Dr. Douglas Bastos

Úlcera duodenal: sintomas e tratamento

Úlcera duodenal: sintomas e tratamento

A úlcera duodenal, como o próprio nome sugere, é uma pequena ferida que se desenvolve no duodeno, pequena porção do intestino ligada diretamente ao estômago. Entre outras funções, o duodeno desempenha o importante papel de receber alimentos parcialmente digeridos e dar continuidade ao processo digestivo.

Quando uma úlcera acomete o duodeno, é possível perceber fisicamente seus efeitos desagradáveis, sobretudo se a pessoa foi infectada previamente pela bactéria H. Pylori. Se isso ocorre, a mucosa estomacal fica desprotegida e pode haver inflamação na parede do duodeno.

Existe tratamento para a úlcera duodenal. Leia o artigo completo, descubra quais são os sinais de alerta e conheça possíveis tratamentos para corrigir o problema e amenizar os sintomas de úlcera duodenal.

Como surge

O problema se origina na ação do ácido gástrico sobre a parede do intestino e do estômago. A proteção natural desses dois órgãos pode diminuir devido a múltiplos fatores, incluindo infecções, efeito de medicamentos anti-inflamatórios, estresse e alcoolismo.

Principais sintomas

Os sintomas mais frequentes de úlcera no duodeno são dor constante no abdômen, perda de peso, dificuldade de digerir alimentos gordurosos, sensação de inchaço ou vazio no estômago, incapacidade de beber muito líquido, desconforto abdominal, queimação na garganta, náuseas e vômitos que pioram significativamente depois das refeições ou quando o indivíduo permanece por longos períodos em jejum.

Por que procurar auxílio médico

Embora a úlcera no duodeno não apresente gravidade, na maioria dos casos, é importante ficar atento a qualquer indício de problema. Muitas vezes os sintomas não se manifestam durante muito tempo e, repentinamente, acontecem crises marcadas por dor abdominal intensa, fezes escurecidas e vômito com sangue.

Em qualquer uma dessas situações é necessário recorrer ao serviço médico de emergência. Tais sintomas indicam que a úlcera está sangrando e, se não houver tratamento imediato, pode ocorrer uma perfuração.

Como tratar

Com o diagnóstico definido, sendo a úlcera duodenal confirmada, é indispensável começar o tratamento. O protocolo combina uso de medicação antiácida e/ou medicação protetora da mucosa gástrica, a fim de permitir que a ferida cicatrize.

Se os exames apontarem existência de infecção por H. Pylori, possivelmente o médico receitará antibióticos. A automedicação é completamente contraindicada. Somente o especialista pode prescrever com segurança o tipo, dosagem e período de uso dos remédios.

Alterações na dieta também são benéficas no caso de úlcera duodenal, pois, ao consumir produtos industrializados, comidas pesadas, gordurosas e bebidas gasosas, a digestão fica prejudicada e os sintomas se intensificam.

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como cirurgião do aparelho digestivo no Rio de Janeiro!

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Cirurgia de hérnia abdominal: como funciona?

Cirurgia de hérnia abdominal: como funciona?

De acordo com o Ministério da Saúde, de 3% a 8% da população brasileira já apresentou algum tipo de hérnia na região do abdômen.

A hérnia abdominal é uma doença que acontece quando ocorre um deslocamento ou escape de uma víscera por meio de orifício ou fraqueza na parede do abdômen.

As hérnias abdominais mais comuns são a epigástrica (na linha média do abdômen), a umbilical (no próprio umbigo) e a hérnia incisional, que aparece em áreas nas quais existe incisão cirúrgica.

O tratamento mais indicado para a hérnia abdominal é a cirurgia. Leia o texto completo e saiba como ela funciona.

Cirurgia de hérnia abdominal: ideal para corrigir o problema

A cirurgia de hérnia abdominal corresponde a um procedimento cirúrgico que tem a finalidade de corrigir o problema, amenizar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do indivíduo. Embora muitos casos de hérnia abdominal sejam assintomáticos, ela pode causar dor abdominal, desconforto local e protuberância na região. A operação é uma medida efetiva para evitar períodos prolongados de afastamento do trabalho e de complicações, como o encarceramento das vísceras, o que demandaria cirurgia de emergência.

