Dr. Douglas Bastos

5 cirurgias feitas por videolaparoscopia

5 cirurgias feitas por videolaparoscopia

Você já ouviu falar sobre videolaparoscopia, certo? Essa é uma moderna técnica que tem se tornado cada vez mais conhecida pelo grande público e tem sido amplamente usada na Medicina.

Minimamente invasiva, essa cirurgia é feita com o auxílio de uma endocâmera no abdômen. Tal técnica permite a criação do espaço necessário para a realização de manobras cirúrgicas, além de possibilitar a visualização do interior da cavidade abdominal.

Vale destacar que a técnica surgiu em 1902, inicialmente como ferramenta diagnóstica. Com o passar do tempo, aproximadamente 80 anos depois, ela ganhou um caráter cirúrgico. As primeiras cirurgias realizadas por meio desse método se concentravam em procedimentos ginecológicos. 

O avanço tecnológico e o aprofundamento da técnica aumentaram a abrangência da videolaparoscopia e, hoje, ela é utilizada em inúmeros procedimentos cirúrgicos. Neste artigo, trazemos 5 cirurgias que podem ser feitas usando essa técnica. Continue a leitura e saiba mais!

Cirurgias que podem ser feitas por videolaparoscopia

1. Colecistectomia

A colecistectomia é o procedimento cirúrgico de remoção da vesícula biliar, um pequeno órgão localizado no quadrante superior direito do abdômen. Ela é responsável pelo armazenamento da bile, líquido que colabora no processo digestivo. A colecistectomia laparoscópica é indicada quando o órgão está inflamado ou apresenta um quadro de cálculos, pólipos biliares ou tumores.

2. Esplenectomia

A esplenectomia é a remoção cirúrgica total ou parcial do baço, feita normalmente por laparoscopia, sob anestesia geral. São realizadas incisões mínimas por onde são introduzidos os instrumentos para a retirada do órgão. 

Em comparação à cirurgia aberta, essa técnica é menos invasiva, causa menos trauma e dor, possibilita uma recuperação mais rápida, deixa cicatrizes discretas e reduz significativamente o risco de complicações. 

Vale acrescentar que esse tipo de operação é recomendada quando ocorre o aumento do baço (esplenomegalia), o que pode levar a sintomas incômodos. Além disso, pode ser indicada em casos de  alterações no sangue, como a esferocitose.

3. Cirurgia bariátrica

A cirurgia bariátrica por videolaparoscopia consiste na redução do estômago por meio de uma técnica moderna, menos agressiva e mais confortável para os pacientes que se submetem a ela. 

Na operação, o cirurgião faz pequenos furos na região abdominal, que servem de acesso para a introdução da microcâmera e dos demais instrumentos cirúrgicos necessários.

4. Apendicectomia

Também conhecida como cirurgia de apendicite, a apendicectomia é uma intervenção cirúrgica para retirada do apêndice. Ela é recomendada quando o órgão passou por algum tipo de obstrução que desencadeou posteriormente sua inflamação e infecção, quadro chamado de apendicite. Os sintomas mais comuns desta condição são dores abdominais, mal-estar e febre.

5. Hepatectomia

A hepatectomia é a cirurgia de ressecção total ou parcial do fígado. Durante muito tempo, a hepatectomia era realizada apenas da forma convencional, aberta. Hoje, a hepatectomia laparoscópica já é uma realidade no país. Desde a década de 1990 houve um aumento exponencial do seu uso no Brasil. 

As vantagens da videolaparoscopia sobre o método aberto incluem:

  • menores incisões;
  • cirurgia mais rápida;
  • redução da dor pós-operatória;
  • melhor resposta imune e metabólica;
  • menor tempo de hospitalização;
  • período de recuperação mais curto;
  • menores índices de complicações cirúrgicas.

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter sobre o assunto e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como cirurgião do aparelho digestivo no Rio de Janeiro!

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Você sabe quais são as funções do pâncreas no organismo?

Você sabe quais são as funções do pâncreas no organismo?

No sistema digestivo, temos pequenos órgãos que exercem tarefas fundamentais para a manutenção da saúde do organismo. Um deles é o pâncreas. Quando há algum distúrbio no funcionamento desse órgão, nosso corpo enfrenta muitas dificuldades, principalmente no que se refere à digestão dos alimentos.

Apesar de muitos já terem ouvido falar sobre ele, a grande maioria não sabe onde está localizado ou sobre quais são as funções do órgão. Para acabar com a desinformação, preparei esse texto com tudo o que você precisa saber sobre a importância do pâncreas para o nosso corpo.

