melhor maneira possível e aumentará as chances de cura do paciente. Em algumas situações, as cirurgias convencionais ainda podem ser a melhor solução para determinados casos.

Aplicações da cirurgia minimamente invasiva

Cada dia mais, as cirurgias minimamente invasivas estão sendo utilizadas para tratar doenças gastroesofágicas, no figado, vias biliares, pâncreas e intestino. Diversos procedimentos pouco invasivos já foram desenvolvidos e aperfeiçoados para trazer melhores resultados para pacientes que sofrem com problemas nesses órgãos.

Com o uso de uma avançada tecnologia, a laparoscopia faz pequenos furos na parede abdominal para tratar o paciente, diminuindo os riscos de infecção e reduzindo o tempo de recuperação após o procedimento. Com essa técnica, é possível acessar e tratar os principais órgãos do abdome de forma eficaz e segura. Além disso, a cirurgia minimamente invasiva traz mais conforto e segurança para os pacientes que realizam esse tipo de procedimento.

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