Como é feito o procedimento

A cirurgia de hérnia pode ser aberta ou laparoscópica. A segunda opção é mais moderna e menos invasiva. Nela, são feitas pequenas incisões para a introdução dos aparelhos e realização do procedimento. A operação é mais rápida, assim como a recuperação do indivíduo, que tende a receber alta hospitalar em pouco tempo. Outras vantagens são a cicatrização discreta, menor dor local e menor risco de complicações, como hemorragia e infecção.

Independentemente da técnica utilizada, durante a cirurgia, a hérnia é empurrada novamente para dentro do abdômen e o orifício é posteriormente fechado. Em seguida, o cirurgião reforça a parede abdominal com um material biologicamente inerte e resistente, que não oferece riscos de rejeição ou alergia.

Pós-cirúrgico

O pós-cirúrgico é relativamente tranquilo. Em casos raros, a hérnia pode voltar. É indispensável seguir as orientações médicas para melhorar o processo de cicatrização e evitar problemas depois da cirurgia.

Quando tudo corre bem, a alta hospitalar, geralmente, ocorre no dia seguinte ao procedimento. O período de internação após a cirurgia de hérnia abdominal só se prolonga quando o indivíduo apresenta dor intensa, infecção ou lesão no nervo, fatos bastante incomuns após a cirurgia de hérnia abdominal, mas que podem ocorrer em casos isolados.

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Olhos amarelados são sinal de doenças hepáticas?

Olhos amarelados são sinal de doenças hepáticas?

Você já deve ter ouvido falar que olhos amarelados são fortes indícios de doenças no fígado. Será que, de fato, quando a esclera do olho fica amarela, sinaliza problema hepático? Até que ponto essa informação é verdadeira? Continue lendo o texto e tire suas dúvidas.

Por que os olhos ficam amarelados?

Geralmente, os olhos ficam amarelados quando há acúmulo anormal de bilirrubina no sangue. A bilirrubina é uma substância produzida pelo fígado e, quando seus níveis estão alterados, realmente podem indicar problemas no órgão.

Qual é a relação entre o amarelamento e doenças hepáticas?

O amarelamento dos olhos, pele e membranas mucosas é denominado icterícia. Ao contrário do que muitos pensam, a icterícia não é uma doença por si só, mas um sinal visível de doenças subjacentes. Isso responde o questionamento do título. Olhos amarelados podem ser indicativos de problemas no fígado.

O que fazer em caso de olhos amarelados?

O fígado é um órgão que realiza suas funções silenciosamente. As doenças hepáticas, em muitos casos, permanecem assintomáticas por bastante tempo. Por essa razão, geralmente, são descobertas acidentalmente, em exames de rotina ou quando começam a dar sinais já em estágio avançado.

Um dos sintomas que deve ligar o sinal de alerta é justamente a icterícia. Percebendo-se amarelamento dos olhos, pele e mucosas, consulte um médico imediatamente. Além de fazer a avaliação clínica das condições de saúde, o profissional deverá solicitar ultrassom ou tomografia, análises de sangue e outros testes, a fim de diagnosticar o problema.

Além da icterícia, quais sintomas podem indicar doença hepática?

Além da mudança de tonalidade da esclera ocular e da pele, coceira e urina escurecida são sinais que reforçam as suspeitas de doença hepática. Fique atento às manifestações do corpo.

Quais doenças costumam causar amarelamento?

Entre as doenças que causam amarelamento dos olhos estão a anemia falciforme, esferocitose hereditária, hemoglobinúria paroxística noturna, síndrome de Crigler-Najjar, hepatite viral, hepatite alcoólica, cirrose hepática, esteatose hepática aguda da gravidez, cirrose biliar, hepatite tóxico-medicamentosa, etc.

O amarelamento pode estar relacionado a outros problemas de saúde?

