Dr. Douglas Bastos

Pancreatite aguda: saiba tudo sobre a doença

Pancreatite aguda: saiba tudo sobre a doença

A pancreatite aguda consiste em uma inflamação que afeta o pâncreas repentinamente. É normal que ela dure apenas alguns dias, mas os sintomas que apresenta são expressivos – exigindo internação e cuidados médicos em grande parte das manifestações.

A seguir, confira as causas, sintomas e tratamentos da doença.

O que leva à doença?

A pancreatite acontece quando as enzimas pancreáticas digestivas são ativadas dentro do próprio órgão, gerando alguns danos.

Na digestão correta, essas enzimas, ainda desativadas, movem-se pelos ductos pancreáticos até o intestino delgado, onde finalmente são ativadas para auxiliar no processo digestivo.

Quanto ativadas no pâncreas, as enzimas irritam as células do órgão, o que leva à inflamação e a alguns sintomas que veremos na sequência.

Vale aqui lembrar que a pancreatite aguda ocorre quando a inflamação acontece do nada, levando alguns dias até que o organismo volte ao funcionamento normal.

São algumas as causas associadas à condição:

  • cirurgias ou lesões na região abdominal;
  • cálculo biliar;
  • complicações de fibrose cística;
  • distúrbios do colesterol;
  • infecções causadas por vírus, como pneumonia e caxumba;
  • doenças autoimunes;
  • hiperparatireoidismo;
  • outras.

Estima-se ainda que essa inflamação tenha relação com alguns fatores de risco, como consumo excessivo de bebidas alcoólicas, fumo, histórico na família e uso de determinados medicamentos.

Quais são os sintomas da condição?

Os sinais da inflamação no pâncreas variam bastante de paciente para paciente. Mas, de modo geral, o sintoma mais comum entre todos é a dor na região superior do abdome, a qual, ao longo dos dias, vai se tornando constante, mais forte e, consequentemente, mais incômoda.

A dor aguda também pode:

  • piorar alguns minutos depois de a pessoa beber ou comer (quando o processo digestivo se inicia). A dor é ainda mais expressiva quando os alimentos consumidos são muito gordurosos;
  • irradiar para a coluna vertebral;
  • piorar quando o paciente se deita de costas.

Outros sintomas que também podem estar associados são: náuseas, vômitos, gases, soluço, inchaço ou sensibilidade no abdômen, indigestão, pele amarelada, surgimento de lesões na pele e alteração na tonalidade das fezes (para um tom parecido com argila).

Há tratamento? Quais são os métodos?

Essa inflamação gera dores muito fortes, motivo pelo qual quase sempre exige a hospitalização do indivíduo. Porém, assim que é controlada, os médicos costumam investigar uma possível causa atrelada, para tratá-la simultaneamente.

O tratamento geralmente envolve a ingestão de determinados medicamentos, como analgésicos para a diminuição da dor. Durante o tratamento, é comum que a alimentação pela boca seja interrompida, de modo a diminuir ao máximo a atividade pancreática.

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Gastrite nervosa: sintomas, causas e tratamento

Gastrite nervosa: sintomas, causas e tratamento

A correria do dia a dia, com família, casa, trabalho e outros compromissos fazem com que 24 horas diárias não sejam o suficiente para termos um tempinho de folga. Associado a isso, muitas vezes sacrificamos as nossas refeições – trocadas por alimentos de rápido preparo e, na maioria dos casos, pouco saudáveis. O hábito pode acabar levando ao surgimento de crises de gastrite nervosa. A seguir, neste artigo, conheça mais sobre a condição – assim como os sintomas, as causas e os tratamentos dela.

O que é gastrite nervosa?

É algo muito comum na rotina de jovens e adultos ativos. Ela afeta especialmente o público feminino. Depressão, ansiedade e correria do dia a dia são alguns fatores de risco que costumam resultar na condição (veremos mais a seguir).

Quais são as causas?

Basicamente, a gastrite nervosa ocorre por questões que afetam o emocional do paciente, tais como nervosismo, estresse, depressão e ansiedade.

