Dr. Douglas Bastos

6 hábitos que auxiliam a manter a saúde do pâncreas

6 hábitos que auxiliam a manter a saúde do pâncreas

O pâncreas é um órgão do nosso corpo que muitas vezes fica esquecido. No entanto, seu bom funcionamento é de extrema importância para o organismo humano, já que ele é responsável pelo controle da glicose no sangue e pela produção de enzimas fundamentais para o processo digestivo.

Sendo assim, a manutenção da saúde do pâncreas merece nossa atenção. Estudos realizados pela organização britânica Cancer Research UK revelaram que boa parte dos casos de câncer no órgão poderiam ser evitados com a mudança no estilo de vida e a adoção de hábitos saudáveis.

Neste post, listaremos as 6 práticas que podem evitar uma doença pancreática. Não deixe de ler!

1. Não fume

O cigarro conta com mais de 4 mil substâncias cancerígenas em sua composição. O hábito de fumar não faz apenas mal para o órgão. Diversos estudos o apontam como o grande vilão para outros tipos de carcinoma, inclusive no pulmão, nos rins e no fígado.

Logo, parar de fumar é atitude fundamental para quem se preocupa com a saúde, assim como para quem deseja se manter saudável.

2. Coma mais vegetais crucíferos

Você sabe o que são vegetais crucíferos? São aqueles que apresentam coloração mais verde, como brócolis, couve flor, repolho, rúcula, nabo e agrião. Eles têm em sua composição nutrientes altamente antioxidantes, com potencial para reduzir o risco de câncer.

3. Evite alimentos processados

O maior problema desses alimentos é que eles passaram por uma série de processos químicos de envasamento e conservação, o que acaba trazendo substâncias nocivas para o organismo.

Quando compostos químicos tóxicos ao organismo são ingeridos, órgãos, como fígado, pâncreas e rins podem ficar sobrecarregados, vindo a apresentar determinadas patologias.

4. Evite o consumo de álcool

O consumo excessivo de álcool pode acarretar uma série de problemas para o sistema digestório — de uma simples gastrite a uma cirrose hepática. Evitar o abuso de bebida alcoólica é fundamental para se prevenir da pancreatite, inflamação causada pelo abuso do álcool.

5. Diminua a ingestão de açúcar

Infelizmente, hoje, consome-se muito mais doce do que antigamente. Além disso, os alimentos industrializados trazem em sua composição uma grande quantidade de açúcar refinado.

O açúcar que consumimos tem suas moléculas quebradas no processo digestivo para nos trazer energia. Isso só é possível pela presença da enzima insulina, que é produzida no órgão em questão. Logo, o excesso de alimentos doces pode sobrecarregar as funções pancreáticas podendo desencadear quadros de diabetes tipo 1.

6. Mantenha o peso ideal

Por fim, e não menos importante, está a manutenção de uma massa corpórea ideal para a sua altura. Este cuidado, inclusive, é fundamental para a saúde de uma forma geral.

Para isso, é necessário equilibrar exercícios físicos a uma boa dieta. A adoção destas práticas é altamente recomendada para manutenção da saúde do pâncreas, assim como para a prevenção de doenças nesta glândula.


Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como
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5 cuidados no pré-operatório da cirrose hepática

5 cuidados no pré-operatório da cirrose hepática

A cirrose hepática é uma doença de difícil tratamento. Isto porque ela é responsável pela instalação de um tipo de fibrose irreversível nos tecidos hepáticos. 

Quando diagnosticada a tempo, há a possibilidade de uso de medicamentos e cirurgia para a retirada de parte da região afetada. No entanto, alguns casos só são resolvidos com o transplante de fígado.

Nos casos cirúrgicos, depois da avaliação que define se o paciente poderá passar pela hepatectomia, que é como é chamada a operação para a retirada da parte comprometida do fígado, são orientados cuidados especiais para a preparação para o procedimento.

O médico responsável indicará uma rotina de acordo com o quadro do paciente. No entanto, há cuidados básicos que são comuns a todos aqueles que se submetem a este tipo de intervenção cirúrgica. E é sobre 5 deles que falaremos neste artigo. Acompanhe!

Cuidados no pré-operatório da cirrose hepática

1. Aumentar a ingestão de vitaminas

Como é um procedimento considerado de alta complexidade, é importante preparar o organismo, reforçando o sistema imune para o caso dele ter que enfrentar processos infecciosos.

Por isso, é fundamental adotar uma dieta equilibrada, que priorize a ingestão de alimentos ricos em vitaminas, principalmente vitamina C e sais minerais. 

2. Não consumir álcool

Pode parecer óbvio, mas é sempre bom lembrar: o indivíduo com doença no fígado deve suspender o consumo de bebida alcoólica. O álcool causa uma série de danos ao órgão. 