Embora esteja comumente relacionada a doenças hepáticas, a icterícia também pode estar associada a câncer no pâncreas, talassemia, malária, leptospirose, efeito de medicamentos e drogas ilícitas, obstrução do canal biliar, entre outras condições que não estão diretamente ligadas ao fígado.

Quais são os outros sintomas de doenças hepáticas?

Além da pele e olhos amarelados, as doenças hepáticas podem gerar sintomas variados, como inchaço, dor abdominal, edema nas pernas e tornozelos, coceira cutânea, urina escura, fezes claras, náusea ou vômito, fadiga crônica, etc.

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O que é fasciolíase e como tratar

O que é fasciolíase e como tratar

Fasciolíase é o nome técnico da infecção causada pelo verme parasita fasciola hepatica.  Esse tipo de verme é achatado e pode infectar diversas partes do corpo, como o trato intestinal, os vasos sanguíneos, o fígado e o pulmão.

Tal infecção é adquirida a partir da ingestão de água e plantas contaminadas, especialmente agrião. O verme Fasciola hepatica originalmente fica no fígado de ovelhas e gados, mas não é rara a ocorrência de fasciolíase humana incidental.

Espécies vegetais contaminadas com fasciola hepatica são mais recorrentes na Europa, África, China e América do Sul. A fasciolíase, portanto, também é mais comum nesses locais.

Para saber um pouco mais sobre a fasciolíase e descobrir os melhores tratamentos para essa condição, leia o texto a seguir e entenda melhor o problema.

Como ocorre a infecção por fasciola hepatica?

Na infecção aguda por fasciola hepatica, as larvas ainda imaturas migram pela cavidade peritoneal, parede intestinal, parênquima e cápsula do fígado, antes de seguirem para os dutos biliares, onde se tornarão adultas em até quatro meses.

O processo acontece em diferentes etapas. Primeiramente, os ovos dos vermes são liberados nas fezes dos hospedeiros, que podem ser bovinos, caprinos ou suínos. No ambiente aquático, os ovos procuram hospedeiros como os caramujos.

Ao se alojarem nos tecidos dos animais, os ovos se transformam em cistos com larvas no interior. Posteriormente eles abandonam o hospedeiro, fixando-se na superfície das plantas.

Quando consome as plantas contaminadas, o hospedeiro definitivo, que pode ser uma pessoa ou um animal, contrai a infecção denominada fasciolíase. As larvas podem se multiplicar até causarem inflamação crônica nos órgãos.

Quais os sinais e sintomas da fasciolíase?

A fasciolíase pode provocar manifestações desagradáveis como dor abdominal, aumento do fígado, náuseas, vômito, urticária, icterícia obstrutiva, febre, perda de peso, cansaço e mal-estar geral. Em alguns casos, a infecção pode ser assintomática e é descoberta ocasionalmente.

Nos quadros mais graves, a dor abdominal pode ser intensa e intermitente e a situação clínica pode evoluir para colangite esclerosante, pancreatite ou cirrose biliar.

Como tratar o problema?

O passo inicial para tratar a fasciolíase é diagnosticar o problema por meio de sorologia e exame microscópico das fezes. A tomografia computadorizada também pode revelar lesões existentes no fígado em decorrência da infecção aguda. Outros exames úteis no diagnóstico são a ultrassonografia, ressonância magnética, colepancreatografia endoscópica e colangiografia.

Com o diagnóstico determinado, o tratamento deve ser iniciado. De modo geral, é feito com medicação vermífuga, protocolo recomendado para quadros de parasitose. A automedicação deve ser evitada, pois somente o médico pode indicar o tipo, dosagem e duração do tratamento fármaco.

Como prevenir a fasciolíase?

Diz o ditado que é melhor prevenir do que remediar. Para evitar infecções agudas por fasciola hepatica são necessários cuidados higiênicos redobrados com a água e com os alimentos crus.

Preste muita atenção no manuseio e preparo de saladas e carnes. Essa medida aumenta a segurança alimentar e ajuda a evitar parasitoses como a inconveniente fasciolíase.