Por isso, é muito comum que o paciente chegue ao consultório com sintomas similares à gastrite, com destaque para a dor estomacal. Porém, ao efetuar os exames para comprovar a condição… Nada. Nesses casos, a gastrite nervosa é diagnosticada.

Sintomas da condição

Ela é uma condição silenciosa, que só se manifesta quando o indivíduo está tenso, estressado, ansioso, irritado ou tudo isso junto.

Os sintomas mais expressivos são queimação ao engolir, com a sensação de que há uma bola que desce e sobe pelo canal da garganta, além de saciedade e enjoos.

Outros sinais desse problema são:

  • dores estomacais ou concentradas no abdômen. Em alguns casos, pode provocar a sensação de agulhadas ou pontadas;
  • problemas para digerir;
  • azia;
  • vômito, enjoos e queda no apetite;
  • arrotos e gases frequentes;
  • saciedade constante, mesmo antes de finalizar as refeições.

Tratamentos

A alteração em questão é uma condição desencadeada apenas quando os fatores emocionais estão desequilibrados, causando reação no organismo. Sendo assim, é um distúrbio que pode ser curado.

A adoção de uma alimentação equilibrada é o 1º passo do tratamento e que se reflete na diminuição dos sintomas. Medicamentos calmantes e antiácidos também podem ajudar nesse sentido.

Outros cuidados que também devem ser atrelados ao tratamento são:

  • não tomar líquido em meio às refeições;
  • evitar o consumo de alimentos pesados, tais como massas folhadas, frituras, gorduras, café e chocolate;
  • não ficar muito tempo de jejum;
  • evitar o fumo;
  • e, principalmente (e à medida do possível), controlar as emoções, grandes desencadeadores das crises de gastrite nervosa.

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Quais os exames para avaliação do pâncreas?

Quais os exames para avaliação do pâncreas?

Quanto mais alerta se tiver, mais fácil de se identificar o problema. Esse conselho se encaixa perfeitamente para todos os problemas do nosso corpo, inclusive o pâncreas. Um órgão que nem sempre recebe a devida importância, é o responsável por produzir enzimas para facilitar a digestão dos alimentos. O pâncreas ainda influencia na produção de insulina, glucagon e somatostatina, hormônios indispensáveis ao organismo. Somente alguns exames são capazes de avaliar a condição atual do órgão.

Esses exames são simples e proporcionam a avaliação tanto da função do órgão como também da consistência dele e o contato com alguma anomalia.

Exames do pâncreas: quais são?

Lipase

É o principal exame específico para o órgão. Ele detecta a pancreatite, perigosa inflamação do pâncreas. Feita através de coleta de sangue, a lipase consiste em verificar a concentração das enzimas produzidas pelo órgão.  

Ecoendoscopia alta

É um exame de imagem que se concentra em verificar a forma e tamanho do pâncreas assim como os canais pancreáticos. É um exame de ultrassom feito por dentro do estômago, com um aparelho de endoscopia específico.  Assim como na endoscopia, o endoscópio é introduzido pela boca, com o paciente sedado, e o médico avalia o pâncreas.

Ressonância

A ressonância também pode ser usada para analisar o pâncreas, especialmente para casos de câncer. Mesmo que o órgão esteja saudável, o exame confere a proporção da glândula, se há alguma anomalia nela ou outros detalhes não tão comuns e que prejudicam o exercício das funções.

Outros tipos de exame também podem ser feitos dependendo da situação. Como rotina, para diagnosticar doenças ou como parte de um tratamento. O importante é fazê-los para prevenir que algum mal apareça e que alguma situação deixe de ser tratada devidamente.  

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Cuidados no pré-operatório da cirurgia na cirrose hepática

Cuidados no pré-operatório da cirurgia na cirrose hepática

A cirrose hepática é uma condição aonde a função do fígado vai se deteriorando com o tempo.Quando um paciente apresenta as funções hepáticas bastante reduzidas, uma cirurgia pode ser fatal. Dessa forma, é necessário que o médico proceda com alguns cuidados no pré-operatório, a fim de detectar possíveis impedimentos ou preparar melhor o paciente com cirrose hepática antes de uma cirurgia.