O que é e onde fica o pâncreas?

O pâncreas é uma glândula que faz parte dos sistemas digestivo e endócrino. Ele possui cerca de 15 cm de comprimento e está localizado atrás do estômago, entre o intestino e o baço. Este órgão é um produtor de enzimas, proteínas que aumentam a velocidade das transformações químicas que ocorrem dentro do nosso organismo.

Geralmente, ele é dividido em cabeça, corpo e cauda, sendo a cabeça a parte mais volumosa. Além disso, é composto por dois tipos de células: os ácinos pancreáticos e as ilhotas de Langerhans.

Os ácinos pancreáticos são responsáveis por produzir o suco pancreático e, por esta razão, possuem um canal para excretar essa substância. As ilhotas de Langerhans têm por finalidade secretar os hormônios insulina e glucagon. Esses hormônios são liberados diretamente na corrente sanguínea.

O principal ducto é o de Wirsung, também conhecido como ducto pancreático, que percorre todo o órgão e termina no duodeno. Existem também o ducto biliar comum e o ducto acessório de Santorini.

Para que ele serve?

Como este órgão faz parte dos sistemas digestivo e endócrino, ele também exerce duas funções em nosso corpo: a função endócrina e exócrina. Cada função atua de forma completamente diferente. Vamos a elas:

Função endócrina

A função endócrina é de suma importância para o corpo humano. Ela representa a produção dos hormônios insulina e glucagon. As células beta fabricam a insulina, que serve para metabolizar a glicose (açúcar no sangue) e, consequentemente, produzir energia. Além disso, facilitam a absorção do açúcar pelas células do corpo.

Já o glucagon, fabricado pelas células alfa, é um hormônio produzido para exercer uma função oposta à insulina. Ele atua no aumento do nível da glicose. Quando pessoas saudáveis permanecem sem praticar exercícios ou se alimentar por muito tempo, a taxa de açúcar cai, podendo causar hipoglicemia. Para evitar isso, o glucagon entra em ação e regula essa taxa.

Função exócrina

A função exócrina é a responsável pela produção dos sucos digestivos e das enzimas. Essas substâncias auxiliam na redução do tamanho das proteínas, açúcares e gorduras que são direcionadas para o intestino.

Com esse processo, ocorre a melhora do processo digestivo dos alimentos e do metabolismo dos nutrientes. Essa função exócrina é composta pelas células centroacinar, que produz o bicarbonato, e pelas células basófilas, que fabricam as enzimas digestivas. 

A partir dessas informações conseguimos perceber a grande importância do pâncreas para o bom funcionamento do organismo. 

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como cirurgião do aparelho digestivo no Rio de Janeiro!

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Cirurgia do pâncreas: quando é indicada?

Cirurgia do pâncreas: quando é indicada?

O sistema digestivo é composto por diversos órgãos. A maioria deles é desconhecida pela população, como por exemplo, o pâncreas. Esse órgão pode ser acometido por doenças ou inflamações e que, nos casos mais graves, só podem ser tratadas por meio da cirurgia do pâncreas.

Continue a leitura e entenda como o órgão funciona e quais são as principais indicações para a realização da cirurgia. 

Funções do pâncreas

O pâncreas está localizado atrás do estômago. Se trata de um órgão e uma glândula responsável por produzir hormônios e enzimas importantes para o organismo, tais como a insulina e o glucagon. Por isso, ele é fundamental para o bom funcionamento do sistema digestivo. 

A insulina é o hormônio que atua na redução dos níveis de açúcar no sangue. Já o glucagon atua de forma contrária à insulina, pois é responsável pelo aumento desse mesmo nível de açúcar.

A inflamação ou outra doença no pâncreas são causadas, principalmente, pela adoção de hábitos pouco saudáveis, principalmente no que se refere à alimentação. A repetição desses maus hábitos altera o funcionamento do órgão e pode causar graves problemas de saúde.

Quando a cirurgia do pâncreas é indicada?

Algumas das principais doenças que afetam a região só podem ser solucionadas ou tratadas através da cirurgia. Estes são os principais casos em que a intervenção cirúrgica é indicada:

Pancreatite

A pancreatite é a inflamação no pâncreas, que pode ser aguda ou crônica. Em um sistema digestivo saudável, o pâncreas produz as enzimas digestivas e envia para o intestino delgado, onde elas começam a atuar na digestão. 

Quando há algum distúrbio no pâncreas, essas enzimas são ativadas ainda no seu interior, ocasionando uma inflamação. Esses distúrbios podem ser os cálculos nas vias biliares, a hipertrigliceridemia, o alcoolismo ou até causas autoimunes.