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8 alimentos para evitar após a retirada da vesícula

8 alimentos para evitar após a retirada da vesícula

Quem tem cálculos biliares, conhecidos também como pedras na vesícula, sabe bem como esse problema é incômodo. Dor abdominal forte, náuseas, vômito e febre estão entre os sintomas da doença. O único tratamento efetivo para essa condição clínica é a colecistectomia, cirurgia para a retirada do órgão.

Até que o procedimento seja realizado, é importante evitar o consumo de alimentos gordurosos para minimizar as crises. Apesar de surtir efeitos, as mudanças na dieta associadas ao uso de medicamentos são apenas paliativo e não substituem a operação.

Embora os efeitos da colecistectomia impactem positivamente a saúde, bem-estar e qualidade de vida, engana-se quem pensa que depois da cirurgia todos os alimentos estão liberados.

O corpo adapta-se bem sem a vesícula, mas não se pode esquecer que esse pequeno órgão auxilia na digestão de gorduras. Depois de sua remoção, a bile, uma espécie de detergente no nosso organismo, continua sendo produzida, mas já não existe a vesícula para armazená-la.

Diante disso, recomenda-se excluir certos alimentos do cardápio logo após a operação e voltar a consumi-los com parcimônia somente mais tarde. Sem dor, a tendência é que a pessoa queira novamente ingerir gorduras, mas os excessos podem gerar efeitos desagradáveis, como por exemplo, diarreia.

Para impedir que isso aconteça, veja a lista de alimentos a serem evitados após a retirada da vesícula.

O que comer

Para melhorar seu trabalho digestivo, aposte em alimentos ricos em água e com baixo teor de gordura. Consuma frutas, legumes em geral, grãos integrais, carnes magras, sucos naturais e verduras frescas. Sempre que possível, substitua os alimentos fritos por cozidos ou grelhados.

Logo depois da operação, o indivíduo deve evitar alimentos muito duros ou gordurosos. O ideal é que ele coma grãos bem cozidos, carnes macias e pouco sal. Texturas líquidas e cremosas facilitam a digestão nessa fase, por isso, sopa, polenta e canja são muito bem-vindas e podem contribuir na recuperação, proporcionando maior conforto epigástrico ao indivíduo recém-operado.

Quais alimentos evitar

Depois da retirada da vesícula, evite, sempre que possível:

  1. laticínios integrais e gorduras de fonte animal – fazem parte desse grupo o leite integral, os queijos amarelos e a manteiga;
  2. carnes gordas – como picanha, cupim, fraldinha, filé de costela, contrafilé, paleta, ponta de agulha e acém. Prefira opções como lagarto, coxão duro, coxão mole, patinho e alcatra;
  3. peixes gordos – como salmão, anchova, atum, sardinha e peixe-espada;
  4. chocolate;
  5. bebidas alcoólica;
  6. molhos prontos;
  7. oleaginosas como nozes e castanhas podem ser consumidas, desde que o consumo seja equilibrado;
  8. abacate e coco – também não são vilões, mas devem ser consumidos com moderação.

Evitar esses alimentos é importante para uma boa recuperação. Os excessos devem ser evitados por toda vida.

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O que são pólipos na vesícula e como tratar

O que são pólipos na vesícula e como tratar

Os pólipos na vesícula, também chamados de pólipos biliares, são um problema relativamente comum, que acomete cerca de 5% da população mundial e se manifesta de diferentes formas.

Essa categoria de pólipos pode apresentar malignidade ou não. Os pólipos biliares benignos são subdivididos em pseudotumores (pólipos inflamatórios, pólipos de colesterol, hiperplasia e colesterolose), tumores epiteliais (adenomas) e tumores mesenquimatosos (lipoma, hemangioma e fibroma). Os malignos são classificados como carcinoma da vesícula biliar.

Quer entender melhor o que são pólipos na vesícula e como essa condição pode ser tratada? Continue a leitura e saiba mais.

O que são pólipos na vesícula?

São considerados pólipos na vesícula as lesões projetadas a partir da parede vesicular, para o interior da vesícula biliar. A maioria dos pólipos é assintomática e não apresenta maior gravidade, mas, em alguns casos, os indivíduos podem sentir dor na região superior do abdômen, náusea e vômito.