Assim, para que a cirurgia aqui tratada tenha uma preparação adequada, primeiramente o médico avaliará o agravamento da cirrose, a natureza dela, complicações e o procedimento que será feito no paciente.

Ou seja, o profissional analisa o histórico médico e o exame físico do paciente. Com essas informações iniciais, são fornecidas pistas importantes sobre a atual situação da função do fígado do paciente. Também é importante identificar a natureza da cirrose.

É importante a classificação da função hepática de rotina pois, dessa forma, em caso de piora aguda, a equipe poderá ter um comparativo em relação ao pré-operatório. Para essa classificação podem ser usados os escore MELD e CHILD. Também é fundamental avaliar o porte da cirurgia que será realizada. Não é preciso dizer que apenas as cirurgias estritamente necessárias devem ser realizadas no paciente com cirrose hepática.

Os cuidados devem ser redobrados para evitar quadros como sangramentos por varizes de esôfago. Outras complicações como a encefalopatia, peritonite bacteriana, disfunção pulmonar e renal e ascite também devem ser evitadas.

Por isso, pacientes com quadro de cirrose hepática devem procurar uma equipe experiente para o tratamento. Além de cirurgião treinado, deve haver acompanhamento pré e pós operatório por um clinico experiente. Se possível a cirurgia deve ser realizada em hospital habituado com o atendimento à pacientes com cirrose hepática. 

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Câncer primário x câncer metastático: qual a diferença?

Câncer primário x câncer metastático: qual a diferença?

Antes de falarmos sobre a diferença entre câncer primário e câncer metastático, vamos tentar entender como é o processo que deflagra a doença.

As nossas células podem sofrer mutações genéticas, o que pode levá-las a receber instruções distorcidas, levando-as a uma reprodução anormal e disfuncional. Quando essas mudanças ocorrem a célula perde o controle na sua reprodução e diferenciação e se  transforma em uma célula maligna ou cancerosa. Essas células se multiplicam de forma descontrolada, se tornando agressivas. É o acúmulo dessas células em tecidos e órgãos que caracteriza a formação das neoplasias malignas.

Câncer primário e câncer metastático

O câncer primário ocorre quando todo o processo descrito se inicia no órgão afetado. Por exemplo, o câncer do esôfago teve início no próprio esôfago. Porém se a doença se espalhar para outro órgão, ele passa a ser o câncer metastático (de esôfago).

A metástase ocorre quando as células do tumor primário se espalham para outros órgãos. Em geral, cada tipo de tumor tem os órgãos onde são mais comuns de surgirem metástases. Nos órgãos atingidos posteriormente, as células malignas apresentam características análogas àquelas do tumor originário. Consequentemente, elas são diferentes das células existentes no órgão atingido pela metástase. Essa característica pode ajudar no próprio diagnóstico, uma vez que pode ser feita uma biopsia do tumor para investigar se ele é primário ou metastático.

A relação entre o tumor primário e o metastático é de causa e efeito. O segundo só ocorre se tiver origem no primeiro. O diagnóstico da metástase pode, inclusive, ajudar no diagnóstico do câncer primário conforme falamos anteriormente.

Há um componente hereditário encontrado em alguns tipos de tumores. Entretanto a maior parte dos tumores são provenientes da ação de elementos externos. Evitar fatores de risco, como tabagismo, alcoolismo, medicamentos, radiação solar e, principalmente, hábitos alimentares ruins (alimentos processados) é uma boa forma de diminuir os riscos.

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4 sintomas do aumento do baço

4 sintomas do aumento do baço

O baço faz parte do sistema linfático do corpo humano, que mantém no organismo apenas as células saudáveis do sangue, e tem aspecto esponjoso. Pode haver, no entanto, o aumento do baço, conhecido como esplenomegalia, que ocorre quando órgão fica bem maior do que a forma normal, que é de até 11 centímetros, com peso médio de 150 gramas.

O aumento de volume do baço é potencialmente perigoso, pois pode acarretar ou ser causa de problemas hematológicos. Dessa forma, em alguns casos desse quadro, a solução pode ser a retirada cirúrgica desse órgão.