Esta medida é de extrema importância, não só antes da cirurgia para a cirrose, mas também diante do diagnóstico de hepatite, câncer e outros problemas no fígado.

3. Não fumar

O cigarro contém mais de 4 mil substâncias tóxicas e cancerígenas. Como o fígado metaboliza as toxinas que ingerimos, fumar pode sobrecarregar um órgão que já está doente. Por isso, é absolutamente recomendado que o paciente com problemas hepáticos suspenda o fumo definitivamente.

4. Realizar todos os exames pré-cirúrgicos

Trata-se de algo que é praxe em qualquer pré-cirúrgico. Ainda, é durante a avaliação dos exames que antecedem a cirurgia que o paciente também deve aproveitar para tirar todas as dúvidas com relação ao procedimento em si.

O médico orientará a realização de métodos de análise que avaliem as funções hepáticas, além do exame de sangue, urina, radiografia, eletrocardiograma, entre outros que sejam necessários.

5. Evitar o estresse

Com certeza, a realização de uma cirurgia mais complexa acaba por trazer um pouco de estresse e ansiedade para o paciente. No entanto, pesquisas já revelaram a relação existente entre o estresse e as doenças no fígado.

Um estudo publicado na revista Gastroenterology identificou que pacientes que apresentavam sintomas de estresse tinham mais chances de morrer por doenças hepáticas. Isto demonstra que o desequilíbrio químico provocado por este estado mental prejudica a saúde do fígado.

Como o fígado do cirrótico já se encontra bastante debilitado, é importante buscar formas de evitar aborrecimentos e situações que tragam desconforto emocional para o paciente.

Caso seja necessário, é interessante conversar com o médico responsável pelo procedimento cirúrgico sobre o acompanhamento de um psiquiatra ou de um psicólogo para o doente com cirrose hepática.


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5 maneiras de prevenir o carcinoma hepatocelular

5 maneiras de prevenir o carcinoma hepatocelular

O HCC, ou carcinoma hepatocelular, é um tipo de câncer no fígado. Essa neoplasia é a sexta mais frequente no mundo e a terceira em taxa de mortalidade.

No Brasil, a incidência desse câncer tem aumentado, especialmente por conta da crescente obesidade entre os brasileiros, além da alta ocorrência de diabetes e de esteatose hepática no país.

Entre os fatores de risco associados ao carcinoma hepatocelular, estão as infecções pelo vírus da hepatite B, hepatite C, bebidas alcoólicas e a má alimentação.

Potencialmente fatal, esse câncer pode gerar certos sintomas, como dores abdominais, perda de peso e massa palpável na parte superior direita do abdômen.

Algumas estratégias podem ser úteis na prevenção do HCC. Veja, a seguir, quais são as principais maneiras de evitar o desenvolvimento dessa neoplasia.

Prevenção do carcinoma hepatocelular

1# Cuide da sua alimentação

Alimente-se de forma balanceada. Estudos revelam que a alimentação saudável tem papel determinante na prevenção do carcinoma hepatocelular. O consumo regular de peixes reduz em 36% o risco de HCC, enquanto a ingestão moderada de café está relacionada, também, à diminuição do risco. Os antioxidantes presentes no café ajudam na ação de enzimas que  desintoxicam o fígado.

Incluir hortaliças, como o brócolis, é uma ótima ideia. Esse alimento é rico em sulforafano, composto que altera as vias de sinalização celular e ativa o sistema de defesa antioxidante. Isso reduz o estresse oxidativo no organismo. Outro vegetal que também previne a oxidação das células é a uva.

2# Abstenha-se de bebidas alcoólicas

O consumo excessivo de bebidas alcoólicas eleva significativamente a possibilidade de desenvolver o carcinoma hepatocelular, especialmente em indivíduos que têm um quadro instalado de cirrose hepática. Daí a necessidade de reduzir ou se abster da ingestão alcoólica para prevenir o HCC.

3# Proteja-se da hepatite

A hepatite B e C são fatores de risco para essa doença. Sendo assim, vale a pena evitar essas condições hepáticas, pois, consequentemente, você estará  prevenindo o carcinoma hepatocelular. A maneira mais efetiva de prevenir a hepatite B é a vacinação, além de praticar sexo seguro, evitar o compartilhamento de escovas de dente, alicates, lâminas de barbear, seringas, dentre outros itens íntimos. Esses cuidados preventivos, exceto a vacinação, também são válidos para se proteger da hepatite C.

4# Tome cuidado com a balança

Pessoas com sobrepeso ou obesidade são mais propensas ao desenvolvimento de carcinoma hepatocelular. O excesso de peso, assim como o acúmulo de gordura no fígado, tem íntima relação com boa parte dos casos de HCC. Diante disso, é preciso adotar medidas para a manutenção do peso saudável. A prática habitual de exercícios físicos é uma delas.