Devido à ausência de sintomas severos, muitas vezes os pólipos de vesícula são descobertos ocasionalmente, quando a pessoa faz exames para diagnosticar outros problemas.

Qual a importância do diagnóstico adequado?

O primeiro passo para tratar os pólipos na vesícula adequadamente consiste em identificar o tipo de pólipo, uma vez que cada um deles demanda tratamento distinto. Pólipos inflamatórios são menos frequentes e sem maior gravidade. Geralmente estão associados à colecistite crônica.

O adenoma, apesar de benigno, pode se comportar como pólipo pré-maligno, o que sugere maior atenção no acompanhamento de sua evolução. Ele está ligado à litíase biliar, ou pedras na vesícula.

O carcinoma da vesícula biliar é mais perigoso e apresenta um prognóstico pior. Por isso, é indispensável distinguir um pólipo maligno de um pólipo benigno para dar início ao tratamento adequado.

Como tratar pólipos na vesícula?

Normalmente os pólipos maiores que 1 centímetro são removidos por meio de cirurgia, por apresentarem risco mais elevado de malignidade. A colecistectomia videolaparoscópica é o tratamento padrão no tratamento dos pólipos de vesícula.

Pólipos menores devem ser monitorados por meio de ultrassonografia, visando ao controle da evolução. Nesse caso, é preciso consultar o médico regularmente (a cada  6 ou 12 meses), bem como diferenciar lesões neoplásicas, não-neoplásicas e potencialmente neoplásicas, para fazer um tratamento mais direcionado e efetivo.

As consultas de acompanhamento e os exames de imagem servem para verificar se os pólipos de vesícula estão aumentando de quantidade e tamanho. Pólipos que crescem rápido demais podem apontar para a necessidade de cirurgia de retirada de vesícula (colecistectomia), a fim de diminuir os riscos de desenvolvimento de câncer biliar.

Caso os pólipos se mantenham inalterados, pode não ser preciso recorrer ao procedimento cirúrgico, mas é recomendável adotar uma dieta rica em fibras e pobre em gordura. O médico indicará a melhor alternativa a ser seguida em relação ao tratamento.

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Saiba as possíveis causas para o aumento do baço

Saiba as possíveis causas para o aumento do baço

O baço é um importante órgão do corpo humano, localizado na parte superior do abdômen. Sua principal função consiste em produzir, regular e armazenar as células sanguíneas, além de destruir as células sanguíneas anormais. Ele é, portanto, um órgão vital.

Diversas doenças podem fazer com que o baço cresça e passe a representar um risco para a saúde. O aumento do baço, chamado tecnicamente de esplenomegalia requer tratamento para minimizar os riscos de ruptura e complicações como hemorragias internas.

Se por um lado, o baço de tamanho normal desempenha um papel imprescindível no organismo, por outro lado, o baço aumentado representa um perigo, pois, na esplenomegalia, o funcionamento do órgão é potencialmente afetado, o número de células sanguíneas circulantes diminui e problemas como anemia e distúrbios hemorrágicos podem acontecer.

Quer descobrir quais são as possíveis causas de aumento do baço? Vem comigo se informar um pouco mais sobre os motivos que fazem esse órgão inchar.

Infecções causam o aumento do baço

Entre as principais razões para o aumento do baço estão infecções variadas, como, psitacose, brucelose, endocardite bacteriana subaguda, calazar, sífilis, malária,  tuberculose, entre outras.

Distúrbios ploriferativos e câncer podem fazer o baço inchar

Alguns tipos de câncer, bem como, distúrbios ploriferativos, podem estar associados ao aumento de baço. Entre eles, é possível citar os linfomas, a doença de Hodgkin, a Mielofibrose e a policitemia vera.

Problemas inflamatórios têm relação com a esplenomegalia

Na lista de possíveis causas de aumento do baço, não poderiam faltar as doenças inflamatórias, incluindo a amiloidose, a síndrome de Felty, a sacoidose eo lúpus eritematoso sistêmico.