Quando ocorre o aumento do baço, geralmente não são sentidas dores fortes na região onde ele se encontra. Os sintomas desse quadro bastante leves, devendo-se prestar muita atenção a qualquer pequena alteração que possa indicar o problema.

Confira a seguir alguns dos principais sintomas do aumento do baço

1- Soluços

O quadro pode causar a compressão de outros órgãos, que, embora não seja dolorosa, pode provocar efeitos no corpo. Um desses efeitos, e também o mais frequente, é o soluço.

2- Dificuldade de alimentação

Outro sintoma que pode muitas vezes passar despercebido é a dificuldade para se alimentar corretamente. Especialmente com refeições muito grandes, pois esse aumento de volume do baço torna mais difícil a ingestão de grandes quantidades de comida. Isso dá a sensação de saciedade mais rapidamente, após a ingestão de poucas quantidades de alimentos.

3- Aumento do volume abdominal

Sintoma um pouco mais característico do quadro é o consequente aumento do volume abdominal. A região abdominal fica com um aspecto um pouco mais inchado, devido ao maior volume adquirido pelo órgão.

4- Dor no hipocôndrio esquerdo

O baço fica localizado na região superior do abdômen, conhecida também como hipocôndrio, estando ao lado esquerdo do corpo. Essa região pode ficar dolorida como consequência do aumento de volume do órgão, fazendo com que se sinta um desconforto, mesmo sendo a esplenomegalia um processo que geralmente não cause dor.

Outros sintomas possíveis

Além dos sintomas citados, a esplenomegalia, ou o aumento do volume do baço, pode ainda ocasionar o surgimento de outros sinais pontuais, como febre, palidez ou alguns hematomas, especialmente na região do hipocôndrio esquerdo ou em casos de inchaços. Esses sintomas, combinados com os demais, podem indicar um caso de aumento do baço, devendo ser consultado um médico o mais rápido possível.

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Como é a avaliação de icterícia

Como é a avaliação de icterícia

Quando há um acúmulo grande de bilirrubina no sangue, com também acúmulo nas membranas mucosas, na escalera e na pele, há o surgimento da icterícia. Conhecida popularmente como “amarelão”, o que caracteriza essa doença é a aparência amarelada da pele, e dos olhos. Nesse contexto, a urina pode ficar escura, “cor de coca-cola”, e as fezes esbranquiçadas. 

Quando a bilirrubina ultrapassa um limite de 3 mg/dL no sangue, é comum que haja o surgimento desses sinais. O que desencadeia a icterícia é algo muitas vezes difícil de distinguir. Um histórico completo do paciente poderá ajudar a detectar as causas da doença mais facilmente.

Algumas causas da icterícia

Hepatite viral

Hepatites virais, como A, B, C, D e E, podem causar o quadro. Com a melhora na higiene e também na imunização do corpo contra as hepatites, por meio de vacinação, há a facilidade de se reduzirem os riscos do problema.

A hepatite B, cujo vírus pode causar hepatite aguda, pode ser um fator a mais no “amarelão”. Já o vírus da hepatite C pode desencadear o quadro tratado neste artigo e também se relaciona mais à cirrose, uma vez que se torna crônica a infecção pelo vírus.  

Hepatite por medicamento

A icterícia também pode ser ocasionada por uma hepatite induzida por remédios. Isso ocorre em até 1,5% dos casos de paciente com disfunção hepática, com uma taxa de mortalidade em torno de 10%.

Doença inflamatória intestinal e colangite esclerosante

Em torno de 3% a 6% dos pacientes que têm colite ulcerativa e 1,2% dos pacientes com doença de Crohn são possíveis desenvolvedores de uma colangite esclerosante. Essa doença é caracterizada pelo estreitamento e pela dilatação do canal biliar.

Causas malignas

Outra causa da icterícia também pode ser qualquer malignidade, tal como um câncer de pâncreas ou um carcinoma hepatocelular. O colangiocarcinoma também está entre os tumores malignos que podem causar icterícia. 

Causas benignas

Diversas doenças benignas podem ser causa de icterícia. São exemplos desse grupo de causas a anemia falciforme e a coledocolitíase.