5# Visite o médico regularmente

Em caráter preventivo, é recomendável se consultar com médicos periodicamente, principalmente se houver um ou mais fatores de risco. A ida ao médico permite a detecção precoce do carcinoma hepatocelular, caso ele venha a ocorrer, aumentando as chances de sucesso no tratamento.


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Tudo o que você precisa saber sobre a metástase hepática

Tudo o que você precisa saber sobre a metástase hepática

Você já deve ter ouvido falar sobre metástase, certo? Neste artigo, iremos falar sobre a metástase hepática. No entanto, em primeiro lugar, vamos explicar como ocorre este processo, que pode envolver qualquer outro tipo de câncer.

Para melhor compreensão do tema, saiba que a metástase ocorre quando um câncer se espalha para além do local de origem, afetando outras partes do corpo. Ou seja, uma neoplasia se torna metastática quando as células cancerosas se movimentam através dos vasos linfáticos, ou da corrente sanguínea, e se instala em áreas diferentes do organismo.

Boa parte das células anormais, que se desprende e se desloca do órgão em que se originou, acaba morrendo no percurso, sem provocar maiores danos ao organismo. Entretanto, algumas delas conseguem chegar a um novo lugar.

Com isso, pode haver o crescimento de tais células cancerosas e formação de novos tumores, agravando o quadro original de câncer.

A neoplasia pode se espalhar para diferentes partes do corpo, no entanto, é mais comum que ocorram metástases nos ossos, cérebro, pulmões e fígado.

A seguir, vamos conversar especificamente sobre a metástase hepática. Leia o artigo para entender todo o processo da doença.

A metástase hepática é frequente?

Sim. O fígado é um dos principais órgãos acometidos por metástases hematogênicas, isto é, cânceres que se difundem através da corrente sanguínea.

De acordo com estudos, os casos de tumores metastáticos no fígado são vinte vezes mais frequentes, em comparação aos quadros de tumores primários no órgão. Cerca de 40% dos pacientes com tumores extrahepáticos apresentam metástase hepática, quando vão a óbito.

Por que o processo metastático é comum no fígado?

O fígado é uma grande víscera sólida. Aliás, é a maior do organismo e, por isso, recebe elevado fluxo venoso e arterial. Só para se ter ideia, todo o sangue existente na cavidade abdominal passa, obrigatoriamente, pelo órgão.

Essa condição favorece a irradiação de tumores originados no fígado (tumores primários) para outros locais e de outros locais para o fígado (tumores secundários).

Quais são os sítios primários dos tumores metastáticos do fígado?

Os tumores primários que, geralmente, atingem o fígado são os de vesícula biliar, pâncreas, cólon, mama, reto, ovário, pulmões, estômago e rins. O melanoma (lesão maligna na pele e mucosas), além do câncer dos olhos e do sistema nervoso central também podem se espalhar para o órgão.

Como tumores primários chegam ao fígado?

A metástase pode ocorrer de quatro maneiras distintas: por contiguidade, por via linfática, por via arterial hepática ou pela veia porta. A contiguidade se dá quando o tumor primário fica perto do fígado. É o caso dos cânceres da vesícula, duto biliar, cólon e estômago.

Por via linfática, o câncer é disseminado pelos vasos linfáticos, como ocorre com os tumores de pulmão e mama. Pela artéria hepática, o câncer é difundido por via sistêmica, ocorrência comum em tumores pulmonares e melanomas. Já pela veia porta, a metástase chega ao fígado por meio da veia porta, sendo a forma mais comum de metástase hepática.

Como é diagnosticada?

A metástase pode ser identificada junto com a descoberta do câncer, principalmente quando o diagnóstico é feito tardiamente e o tumor já se espalhou. Também pode ser diagnosticado depois do tratamento da lesão tumoral primária, já que células cancerosas podem sobreviver e se espalhar para outras partes. Cumpre acrescentar que o diagnóstico é feito a partir de dados clínicos, exames de imagem e testes laboratoriais.

Os exames laboratoriais incluem a avaliação dos níveis de bilirrubina, fosfatase, gama glutamiltransferase, desidrogenase láctica, etc. As alterações podem sinalizar a ocorrência de infiltração hepática por tumores oriundos de outros locais.

Já os exames de imagem mais úteis no processo diagnóstico são a ultrassonografia, tomografia computadorizada, arteriografia, ressonância nuclear magnética,  radio-imunocintilografia, dentre outros.

Como é o tratamento?