Doenças de depósito são capazes de causar inchaço no baço

Enfermidades como a doença de Niemann-Pick, doença de Gaucher, doença de Letterer-Siwe e doença Hand-Schüller-Christian, em alguns casos, podem provocar o inchaço no baço e desencadear a esplenomegalia.

Outras causas do baço aumentado

Além das causas citadas anteriormente, o aumento do baço pode acontecer por conta de anemia hemolítica, cirrose, distúrbios metabólicos, presença de cistos no órgão, coágulo sanguíneo em alguma veia ou, até mesmo, pressão externa sobre os vasos sanguíneos que saem do baço e se dirigem ao fígado.

Independentemente da causa do baço aumentado, é indispensável ficar atento aos sinais do seu corpo e procurar auxílio médico imediatamente caso note algum sintoma diferente. As principais manifestações físicas do aumento de baço são as dores na parte superior da cavidade abdominal, além de anemia, fadiga, maior vulnerabilidade a infecções, soluços e incapacidade de comer grandes porções. Preste muita atenção a esses indícios!

Vale ressaltar que o tratamento depende da causa do problema e, na maioria dos casos, costuma ser feito por meio de antibióticos. Em situações mais graves, para diminuir o risco de complicações, a alternativa mais indicada é a cirurgia para remoção do órgão.


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9 sinais de quem tem problema na vesícula biliar

9 sinais de quem tem problema na vesícula biliar

A vesícula biliar é um pequeno órgão (7 a 10 cm) com formato similar ao de uma pera. Ela fica localizada perto do fígado e sua tonalidade é marrom esverdeada, cor resultante dos aproximadamente 50 ml de bile que armazena em seu interior.

A principal responsabilidade da vesícula biliar no organismo é auxiliar no processo digestivo, diluindo e melhorando o aproveitamento da gordura ingerida. A vesícula é capaz de estimular a secreção de colecistoquinina, bem como neutralizar os ácidos até chegar ao intestino.

Quando há algum problema na vesícula, o corpo recebe sinais. Independentemente do tipo de acometimento, os sintomas de doenças biliares costumam ser muito incômodos. Confira a seguir quais são os principais indícios de que a sua vesícula não vai bem.

Dor abdominal é um forte sintoma de problema na vesícula biliar

Um dos sinais de alerta mais comuns de problema na vesícula biliar é a ocorrência de dores abdominais. Cólica forte, desconforto epigástrico e dor que irradia do quadrante superior do abdômen para as costas são sintomas que indicam que pode haver algo errado com a vesícula.

Urina escura não é apenas sintoma renal

Sim! Urina escura pode ser um indício forte de problema biliar. As alterações na cor da urina podem ter relação com transtornos na vesícula. Os pigmentos biliares acumulados na vesícula podem fazer o xixi adquirir um tom marrom ou amarelo muito forte. É importante procurar o médico para fazer o diagnóstico adequado.

Indigestão também é um sinal preocupante

Como a vesícula desempenha uma função específica no processo digestivo, quem tem alguma alteração funcional ou anatômica no órgão pode apresentar sintomas como gases, arrotos e indigestão. Se os sucos biliares não chegam adequadamente ao intestino, seja por conta de uma inflamação ou obstrução, a tendência é que a digestão fique mais lenta, a barriga fique inchada e a pessoa tenha uma sensação de peso.

Náuseas e vômitos são comuns para quem tem doenças biliares

O enjôo persistente é, também, um sinal que deve ser encarado com seriedade. As náuseas e vômitos alertam para uma eventual uma dificuldade existente na vesícula biliar. Isso acontece por falhas na utilização  dos sucos digestivos durante o processamento das gorduras. Cálculos biliares costumam desencadear a sensação de pressão no estômago, fazendo com que o indivíduo fique enjoado e vomite.

Falta de apetite pode acontecer com quem tem problema na vesícula

Alterações no apetite podem estar relacionadas a problemas diversos, incluindo doenças biliares. A perda de apetite sem outra causa aparente é um sinal que merece ser analisado cuidadosamente. Por conta da indigestão, enjoo e sensação de estômago pesado, muitas pessoas com enfermidades na vesícula relatam que perdem a vontade de comer.