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6 fatores de risco para o colangiocarcinoma

6 fatores de risco para o colangiocarcinoma

Os primeiros registros de colangiocarcinoma foram em 1889, quando 18 casos foram descritos por um médico da época. Esse tipo de câncer atinge as vias biliares, que nada mais são que as estruturas que trabalham na drenagem da bile do nosso fígado ao intestino delgado. 

Apesar de ser considerado muito raro por especialistas na área, tendo uma incidência de apenas 2 casos entre 100 mil a cada ano, o colangiocarcinoma é extremamente agressivo e, quando não tratado correta e precocemente, pode trazer sérios riscos para a vida do paciente.

O diagnóstico precoce desse tumor pode fazer a diferença na eficácia do tratamento do problema. Porém, a identificação do quadro ainda é um grande desafio para os médicos. As características da doença exigem uma abordagem multidisciplinar e envolve análises laboratoriais e clínicas, exames endoscópicos e estudos radiológicos..

Todos esses métodos, além de garantir o diagnóstico correto, também possuem um papel importante para o tratamento. Os melhores resultados são obtidos com a ressecção cirúrgica.

Porém, em algumas situações, é possível que a ressecção cirúrgica do colangiocarcinoma não seja possível. Nessas situações, um tratamento paliativo é recomendado para ajudar a melhorar a qualidade de vida do indivíduo. Nesses casos pode ser indicada uma drenagem biliar. A drenagem das vias biliares pode ser feita por meio de um procedimento cirúrgico ou via endoscópica, opção menos invasiva e que causa menos desconforto ao paciente.

Sintomas e fatores de risco para o colangiocarcinoma

O surgimento da icterícia é o principal sintoma apresentado por pacientes que sofrem com esse câncer das vias biliares. Esse sintoma, que está presente em mais de 90% dos casos da doença, acaba causando o amarelamento da pele, dos olhos e das membranas mucosas.

Mas esse não é o único sintoma relatado por pessoas que sofrem com esse tipo de câncer. É muito comum que essa doença cause a perda rápida de peso, dor na região do abdômen e também muita coceira. 

O colangiocarcinoma é responsável por mais de 5% dos tumores primários que aparecem na região do fígado e atinge mais pessoas do sexo masculino. Quando o assunto é idade, a faixa etária que apresenta mais risco para o desenvolvimento da doença são pessoas com mais de 60 anos.

Os tumores causados por essa doença podem ser extra-hepáticos, hilares ou intra-hepáticos, e várias situações contribuem para o surgimento deles. Conheça agora os 6 principais fatores de risco para o colangiocarcinoma:

  1. pacientes com cirrose;
  2. colangite esclerosante primária;
  3. presença de agente de contraste radiológico;
  4. pacientes com hepatite C;
  5. presença de cisto de colédoco;
  6. presença de algumas toxinas.

As chances de cura do colangiocarcinoma aumentam quando o diagnóstico precoce da doença é realizado. Por isso, consulte um médico de forma regular. Não ignore sintomas como dores persistentes, perda de peso sem motivo e suspeita de pele amarelada.

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Colangiocarcinoma: principais sintomas e tratamentos

Colangiocarcinoma: principais sintomas e tratamentos

O colangiocarcinoma é um tipo de câncer que acomete o fígado, mais especificamente os ductos biliares. 

A doença pode apresentar sintomas ou ser assintomática até que chegue a um estágio mais avançado. Isso ocorre na dependência da localização deste tumor. O colangiocarcinoma, é considerado bastante agressivo – no entanto, raro. É observado mais frequentemente em pessoas com mais de 60 anos.

De acordo com a localização pode ser intra-hepático ou extra-hepático. Também pode ser classificado como central ou periférico.

Ainda não há estudos que comprovem quais são as causas específicas do câncer do ducto biliar. De qualquer forma, vacinar-se contra a hepatite, reduzir o consumo de álcool, parar de fumar e buscar manter o peso ideal podem ser formas de evitar o aparecimento da doença.

Conheça agora quais são os principais sintomas dessa patologia e como é feito o tratamento dela.

Sintomas do colangiocarcinoma

Os sintomas mais comuns observados em pacientes diagnosticados posteriormente com esse tipo de câncer são:

  • dor abdominal;
  • inchaço na barriga;
  • perda de peso sem motivo;
  • redução do apetite;
  • fraqueza;
  • cansaço.