Os principais sintomas da pancreatite são:

  • Dor na região superior do abdômen;
  • Dor abdominal, que irradia para as costas ou que se sente após a ingestão de alimentos;
  • Náuseas e vômito;
  • Febre;
  • Emagrecimento;
  • Presença de gordura e forte odor nas fezes;
  • Icterícia;
  • Sudorese.

Normalmente, o tratamento exige internação hospitalar para que a inflamação seja estabilizada. Os procedimentos iniciais para controlar o problema são a hidratação venosa, o jejum, a analgesia e o tratamento medicamentoso.

Após o controle da inflamação, a causa do problema deverá ser tratada. Nesses casos, podem ser realizadas as cirurgias para remoção dos cálculos da vesícula biliar, para drenagem do líquido do pâncreas ou para retirada do tecido doente.

Câncer 

O câncer do pâncreas é diagnosticado pela presença de um tumor no órgão. Esse tipo de câncer é perigoso, pois apresenta grandes possibilidades de evolução para metástase. 

Geralmente, a doença é mais comum entre os 60 e os 70 anos, em casos de histórico familiar ou em pacientes com pancreatite, que mantiveram hábitos poucos saudáveis, mesmo após o tratamento.

Os principais sintomas do câncer no pâncreas são:

  • Urina escurecida;
  • Fezes esbranquiçadas ou gordurosas;
  • Coloração amarela da pele e dos olhos;
  • Dor abdominal;
  • Perda de apetite;
  • Náuseas e vômitos;
  • Perda de peso.

O tratamento mais eficaz para o câncer é a cirurgia do pâncreas. O procedimento tem como objetivo o controle do tumor, para evitar a metástase. Dependendo da avaliação do cirurgião, o tratamento será acompanhado de quimioterapia e radioterapia.

Essas são as principais indicações para a cirurgia do pâncreas. 

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Como é o pós-operatório da cirurgia de fígado?

Como é o pós-operatório da cirurgia de fígado?

O fígado é um órgão constituído por milhões de células, sendo responsável por produzir substâncias fundamentais para o funcionamento do corpo humano. Quando há o diagnóstico de doenças severas, a cirurgia do fígado é a melhor alternativa para solucionar o problema.

Este órgão possui um grande potencial de recuperação, mas, quando é acometido por uma insuficiência hepática grave, a única opção possível é a substituição dele por um fígado novo e sadio.

Esse é um dos principais tipos de cirurgia realizadas no órgão e, como todo procedimento cirúrgico, existem cuidados que precisam ser tomados tanto no pré-operatório quanto no pós-operatório. Assim, a recuperação é mais rápida e os riscos cirúrgicos são reduzidos. 

Você já deve saber sobre a fundamental importância do órgão para o bom funcionamento do organismo. Mas, você sabe como é o pós-cirúrgico das intervenções que são realizadas no fígado? Continue a leitura e saiba sobre sobre o assunto.

Quais são os tipos de cirurgia do fígado?

O transplante de fígado é o tipo de procedimento cirúrgico mais recorrente na estrutura. A cirrose hepática é a condição que mais causa a necessidade de transplante do órgão. Outro tipo de intervenção cirúrgica é a hepatectomia parcial, realizada em casos de câncer do fígado.

Conheça as principais intervenções cirúrgicas realizadas no fígado.

Transplante de fígado

A cirrose hepática é a principal causa para a necessidade de substituição do fígado. Isso ocorre porque a doença reduz o tamanho do órgão e faz com que surjam nódulos que impedem a passagem do sangue.

Com a evolução do quadro, podem ser originadas as hemorragias digestivas, a encefalopatia hepática ou a barriga d’água. A cirrose pode ser causada em crianças pela má formação congênita ou por uma doença genética. Já em adultos, as principais causas estão associadas ao desenvolvimento da hepatite C, B, A, hepatites autoimunes, colangite esclerosante, cirrose biliar e pelo uso excessivo de álcool.

Geralmente, a cirurgia dura em torno de cinco a oito horas. Após a substituição do fígado, é realizada a reconstrução da via biliar. Ao fim do procedimento, o paciente permanece por dois dias na UTI e, caso não ocorram complicações, fica por até duas semanas em internação hospitalar.

A principal complicação é a rejeição do novo fígado pelo organismo. Para evitar isso, no pós-operatório o paciente deve receber as drogas imunossupressoras, que combatem essa rejeição. O uso dessas drogas torna o paciente mais exposto à infecções e, por isso, é fundamental o acompanhamento médico até o primeiro ano de pós-cirúrgico. 