O tratamento da metástase hepática deve ser imediato, para aumentar a taxa de sobrevida do paciente. O tratamento de praxe é a ressecção cirúrgica da metástase, que deve ser feita após a eliminação do tumor primário. Esse é o único procedimento potencialmente curativo, já que a quimioterapia, sozinha, não é suficiente para deter o processo metastático.

O sucesso do tratamento depende da extensão da lesão hepática, tipo de tumor primário e condições clínicas do paciente. Terapias complementares consistem no processo quimioterápico local ou sistêmico, hipertermia com uso de radiofrequência e  transplante hepático.

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4 principais tipos de nódulos hepáticos

4 principais tipos de nódulos hepáticos

Você já ouviu falar de nódulos hepáticos? Tratam-se de lesões nodulares no fígado, caracterizadas por protuberâncias que afetam o órgão. São espécies de tumores, que podem apresentar malignidade ou não. Cumpre ressaltar que, independentemente de ser maligno ou benigno, todo nódulo deve ser tratado.

Geralmente, as lesões nodulares hepáticas não provocam sintomas evidentes e alarmantes, nem possuem maior gravidade clínica. Por isso, não se configuram como motivo recorrente de queixas nos consultórios médicos. Na verdade, os nódulos costumam ser descobertos eventualmente em consultas de rotina, ou durante a investigação de outros problemas.

Embora sejam assintomáticos, na maioria dos casos podem ocorrer manifestações físicas, como dores abdominais e alterações digestivas, principalmente nos casos em que os nódulos aumentam, ou quando se rompem.

Não existe apenas um tipo de nódulo hepático. As lesões nodulares no fígado podem se desenvolver de maneiras distintas. Confira neste artigo os principais tipos da enfermidade. Vem comigo!

Tipos de nódulos hepáticos

1# Adenoma hepatocelular

O adenoma hepatocelular é um tipo comum e benigno de tumor no fígado. Este nódulo é mais comum em mulheres de 20 a 50 anos de idade. Tal lesão  costuma ser discreta e silenciosa, não apresentando sintomas específicos. Em raros casos, o adenoma hepatocelular gera dor no quadrante superior do abdômen.

Tal nódulo pode ser causado pelo uso contínuo de anticoncepcionais compostos por estrogênio, além de doenças genéticas, obesidade, sobrepeso e consumo de anabolizantes esteróides.

A maior complicação relacionada ao adenoma hepatocelular é o risco de ruptura e, apesar de ser benigno, poucos casos deste tipo de nódulo podem virar câncer. Se houver suspeita de malignidade, biópsia e ressonância magnética são fundamentais para confirmar ou descartar o diagnóstico.

2# Hemangioma hepático

O hemangioma hepático é um dos tipos mais comuns de lesões nodulares no fígado. Ele é benigno, mas, assim como o adenoma hepatocelular, demanda acompanhamento médico especializado para monitoramento da sua evolução.

Ele pode ser resultado de deformidades nos vasos sanguíneos, causadas por herança genética ou, até mesmo, reposição hormonal. Isso justifica a prevalência do nódulo sobre o sexo feminino.

Os hemangiomas hepáticos podem ser identificados através de exames de imagem, como ultrassom e ressonância magnética. Caso eles venham a crescer demasiadamente, podem sangrar ou se romper.

Quando aumentam demais, tais nódulos devem ser retirados cirurgicamente, a fim de corrigir o problema e evitar complicações, como a ruptura.

3# Hiperplasia nodular focal

Na lista de nódulos hepáticos não poderia faltar a hiperplasia nodular focal. Esta lesão está relacionada às alterações no fluxo sanguíneo, especialmente nas mulheres. Uma vez diagnosticada, a condição deve ser monitorada periodicamente, para observação do crescimento e prevenção de complicações.

Pode ser que a hiperplasia nodular focal apareça em conjunto com o hemangioma, ou do adenoma. Todos eles são benignos e, mesmo que as complicações não ocorram com frequência, a condição deve ser investigada e acompanhada com cuidado.

4# Hepatocarcinoma

Mais perigoso entre os quatro, o hepatocarcinoma, também chamado de carcinoma hepatocelular, é um tumor maligno. Trata-se da quinta neoplasia mais comum no mundo e um dos cânceres mais graves, já que é responsável por boa parte dos óbitos por câncer.

O hepatocarcinoma aumenta rapidamente de tamanho e, por conta de sua gravidade, requer tratamento médico imediato. Os sintomas normalmente incluem dor abdominal, perda de peso, amarelamento da pele, fraqueza generalizada e redução do apetite.

As principais opções de tratamento são a quimioterapia, ablação por radiofrequência, embolização e cirurgia (hepatectomia).


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Como tratar a esteatose hepática?

Como tratar a esteatose hepática?