Diarreia é sinal de distúrbio no trabalho da vesícula

Diarreia, alterações nas fezes e outras mudanças nos hábitos intestinais devem ser investigados. Tais distúrbios digestivos podem ser causados por problemas no funcionamento da vesícula biliar, sobretudo, se o consumo de gordura for excessivo. Fezes endurecidas e alterações na cor também sinalizam uma possível doença digestiva.

Pele e olhos amarelados são indicativos de dificuldades hepáticas e biliares

A famosa icterícia é um forte sinal de problemas hepáticos e digestivos. Quando a bile fica acumulada na vesícula biliar, ela permanece no sangue e chega facilmente aos tecidos e células corporais. Isso pode fazer com que a pele e os olhos fiquem amarelados.

Dor no peito vai além de problemas cardíacos

Pode parecer estranho em um primeiro momento, mas a dor no peito pode estar relacionada à vesícula. O bloqueio das vias biliares aumenta o ácido no estômago e provoca refluxo. Quando os sucos biliares são empurrados em direção ao peito invés de fluírem normalmente pelo sistema digestivo, isso pode produzir uma sensação semelhante à de um infarto.

Febre e calafrios estão entre os sinais

Os calafrios e a subida repentina de temperatura são anormais e demandam atenção. A febre, de modo geral, pode estar ligada à inflamação ou infecção na vesícula. Dê importância a esse sintoma! Pode não ser grave, mas, por via das dúvidas, procure suporte médico.

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4 doenças que atingem a vesícula biliar

4 doenças que atingem a vesícula biliar

A vesícula biliar é um órgão muscular localizado perto do fígado. Pequena e estrategicamente posicionada, a vesícula tem a função de armazenar a bile e, consequentemente, auxiliar no trabalho do sistema digestivo, absorvendo nutrientes e digerindo gorduras.

Vale destacar que a bile é um líquido que age como uma espécie de detergente no nosso corpo. Ela emulsiona as gorduras para que possam ser adequadamente processadas pelo intestino delgado, além de permitir que as vitaminas A, D e E sejam absorvidas pelo organismo.

Por diferentes razões, a vesícula biliar pode apresentar problemas e adoecer, ocasionando assim, sintomas desagradáveis como dor, náusea, vômito, febre, amarelamento na pele, entre outros. Veja a seguir uma lista das principais doenças que atingem esse órgão.

Colelitíase: problema comum na vesícula biliar

Uma das doenças mais frequentes na vesícula é a colelitíase, chamada também de pedra na vesícula ou cálculo biliar. Esse problema de saúde pode ser causado por alimentação gordurosa, excesso de peso, índice elevado de colesterol e, até mesmo, herança genética.

Normalmente os sintomas de colelitíase consistem em dor abdominal que pode irradiar para as costas, além de náuseas e vômitos. O tratamento indicado é a cirurgia para a remoção da vesícula. Alterações na dieta podem aliviar os sintomas, entretanto, se a vesícula não for retirada, a colelitíase pode evoluir para um quadro inflamatório ou infeccioso.

Colecistite: doença muito frequente

A colecistite também é muito comum. Trata-se de uma inflamação que acomete a vesícula biliar e, geralmente, vem associada à colelitíase. Quem tem pedras na vesícula tem maiores chances de sofrer com a vesícula inflamada.

Entre as principais manifestações físicas da colecistite estão as cólicas, enjôo, vômito e grande sensibilidade ao toque na região abdominal. Para amenizar as crises repentinas de uma colecistite aguda, possivelmente o médico receitará medicação antibiótica, anti-inflamatória e analgésica. Se a colecistite for crônica, o caso é mais grave e requer intervenção cirúrgica de emergência.

Vesícula hidrópica: dilatação anormal da vesícula biliar

A vesícula hidrópica é o aumento da vesícula biliar, causado por obstrução da saída da bile. Essa alteração é provocada por pedra impactada no colo da vesícula biliar ou no duto cístico.