Após o transplante, o paciente também deverá iniciar o tratamento da doença que originou o problema, para que o novo órgão não seja afetado. Se houver a adoção correta de todos os cuidados, a alimentação normal poderá ser retomada.

Tratamento do câncer

O tratamento do câncer de fígado irá variar de acordo com o grau de evolução do tumor. Quando o paciente está saudável e o câncer ainda não se disseminou pelo organismo, sem a contaminação total do fígado, a hepatectomia parcial é recomendada.

Esse procedimento consiste na remoção do tumor com a retirada de apenas uma parte do órgão. Contudo, não é o tipo de cirurgia mais frequente nos casos de câncer, pois na maioria das situações o câncer já se espalhou.

O pós-operatório também requer um acompanhamento médico, pois são grandes as possibilidades de ocorrerem hemorragias, infecções, pneumonia, formação de coágulos e até complicações da anestesia.

A forma mais comum de tratar o câncer de fígado é através do transplante do órgão. Porém, só é eficiente quando o tumor ainda está pequeno e não alcançou os vasos sanguíneos. Normalmente, é indicado para casos em que o tumor não pode ser totalmente removido.

E então, já sabe tudo sobre o pós-operatório das cirurgias do fígado? 

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como cirurgião do aparelho digestivo no Rio de Janeiro!

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Cirurgia do fígado: quando ela é indicada?

Cirurgia do fígado: quando ela é indicada?

O fígado é um dos órgãos mais importantes do corpo humano. Ele desempenha funções vitais para o organismo. Quando o órgão é acometido por doenças, o corpo enfrenta dificuldades e apresenta inúmeros sinais. Nas situações de maior gravidade, apenas a cirurgia do fígado pode tratar o problema.

O órgão, que também atua como glândula, tem centenas de funções! Dentre elas, podemos destacar:

  • manter o corpo livre de toxinas;
  • auxiliar a sintetização de lipídeos e carboidratos;
  • realizar o armazenamento das vitaminas A, D, K e E, que fornecem energia ao corpo.

Por essas razões, o fígado é um órgão de grande relevância em nosso organismo. Para manter o seu bom funcionamento, todo esforço é válido. Quer saber quais são os casos em que a cirurgia de fígado é indicada? Então, continue a leitura e saiba tudo sobre o assunto.

Principais doenças do fígado

As doenças que afetam o fígado costumam ser bem perigosas. Isso porque são doenças silenciosas, que não apresentam sinais claros. As principais patologias que acometem este órgão são:

  • hepatites virais;
  • cirrose;
  • doenças hepáticas tóxicas;
  • fibrose;
  • insuficiência hepática;
  • câncer.

Quando a cirurgia do fígado é indicada?

Quando há a uma evolução no nível de gravidade de uma doença do fígado, a intervenção cirúrgica se apresenta como o tratamento mais eficaz. Para que você entenda mais sobre o assunto, separei as principais patologias em que o procedimento cirúrgico pode ser a melhor saída.

Cirrose

A cirrose ocorre em razão da formação de nódulos e de fibrose no fígado. Quando isso acontece, as células do órgão são destruídas e ele deixa de funcionar. As principais causas da doença são o uso excessivo de álcool, o agravamento de algumas hepatites, como a C e a B, ou a hepatite tóxica.

Os sintomas dessa patologia variam conforme o seu estágio. Os sinais mais recorrentes são:

  • Mal-estar;
  • Queda dos pelos;
  • Fraqueza muscular;
  • Inchaço abdominal;
  • Alterações na pressão arterial;
  • Olhos amarelados;
  • Encefalopatia;
  • Coma (em situações críticas).

O tratamento medicamentoso, normalmente, atua como um paliativo, controlando o avanço da doença. A cura da cirrose só pode ser obtida através da cirurgia do fígado, em que o órgão doente é removido e um novo é transplantado em seu lugar.

Câncer de fígado

O câncer de fígado não é um dos tipos de maior incidência no Brasil, mas existem diagnósticos da doença. Ele é dividido em primário e secundário. O câncer primário se refere aos tumores que têm origem no fígado, já o secundário são as metástases que se iniciaram em outros órgãos.

O carcinoma hepatocelular, ou hepatocarcinoma, é o tipo de câncer que se desenvolve nas células hepáticas e é a forma mais recorrente de tumor maligno que acomete o fígado. Os outros tipos são o colangiocarcinoma, que afeta as vias biliares, o angiossarcoma, que atinge os vasos sanguíneos do órgão, e o hepatoblastoma, que acomete as crianças.