A esteatose hepática, popularmente conhecida como gordura no fígado, é uma condição clínica grave. Ela configura uma grande ameaça à saúde, já que aumenta o risco de cirrose, hepatite gordurosa, câncer de fígado e pode, até mesmo, causar o óbito do paciente.

Vale destacar que a gordura no fígado tem levado cada vez mais pessoas ao transplante do órgão. Pesquisas recentes apontam que cerca de 30% da população adulta mundial apresenta a alteração, sendo a esteatose mais prevalente nas mulheres.

A doença representa o acúmulo de gordura no fígado, que vai aumentando até gerar lesões nas células hepáticas. Com isso, pode haver o desenvolvimento de um perigoso processo inflamatório. Com o passar do tempo, a esteatose vai deixando marcas no órgão, como se fossem cicatrizes, que distorcem, enrijecem e comprometem toda a estrutura e funcionamento do órgão.

As causas da esteatose hepática podem estar associadas ao sobrepeso e à obesidade, colesterol alto, diabetes, alcoolismo, uso de medicamentos e gestação. A boa notícia é que a gordura no fígado é uma enfermidade tratável. Com as medidas adequadas, é possível amenizar os sintomas, melhorar a qualidade de vida dos pacientes e evitar complicações. Leia o texto e confira quais medidas terapêuticas são adotadas para o tratamento da doença.

Opções de tratamento para esteatose hepática

Adoção de bons hábitos alimentares

A esteatose hepática pode ser tratada com a adoção de hábitos alimentares saudáveis. Uma alimentação balanceada contribui para a redução da circunferência abdominal, além de colaborar para o controle do peso e para o funcionamento normal do sistema digestivo.

Para reverter o quadro, é importante restringir ao máximo o consumo de carboidratos refinados e gordura saturada. Vale a pena apostar na ingestão moderada de opções integrais e nas famosas gorduras do bem, como azeite, abacate, coco, castanhas, nozes e amêndoas. As frutas, legumes, verduras e proteínas magras também são bem-vindas!

Carnes vermelhas, pães brancos, produtos embutidos, margarina e alimentos congelados, ricos em conservantes e aditivos químicos, devem ficar de fora do cardápio de quem possui gordura no fígado.

Abstenção de bebidas alcoólicas

O consumo de álcool em excesso é um dos principais fatores do acúmulo de gordura no fígado. Para tratar a esteatose, portanto, é fundamental que o paciente abstenha-se do consumo alcoólico, para evitar, ou combater, a doença.

Quem tem esteatose já instalada deve evitar até mesmo os pequenos goles em ocasiões festivas e finais de semana. O consumo de qualquer dose pode agravar o quadro e comprometer o tratamento.

Prática regular de exercícios

A vida sedentária é uma vilã da saúde hepática, especialmente porque os exercícios físicos são ótimas ferramentas para manter o peso e as medidas nos padrões ideais. Manter uma vida ativa também previne doenças no fígado, incluindo a esteatose.

A prática regular de atividades físicas auxilia no tratamento da esteatose, uma vez que ajudam a combater o acúmulo de gordura.

Por falar nisso, é importante ficar atento às medidas consideradas saudáveis para a circunferência do abdômen. Para as mulheres, a recomendação é não ultrapassar 88 cm. Para os homens, a indicação é não exceder 102 cm.

Transplante de fígado

Nas situações mais críticas, cujo tratamento conservador não ofereça resultados eficientes, o transplante de fígado pode ser a alternativa mais adequada. Geralmente, esta opção é necessária quando a condição não é tratada em fase inicial, evoluindo para uma cirrose avançada.

Acompanhamento médico

Raramente a gordura no fígado demanda tratamento com medicação. No entanto, isso não significa dispensar a participação de médicos na condução do protocolo terapêutico. A pessoa diagnosticada com esteatose hepática deve se consultar periodicamente com o especialista em aparelho digestivo.

O acompanhamento médico é fundamental para o monitoramento da doença e controle de alterações associadas à esteatose hepática, como diabetes, hipertensão e colesterol alto.


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Icterícia hepática: sintomas, causas e tratamentos

Icterícia hepática: sintomas, causas e tratamentos

A icterícia hepática é um sintoma de doença no fígado, e não uma doença em si. Resumidamente, essa condição corresponde ao acúmulo de bilirrubina no organismo. Essa substância, de tonalidade amarelada, se acumula nos tecidos corporais e pode indicar a existência de disfunções subjacentes.

O excesso de bilirrubina no organismo faz com que a pessoa apresente amarelamento na pele, mucosa e esclera dos olhos. Em condições normais, é comum que os indivíduos tenham pigmentos biliares no sangue, entretanto, a quantidade excessiva, característica da icterícia, deve ligar o sinal de alerta.