Na maioria dos casos, não há nenhum sintoma mais expressivo que chame a atenção logo no estágio inicial da doença. Perda de peso, redução de apetite, fraqueza e cansaço podem ser relacionados a outros problemas, assim como a dor e o inchaço na região da barriga.

Quando a doença atinge um estágio mais avançado – ou quando está localizada na junção dos ductos hepáticos –, são observados três sintomas que apontam a suspeita do diagnóstico:

  • fezes com coloração que lembra barro;
  • urina bastante escura e densa
  • pele e branco dos olhos com cor amarelada (icterícia).

Tratamento do câncer dos ductos biliares

O câncer do ducto biliar só possui tratamento curativo enquanto a doença ainda não se espalhou. Nesse caso, é feita uma cirurgia para remover o tumor.

Poucos são os casos em que esse tipo de câncer é diagnosticado logo no começo e permite que apenas a cirurgia resolva o problema. Afinal, na maioria dos casos, os sintomas mais expressivos aparecem quando a doença já se espalhou e atingiu outras partes do fígado ou do corpo.

Quando diagnosticado tardiamente, o tratamento é feito com o intuito de amenizar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente com câncer. Nesses casos, quimioterapia e radioterapia são recomendadas. A cirurgia dos ductos biliares também pode ser feita para o alívio dos sintomas. Apesar disso, o tratamento não visa a cura do colangiocarcinoma, mas, sim, proporcionar qualidade de vida ao paciente.

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Exames pré-operatórios para cirurgia de refluxo gastroesofágico

Exames pré-operatórios para cirurgia de refluxo gastroesofágico

Assim como qualquer outra cirurgia, o procedimento realizado para correção do refluxo gastresofágico também exige que sejam feitos alguns exames antes do procedimento.

O objetivo disso é que o paciente vá para a operação o mais preparado possível, de forma que seu médico tenha conhecimento de problemas que possam influenciar na cirurgia.

O tratamento cirúrgico é uma opção para aliviar os sintomas. No entanto, é indicado apenas em casos que, após outras opções de tratamento, não houve mudanças significativas nos sintomas.

Dentre os principais exames pré-operatórios que podem ser solicitados estão:

Exames gerais

São exigências gerais e estão ligados ao momento da cirurgia, a como se comporta o coração e como o paciente pode vir a reagir à anestesia. No caso, se referem a:

1. Hemograma;
2. Coagulograma;
3. Glicemia em jejum;
4. Ureia e creatinina;
5. Raio-x do tórax;
6. Eletrocardiograma;
7. Exame comum de urina (em alguns casos).

Exames específicos

Além dos exames gerais, são pedidos também alguns exames específicos, que têm por objetivo verificar as consequências que o refluxo tenha causado, fazer uma relação entre o problema e seus sintomas e analisar se existe outra doença que tenha causado o problema.

Esses exames envolvem:

1. Endoscopia digestiva

Seu principal objetivo é ver, através de uma pequena câmera, como se encontra o sistema digestivo, desde o esôfago até o estomago e o duodeno. É a partir desse procedimento que é possível avaliar os danos causados pelo refluxo e também descobrir se há alguma outra doença causando o problema. Dependendo do que for encontrado durante o exame, podem ser feitas também biopsias.

2. Manometria do esôfago

Esse exame serve para observar como estão as contrações do esôfago. Isso porque é através desse movimento que o alimento chega até o estomago. O objetivo da manometria é verificar se os músculos do esôfago estão trabalhando em conjunto. É solicitado com o objetivo de eliminar qualquer outra doença do esôfago que esteja causando o refluxo como um problema secundário.

3. pHmetria do esôfago

O exame tem como principal objetivo verificar se o refluxo é ácido ou não e irá registrar todos os episódios de refluxo ácido que o paciente apresentar. A ideia é entender se o ácido estomacal é realmente o responsável pelos sintomas do problema.

Agora você já sabe quais são os principais exames solicitados antes da cirurgia de refluxo gastroesofágico e o motivo pelo qual são importantes para a realização do procedimento.

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