As melhores opções de tratamento para o câncer de fígado envolvem a intervenção cirúrgica. Quando o diagnóstico é precoce e a função hepática está preservada, o procedimento mais adequado é a remoção do tumor e de parte do fígado.

Porém, quando já existe o agravamento do câncer, o transplante do fígado é a única opção. Em casos de extrema gravidade, existem tratamentos terapêuticos, como a criocirurgia, a ablação por radiofrequência, a alcoolização e a quimioembolização.

Agora você já sabe quais são os casos em que a cirurgia do fígado é a melhor alternativa de tratamento. 

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como cirurgião do aparelho digestivo no Rio de Janeiro!

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Cirurgia das vias biliares: cuidados no pós-operatório

Cirurgia das vias biliares: cuidados no pós-operatório

As vias biliares desempenham um importante papel para manter o bom funcionamento do corpo humano. Quando essas vias são acometidas por algum tumor, nódulo ou cálculo, provocando bloqueios, a cirurgia das vias biliares é a forma mais indicada e eficiente para o tratamento.

Como todo procedimento cirúrgico, o paciente precisa conhecer tanto o pré-operatório quanto o pós-operatório. Assim, os riscos cirúrgicos são reduzidos e a recuperação é mais rápida. 

Você já passou por esse procedimento, ou irá realizá-lo? Sabe como as vias biliares funcionam e onde estão localizadas no organismo? Continue a leitura para sanar as suas dúvidas.

O que são as vias biliares?

As vias biliares são pequenos ductos responsáveis pelo transporte da bile, substância produzida pelo fígado, que também exerce uma função digestiva no organismo. Através das vias biliares, esse líquido é conduzido do fígado para ser armazenado na vesícula. Posteriormente, é transportado até o intestino delgado para realizar a sua ação digestiva.

Além disso, a bile tem a responsabilidade de emulsionar as gorduras e facilitar a absorção das vitaminas A, D e E pelo organismo. Por essa razão, as vias biliares oferecem fundamental contribuição para o sistema digestivo.

Quando há algum problema que interrompa a ação condutora das vias, o organismo deixa de funcionar corretamente e começa a enviar sinais para o corpo. Se ocorrer o agravamento da doença ou da inflamação, a cirurgia é o procedimento mais indicado.

Quais são os tipos de cirurgia das vias biliares?

Os procedimentos cirúrgicos mais recorrentes nessa região são para a retirada dos cálculos biliares, tumores malignos ou tratamento de estenoses biliares. Todas essas intervenções necessitam de cuidados especiais antes e depois da cirurgia. Neste texto, vamos falar sobre as principais medidas a serem tomadas pelo paciente após a realização da cirurgia.

Remoção de cálculos biliares

Os cálculos biliares, também conhecidos como “pedras na vesícula”, são formados pelas substâncias que compõem a bile, tais como os sais, as bilirrubinas e o colesterol. Quando eles se formam, causam o entupimento da vesícula ou das vias biliares.

A única forma de remoção dessas pedras é através da retirada da vesícula biliar. Atualmente, a cirurgia laparoscópica tornou o procedimento mais simples e de rápida recuperação.

Como são realizadas apenas pequenas punções no abdômen, no dia seguinte, o paciente já recebe alta hospitalar, sem apresentar dores intensas e podendo retomar suas atividades diárias. Mesmo com a retirada da vesícula, o indivíduo operado pode viver uma vida absolutamente normal, quase sem restrições alimentares.

Tratamento de estenoses biliares

Geralmente, as estenoses biliares ocorrem após a retirada da vesícula biliar, pois pode acontecer um inesperado fechamento ou lesão do colédoco. Em casos de menor recorrência, também podem ser causadas por uma lesão isquêmica ou por processos inflamatórios.

Quando há a estenose, a bile se acumula no fígado. Com a evolução desse acúmulo, pode ocorrer uma cirrose hepática ou até o câncer do fígado. A cirurgia para tratamento da estenose consiste em fazer a drenagem biliar através de uma punção do fígado e em introduzir drenos que remodelam as vias biliares.

No pós-operatório, o paciente pode precisar permanecer com os drenos pelo período de 1 a 3 meses. Ao final do período recomendado, será realizada uma nova dilatação. Se o resultado for positivo, o dreno é retirado.

Tratamento de câncer

O tipo de procedimento a ser adotado, irá variar conforme o tipo de tumor diagnosticado. Em tumores ressecáveis, o mais indicado é a sua retirada integral através da laparoscopia. No pós-cirúrgico pode ser administrada a radioterapia em conjunto com a quimioterapia.