A icterícia é uma condição bastante conhecida, por conta da alta incidência em recém-nascidos. Nos bebês, a alteração é chamada de  hiperbilirrubinemia, que acomete cerca de 60% dos nascidos. Essa condição, no entanto, é diferente da icterícia hepática, que só afeta adultos. Outra diferença é que o sintoma, geralmente, não indica problemas graves de saúde. Na verdade, a hiperbilirrubinemia é facilmente tratável e não costuma trazer complicações.

Conheça os principais sintomas, causas e tratamentos da icterícia hepática, logo abaixo!

Sintomas da icterícia hepática

A icterícia é caracterizada, principalmente, pelo amarelamento da pele, olhos e mucosas. Além disso, ela pode vir acompanhada de outras manifestações, incluindo dores abdominais, coceira, dor de cabeça, inchaço abdominal, urina escura e fezes claras.

Causas

A icterícia hepática pode ocorrer por diferentes razões. A icterícia hepatocelular, por exemplo, é causada por hepatite ou consumo abusivo de álcool. Ambas as condições provocam sérios danos nos hepatócitos e podem gerar o amarelamento cutâneo.

Já a icterícia obstrutiva acontece em decorrência de uma obstrução mecânica, provocada por cálculos renais ou biliares, tumores e processos inflamatórios. Nesse tipo de quadro, os condutos responsáveis por transportar os pigmentos do fígado ao intestino são bloqueados.

Cumpre salientar que a icterícia também pode ser causada por enfermidades, que destroem os glóbulos vermelhos, como a anemia falciforme e a esferocitose hereditária.

Como tratar essa condição?

O tratamento da icterícia hepática deve ser definido de acordo com as causas específicas do problema. Por exemplo, se a icterícia for resultado de hepatite, o protocolo terapêutico deve incluir medicação antiviral, repouso e hidratação.

Em casos mais graves, como neoplasias hepáticas, o câncer pode ser tratado através da remoção parcial do órgão, transplante, ablação, embolização, quimioterapia, dentre outras opções terapêuticas.

A cirrose hepática, por sua vez, é tratada por meio de dieta balanceada, endoscopia terapêutica, abstenção de álcool ou, até mesmo, cirurgia. Enfim, para o amarelamento desaparecer, o paciente deve receber tratamento focado na doença subjacente.

Vale acrescentar que o tratamento de doenças hepáticas deve ser conduzido por um especialista do aparelho digestivo. Para aumentar a segurança e eficácia do processo, a automedicação deve ser evitada. Somente o médico pode diagnosticar adequadamente o problema e prescrever o tipo, dosagem e duração do tratamento farmacológico.


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7 sintomas das doenças hepáticas

7 sintomas das doenças hepáticas

O fígado funciona como uma poderosa fábrica bioquímica do nosso corpo, já que realiza, simultaneamente, múltiplas atividades no organismo. Todas as funções deste órgão contribuem para a manutenção do equilíbrio, bem-estar, saúde metabólica e digestiva do ser humano. Portanto, caso o organismo sofra com doenças hepáticas, é previsível o grave risco à saúde do indivíduo.

Para se ter uma ideia, existem mais de 200 funções assumidas pelo fígado. Não cabe a este artigo citar cada uma delas, mas vamos falar sobre algumas, como:

  • filtrar o sangue;
  • produzir hormônios;
  • metabolizar gorduras;
  • estocar energia;
  • absorver vitaminas;
  • eliminar toxinas;
  • facilitar a digestão;
  • converter proteínas em aminoácidos;
  • melhorar o trânsito intestinal.

O fígado, assim como qualquer órgão do corpo humano, está sujeito ao adoecimento. As principais doenças que afetam este órgão são:

  • cirrose;
  • esteatose;
  • hepatite;
  • câncer.

De modo geral, problemas no fígado podem gerar manifestações específicas no corpo, e é preciso estar atento a elas para buscar ajuda de um médico especialista.

Confira, a seguir, os sintomas mais comuns de problemas no fígado.

Sintomas de doenças hepáticas

1# Hemorragias e hematomas

Certos sintomas, como hematomas e hemorragias, podem indicar a existência de alterações hepáticas. Esses sinais ocorrem quando o fígado não dá conta de produzir a quantidade adequada de proteínas de coagulação do sangue, o que pode tornar a pessoa mais suscetível a sangramentos.

2# Inchaço no corpo

Outro forte sintoma de doença hepática é o inchaço corporal, principalmente nas pernas, tornozelos e pés. Se o fígado não produz suficientemente a albumina, e essa substância entra em queda no organismo, a tendência é que os edemas aconteçam.

3# Retenção de líquidos

Por falar em inchaço, não podemos deixar de mencionar outro sintoma comum: a retenção de líquidos. Problemas no fígado, em especial a cirrose, aumentam o risco de insuficiência renal.