Os sintomas de vesícula hidrópica incluem o aumento do órgão em função do acúmulo de líquido em seu interior, além de dor abdominal no quadrante superior direito, náuseas, vômitos e desconforto epigástrico.

Colangite esclerosante: menos conhecida e mais grave

A colangite esclerosante é uma doença menos conhecida e potencialmente mais grave na vesícula biliar. Ela corresponde ao estreitamento dos dutos biliares em decorrência da inflamação e cicatrização da área. O tecido que se forma depois da cicatrização impossibilita a passagem de substâncias que colaboram na absorção da gordura.

Entre outras complicações, a colangite esclerosante pode gerar insuficiência hepática, câncer e cirrose. O tratamento varia de acordo com os sintomas, sendo que, nas situações de maior gravidade, pode ser necessário realizar o transplante de fígado.

Quer saber mais sobre doenças na vesícula biliar? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter sobre o assunto e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como cirurgião do aparelho digestivo no Rio de Janeiro!

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Síndrome do intestino irritável tem cura?

Síndrome do intestino irritável tem cura?

Um distúrbio que afeta tanto o intestino delgado quanto o grosso e causa dor na barriga, gases, diarreia e constipação. Essa é a característica da síndrome do intestino irritável (SII), problema que afeta 40% da população mundial.

A SII também apresenta como sintomas cólicas frequentes, sensação de barriga inchada, aumento do número de evacuações por dia e fezes com secreção gelatinosa.

Além do desconforto provocados pelos diversos sintomas, ela não provoca qualquer tipo de alteração nos intestinos, por isso este problema não é perigoso para a saúde, nem aumenta o risco de se ter câncer.

O que ocorre nessa síndrome?

As paredes dos intestinos são revestidas com músculos que se contraem e relaxam conforme o alimento ingerido vai passando do estômago em direção ao reto. No intestino irritável, essa coordenação está defeituosa e não promove o movimento propulsivo adequado.

Podem ocorrer duas situações: as contrações podem ser mais fortes e durar mais tempo do que o normal, fazendo com que surjam alguns sintomas característicos, como dor abdominal, gases, flatulência e diarreia.

Por outro lado, pode ser que aconteça contrações intestinais mais fracas que o normal, o que retarda a passagem de alimentos e leva a fezes mais endurecidas.

Quais as causas?

Não se sabe exatamente o que leva uma pessoa a desenvolver a SII, mas uma combinação de fatores pode estar envolvida, como alimentação, estresse e hormônio.

Alguns alimentos podem influenciar, como por exemplo, o excesso de chocolate, especiarias, gorduras, frutas, feijão, repolho, couve-flor, brócolis, leite, bebidas gaseificadas, álcool, entre outros.

Além disso, a maioria das pessoas com síndrome do intestino irritável notam que, durante momentos de estresse, os sintomas da doença costumam se agravar.

Os hormônios podem ser outra razão para desencadear o problema. As mulheres são duas vezes mais propensas a apresentar essa enfermidade. Muitas delas acreditam que os sinais e sintomas do problema são piores durante ou em períodos próximos à menstruação.

A SII tem cura?

A síndrome não tenha cura, mas pode ser controlada com alterações na alimentação, diminuição dos níveis de estresse e controle hormonal, por exemplo.

Como não se sabe exatamente o que leva à síndrome do intestino irritável, o tratamento é indicado para aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente. Ele também visa o controle o movimento do intestino e a recuperação da coordenação motora normal. Isso pode ser conseguido com orientação alimentar e medicamentos.

Alimentos ricos em fibras solúveis e insolúveis favorecem a formação adequada de um único bolo fecal. Já a medicação ajuda no controle da motilidade fecal, seja pela ação de hormônios ou por ação direta na movimentação do intestino.

Além disso, para ajudar no tratamento da SII é preciso manter uma boa qualidade do sono e observar alterações emocionais, como ansiedade, depressão ou irritabilidade.

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como cirurgião do aparelho digestivo no Rio de Janeiro!

Posted by Dr. Douglas Bastos in Todos