Em tumores irressecáveis, o transplante de fígado é uma das possíveis formas de tratamento. Nesse caso, o pós-operatório irá depender das condições do paciente e do órgão a ser transplantado. 

Se tudo estiver bem, no primeiro dia após a intervenção o paciente permanece na UTI. No dia seguinte, ele retoma a alimentação. Quanto maior for o tempo para o novo órgão começar a funcionar, maior será o período de internação na UTI.

Essas são as principais informações sobre o pós-operatório das cirurgias das vias biliares. Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como cirurgião do aparelho digestivo no Rio de Janeiro!

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Cirurgia das vias biliares: quando é indicada?

Cirurgia das vias biliares: quando é indicada?

A vesícula biliar é um órgão que tem por função o armazenamento da bile, um líquido digestivo produzido pelo fígado. Quando há a presença de tumores, nódulos, cálculos ou o bloqueio do fluxo da bile, a cirurgia das vias biliares é uma opção eficaz de tratamento.

Você conhece as vias biliares? Já sofreu com alguns desses problemas que acometem a região? Esse texto trata sobre as principais indicações para a realização da cirurgia. Continue a leitura e aprenda tudo sobre o assunto.

O que são as vias biliares?

As vias biliares são os dutos orgânicos que conectam o fígado e a vesícula biliar ao duodeno. Essas vias são de extrema importância para o bom funcionamento do sistema digestivo, pois são elas que transportam a bile do fígado até a vesícula biliar, para o seu armazenamento. Posteriormente, as vias conduzem o líquido para a liberação pelo duodeno, onde exerce a sua ação digestiva.

As vias biliares são compostas pelos ductos hepáticos esquerdo, direito e comum, ducto cístico e colédoco. A relevância desses ductos está na condução da bile. A bile é responsável por emulsionar as gorduras para que sejam processadas pelo intestino delgado e por favorecer a absorção das vitaminas A, D e E pelo organismo.

Existem alguns distúrbios que podem acometer tanto a vesícula quanto as vias biliares, e, em muitos dos casos, a cirurgia pode ser a forma mais eficiente de resolver o problema.

Quando a cirurgia das vias biliares é indicada?

Algumas das principais doenças que afetam a região só podem ser solucionadas ou tratadas através da cirurgia. Conheça agora quais são os casos em que a intervenção cirúrgica é indicada.

Colangite esclerosante

A colangite esclerosante é uma doença rara que compromete o funcionamento do fígado em razão do estreitamento das vias biliares, interrompendo o transporte da bile por esses canais.

Na fase inicial da doença, não há muitos sinais da sua presença. Contudo, em estágio mais avançado, os principais sintomas da colangite são:

  • Cansaço;
  • Sensação de coceira por todo o corpo;
  • Coloração amarelada na pele e nos olhos;
  • Febre;
  • Calafrios;
  • Dor abdominal.

Para a obtenção do diagnóstico, serão realizados exames de sangue, pesquisa de anticorpos, colangio-ressonância magnética e até uma biópsia do fígado. O tratamento da doença será indicado após avaliação de um cirurgião especialista do sistema digestivo. 

Geralmente, o tratamento medicamentoso é indicado. Porém, em casos mais graves, a cirurgia para transplante do fígado é a única solução possível. 

Câncer das vias biliares

O câncer nos canais biliares é resultado do crescimento de um tumor nas vias que transportam a bile. Esse tumor pode ser desenvolvido pelo agravamento de uma inflamação na região, pela falta de tratamento de uma pedra na vesícula, tabagismo, entre outros fatores.

Esse tipo de câncer atinge, principalmente, pessoas entre 60 e 70 anos de idade. Os seus principais sintomas são:

  • Icterícia;
  • Falta de apetite;
  • Náuseas e vômitos;
  • Inchaço abdominal;
  • Emagrecimento;
  • Dor de barriga.

O diagnóstico é feito a partir de uma ultrassonografia, tomografia computadorizada ou uma colangiografia direta, que permite examinar a estrutura das vias biliares e realizar a biópsia do tumor. A forma de tratamento mais eficaz, indicada pelo cirurgião, é a cirurgia das vias biliares.

Através do procedimento cirúrgico serão removidos o tumor e os gânglios linfáticos da região, bloqueando a contaminação de outros órgãos. Em algumas situações, pode ser necessária a retirada de parte do fígado ou dos vasos sanguíneos próximos ao local afetado.