Se as funções dos rins forem afetadas, existem grandes chances de o organismo reter água e sódio, o que pode fazer com que o abdômen e os membros inferiores fiquem inchados.

4# Dor abdominal

A dor abdominal também é um sintoma de doença hepática, principalmente se ela estiver concentrada no quadrante superior abdominal, onde a gordura geralmente fica acumulada. Se você sentir dores nessa parte do corpo, procure ajuda médica especializada para obter o diagnóstico correto.

Esse é um indício forte de que seu fígado pode estar com dificuldades metabólicas ou, até mesmo, apresentando um quadro inflamatório. Investigue!

5# Mudanças na urina e nas fezes

Quem tem doenças no fígado está sujeito a alterações significativas nas fezes e na urina. Normalmente, as fezes ficam esbranquiçadas, enquanto a urina fica bastante escura. Os sangramentos fecais também podem ocorrer, assim como mudanças nos padrões digestivos.

É comum que pessoas com problemas hepáticos sofram com constipação, por exemplo.

6# Amarelamento da pele e dos olhos

Esse é um dos principais sintomas de doenças no fígado. A icterícia consiste no amarelamento da pele e dos olhos. Esta manifestação física é resultado da incapacidade do órgão de metabolizar, ou excretar, a bilirrubina de forma adequada. Quando o fígado apresenta problemas na realização dessa tarefa, a substância amarelada é liberada na corrente sanguínea, colorindo a pele, olhos e mucosas.

7# Náuseas e vômitos

Nas doenças hepáticas, as pessoas podem ter episódios de náuseas e vômitos. Isso ocorre porque o órgão doente apresenta maior dificuldade para eliminar as toxinas presentes no organismo.

Além disso, o processo digestivo pode ser prejudicado, deixando o indivíduo enjoado e com vontade de vomitar. Como esse sintoma não é comum apenas nas doenças hepáticas, vale a pena procurar o médico para diagnosticar a causa exata das náuseas e vômitos. Entendido?


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Como é a recuperação da colectomia por laparoscopia

Como é a recuperação da colectomia por laparoscopia

Você já ouviu falar em colectomia? O nome soa complicado, mas a definição é de simples compreensão. Colectomia é um procedimento cirúrgico destinado a remover parcialmente o cólon (intestino grosso).

O cólon é a última parte do sistema digestivo e tem como principais funções a absorção de água e armazenamento das fezes antes de sua eliminação. Ele é composto por músculo liso revestido por mucosa. Seu comprimento é de aproximadamente 15 cm. O cólon é pequeno, mas sua importância no organismo é enorme.

A colectomia, normalmente, é realizada em caso de câncer, pólipos, obstruções intestinais, diverticulite recorrente e prolapso retal. Alguns sintomas de doença colorretal passível de cirurgia incluem dor abdominal, sangramento anal, mudança expressiva no hábito intestinal, náuseas, febre e vômito.

Embora seja um recurso usado para tratar condições sérias de saúde, sua recuperação, quando realizada por laparoscopia, pode ser muito tranquila. Veja a seguir mais informações sobre o pós-operatório.

A recuperação da colectomia é igual em todo tipo de cirurgia?

Nas cirurgias abertas, que são mais demoradas e invasivas, há uma maior manipulação do corpo do indivíduo. Portanto, é maior o risco de traumas, hemorragias e infecções. Na colectomia por laparoscopia, a operação é mais rápida, o pós-cirúrgico é menos doloroso, a cicatrização é melhor. Assim a pessoa operada retorna às atividades normais em menos tempo.

Todos os indivíduos se recuperam da mesma forma?

A recuperação depois da cirurgia pode variar de pessoa para pessoa. Os resultados da colectomia são diferentes em cada procedimento, pois as condições de saúde são distintas, o histórico clínico diverso, os níveis de tolerância à dor são diferentes, assim como a capacidade de cicatrização.

Apesar das diferenças, é possível encontrar similaridades em todas as cirurgias colorretais laparoscópicas, como menor período de internação hospitalar, maior conforto pós-cirúrgico, rápido retorno à dieta normal, maior segurança e melhor efeito estético.

Há complicações em decorrência da cirurgia?

Qualquer operação envolve riscos. No caso da colectomia, complicações como sangramento interno, infecção de feridas, obstrução intestinal, vazamento de líquidos no intestino, coágulos, lesão de outros órgãos e pneumonia podem ocorrer. A laparoscopia, no entanto, é bem menos arriscada se comparada às cirurgias abertas.