Agora você já sabe quando a cirurgia das vias biliares é indicada. Caso tenha alguma dúvida, procure um médico especialista no trato digestivo. 

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Dor e cólica após a refeição: o que pode ser?

Dor e cólica após a refeição: o que pode ser?

Geralmente, quando sentimos cólicas ou dor abdominal após as refeições, associamos o sintoma à má indigestão. Porém, em razão da grande quantidade de órgãos presentes no sistema digestivo, e dos vários distúrbios que acometem essa região, podemos estar duplamente enganados.

Sentir esse tipo de incômodo é muito comum. Na maioria das vezes, o sintoma não é indicativo de problema grave ou de alteração que não se resolva com um tratamento medicamentoso, repouso, mudança dos hábitos alimentares e hidratação.

Para que você entenda melhor sobre o tema, preparei uma lista das principais causas responsáveis pelo incômodo após as refeições. Continue a leitura para entender melhor o tema.

Causas da dor abdominal após as refeições

Problemas no pâncreas

O pâncreas é o órgão responsável pela digestão das gorduras e produção dos hormônios insulina e glucagon. A ocorrência de um distúrbio no seu funcionamento pode causar cólicas abdominais. O problema mais recorrente é a pancreatite, uma inflamação do pâncreas.

O incômodo causado por essa inflamação é descrito como intenso e localizado no meio do abdome. As causas estão associadas ao excessivo consumo de álcool ou a ingestão de alimentos gordurosos. Por isso, costuma se manifestar após a ingestão de comidas ou bebidas alcoólicas.

Alterações no apêndice

O apêndice é um tubo anexo ao intestino grosso e que, curiosamente, ainda não se sabe bem qual a sua contribuição para o organismo. Geralmente, quando a origem do problema está no apêndice, a dor se manifesta na parte inferior do abdome, na região umbigo, ou mesmo nas costas.

A principal causa desses sintomas é a apendicite, uma inflamação que indica a obstrução nesse tubo. Tal distúrbio, muitas das vezes, é ocasionada pela presença de fezes, tumor ou algum objeto estranho dentro do órgão.

Alterações no intestino

Quando as cólicas se manifestam de forma aguda, localizada nos flancos e, posteriormente, se espalhando pelo abdome, a origem pode estar no intestino. Normalmente, é causada por uma inflamação ou constipação. A inflamação se apresenta como uma queimação contínua, já a constipação se caracteriza por uma cólica irregular e sensação de indigestão.

As doenças mais comuns nesses casos são a síndrome do intestino irritável, intolerância alimentar, doença de Chron, colite, entre outras. A constipação é causada por uma alimentação deficiente de fibras e líquidos, ocasionando a má formação do bolo fecal e dificultando os movimentos intestinais.

Em casos mais raros, a constipação acomete idosos em razão de efeitos colaterais de medicamentos, do sedentarismo ou de problemas na tireoide. 

Doenças do fígado

O fígado é o principal órgão responsável pela digestão dos alimentos, produção da bile, síntese de colesterol e metabolização de algumas substâncias. Em razão de ser muito acionado, as dores nessa região são mais frequentes.

Quando o problema é no fígado, a dor está localizada no lado direito do abdome e há o inchaço da barriga. As principais causas são o excesso de gordura, causado por uma má alimentação, o excessivo uso de álcool e de medicamentos, hepatites, cirrose, ascite ou esquistossomose.

Além do incômodo na região abdominal, o paciente sofre com tonturas, diarréia, fezes amareladas, dor de cabeça e vômitos. Agora você já conhece as principais causas de dor e cólica na região abdominal. Como você viu, geralmente, estão associadas aos maus hábitos alimentares.

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Câncer da via biliar: causas, sintomas e tratamentos

Câncer da via biliar: causas, sintomas e tratamentos

O câncer da via biliar é uma doença silenciosa. Quando é detectado, muitas vezes, já está em estágio avançado. Por isso, diante de qualquer sinal, é de extrema importância procurar por um médico.

Em geral, quando a patologia apresenta sintomas é porque houve a obstrução do conduto biliar. Pele e olhos amarelados, coceira, enjoo, perda de apetite e febre podem ser sinais deste tipo de câncer.

Quanto antes for detectado, maiores as chances de sucesso no tratamento. A maioria dos tumores pode ser totalmente removida com cirurgia se diagnosticado nos estágios iniciais. No entanto, em alguns deles, as células malignas podem se alojar em locais de difícil acesso, dificultando a realização do processo cirúrgico.

Pouco se fala sobre este tipo de doença. Por isso, neste artigo, explicaremos as causas, sintomas e tratamentos do câncer de via biliar. Acompanhe e entenda melhor!