Para minimizar as possibilidades de complicação, além de optar pela laparoscopia, é importante haver uma equipe médica qualificada. O indivíduo deve passar previamente por exame físico, exames laboratoriais, ECG, raio X, entre outros. Para completar, é necessário avisar ao cirurgião caso tenha problemas crônicos, doenças cardíacas, cirurgias prévias e informar se toma medicação regular. Esses cuidados aumentam a segurança do procedimento.

Como é a recuperação?

Algumas horas depois da colectomia ou, no mais tardar, no dia seguinte, espera-se que o indivíduo consiga se levantar da cama com auxílio. Ele deve ser capaz, nesse primeiro momento, de se manter cansado. Pode haver dor e desconforto, mas essas sensações são controladas com medicamentos prescritos pelo médico.

Dois dias depois do procedimento, a pessoa operada pode caminhar devagar. Essa prática diminui as chances de trombose e infecção pulmonar.

Após retirar parte do cólon, é comum sofrer efeitos temporários como diarréia, náuseas, constipação e cansaço. Aos poucos, a pessoa se sentirá confortável e segura para andar, subir escadas, erguer peso, tomar banho sozinha, fazer sexo, dirigir e voltar ao trabalho. Tudo ao seu tempo. É indispensável respeitar os limites do corpo.

Como é a dieta depois da colectomia?

Para melhorar o processo de recuperação, é necessário adotar medidas nutricionais, como dieta líquida nos primeiros dias e, gradualmente, passar para a alimentação pastosa e sólida, conforme as orientações médicas. A alta hospitalar deve ocorrer entre 3 e 7 dias, mas a dieta deve continuar em casa e o repouso parcial, também.

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como cirurgião do aparelho digestivo no Rio de Janeiro!

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Nódulos hepáticos, quais são os tipos?

Nódulos hepáticos, quais são os tipos?

Os nódulos hepáticos, também chamados de lesões nodulares hepáticas, são tumores localizados no fígado. Eles podem ser malignos ou benignos. Em ambas as situações, são passíveis de tratamento.

Na maior parte dos casos, os nódulos hepáticos não apresentam maior gravidade nem provocam sintomas muito evidentes que, comumente, são descobertos nos exames de rotina.

Apesar de serem discretos e silenciosos, eles podem provocar algumas alterações digestivas e dor abdominal, especialmente se crescem demais ou se rompem. Para conhecer os principais tipos de nódulos hepáticos, continue lendo o artigo e saiba mais.

Hemangioma hepático: um dos nódulos mais comuns

O hemangioma hepático é um tipo de nódulo mais frequente no fígado. Benigno, ele é resultado de malformações nos vasos sanguíneos e pode estar relacionado a causas como reposição hormonal e herança genética.

Geralmente hemangiomas são detectados através de ressonância magnética ou ultrassom. Se eles aumentam demais, pode haver sangramento local ou ruptura.

O tratamento envolve acompanhamento médico com hepatologista para monitorar o crescimento do nódulo e descartar malignidade. O hemangioma pode ser removido cirurgicamente para corrigir o problema de maneira mais efetiva.

Adenoma hepatocelular: nódulo benigno

O adenoma hepatocelular também é um tipo de tumor benigno no fígado. Ele acomete mais o sexo feminino, na faixa-etária entre 20 e 50 anos. Normalmente é assintomático, embora possa provocar dor no estômago e fígado. As possíveis causas incluem o uso de anticoncepcionais com estrogênio na composição, consumo de esteroides anabolizantes, doenças genéticas e obesidade.

O adenoma também apresenta risco de ruptura e, em casos raros, pode evoluir para câncer. Por isso, ao ser diagnosticado, deve ser cuidadosamente avaliado pelo médico. Ressonância magnética e biópsia são recomendáveis em caso de suspeita de malignidade.

Hiperplasia nodular focal: nódulo frequente em mulheres

É um tipo de nódulo hepático mais comum em mulheres com alterações no fluxo sanguíneo. Dificilmente a hiperplasia nodular focal gera complicações. Ainda assim, merece acompanhamento e atenção. Os exames devem ser feitos periodicamente, conforme tempo determinado pelo especialista.

Em muitos casos, a hiperplasia nodular focal é confundida com outros nódulos, o que demanda necessidade de aprofundar a investigação por meio de exames de imagem. Além disso, pode ser que apareça juntamente com o adenoma ou hemangioma.

Hepatocarcinoma: nódulo com alto grau de malignidade

O hepatocarcinoma ou carcinoma hepatocelular é o quinto tumor maligno mais frequente no mundo e uma das principais causas de morte por câncer no planeta. Grave, ele aumenta de tamanho rapidamente e precisa de tratamento médico imediato.

Entre seus sintomas estão a perda de peso, dor no abdômen, amarelamento da pele, inchaço, fraqueza generalizada e perda de apetite. Essas manifestações não costumam ocorrer nas fases iniciais da doença.

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