O que provoca o câncer da via biliar?

Não existe uma resposta definitiva sobre o que provoca. Muitos pesquisadores da área médica seguem a hipótese de que há uma alteração no DNA do paciente que desenvolve a doença, ou seja, uma mutação genética faz com que a inflamação em um dos ductos desencadeie a multiplicação das células alteradas. 

Este processo pode surgir ao longo da vida e não necessariamente ter relação com o contato com substâncias químicas cancerígenas.

Quais os seus sintomas?

Os sintomas deste tipo de câncer podem demorar a aparecer. Por isso, devemos ficar atentos a qualquer sinal. Eles podem ser: enjoo, coceira na pele, fezes claras, icterícia, febre, dor no abdome e urina escurecida. A maior parte dos sintomas é causada pelo acúmulo de bilirrubina no sangue, uma substância encontrada na bile. 

Quando o líquido biliar fica preso no fígado pela obstrução do canal, a bilirrubina acaba indo para corrente sanguínea e se instala na pele, podendo causar coceira e amarelamento na pele e nos olhos. A icterícia, conhecida pelo tom amarelo na pele, é um dos principais indícios da doença.

Como é o tratamento?

Infelizmente, a maioria dos casos de câncer nas vias biliares só é diagnosticada depois que já estão em estágio avançado. Isso acontece porque os ductos que ligam fígado e vesícula ao duodeno se localizam em lugar mais escondido no corpo humano.

Quando ele apresenta sintomas é porque já está em um estágio em que só o procedimento cirúrgico é indicado. Atualmente, não existem testes e exames específicos para a detecção deste tipo de carcinoma.

De acordo com a instituição American Cancer Society, a taxa de sobrevida para doentes com câncer da via biliar é de 5 anos, dependendo da idade e das condições gerais de saúde. No entanto, muitos vivem bem mais do que isso ou apresentam sinais de cura. Por isso, é de extrema importância procurar pelo médico diante de qualquer um dos sinais.


Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como
cirurgião do aparelho digestivo no Rio de Janeiro!

Posted by Dr. Douglas Bastos in Todos
5 mitos e verdades sobre a cirurgia de vesícula

5 mitos e verdades sobre a cirurgia de vesícula

A cirurgia de vesícula é um procedimento que vem sendo amplamente realizado. Isto, provavelmente, tem relação com o aumento da obesidade e de hábitos alimentares nocivos ao organismo, como o consumo desenfreado de gordura, açúcares e bebidas alcoólicas.

A orientação cirúrgica é feita mediante um quadro conhecido popularmente como “pedra na vesícula”. Para compreendê-lo melhor, é importante ressaltar que a função da vesícula é armazenar a bile produzida no fígado, para liberá-la na digestão das gorduras que ingerimos.

Quando a bile fica espessa, acaba se alojando na vesícula, formando cálculos que impedem seu funcionamento. Com o agravamento do quadro, é necessária a remoção do órgão. 

Apesar do procedimento ter evoluído muito com o uso da videolaparoscopia, ainda existem muitas dúvidas sobre o assunto. Por isso, neste post, falaremos sobre 5 mitos e verdades que envolvem a cirurgia. Não deixe de acompanhar!

1. Provoca ganho de peso

Mito. Este talvez seja o maior mito construído em torno da cirurgia de retirada da vesícula.  Algumas pessoas acreditam que o fato de retirar a vesícula fará o corpo absorver mais gordura, já que ela tem papel de extrema importância na digestão dos lipídios.

No entanto, não é bem isso que acontece. Após a retirada da vesícula doente, o paciente não conta mais com o desconforto digestivo que tinha antes da cirurgia e fica à vontade para comer uma quantidade maior de doces, carnes e frituras. Isso sim acaba provocando o aumento de peso.

2. A digestão não será mais a mesma

Verdade. A retirada da vesícula é uma cirurgia altamente segura. No entanto, é errado acreditar ela não trará nenhuma consequência para o processo digestivo, já que sua função era importante. 

O paciente que se submete à retirada da vesícula precisará seguir orientações médicas específicas para conviver com a nova condição. Mas não é nada tão complicado quanto se pode imaginar.

3. Será necessário o consumo de sais digestivos

Verdade. Em alguns casos, quem se submete à cirurgia vesicular precisará fazer uso de sais digestivos para auxiliar na digestão de gorduras. Isso acontece porque a bile não é mais armazenada para ser excretada no processamento das gorduras que foram ingeridas.

4. Será preciso fazer dieta pelo resto da vida

Verdade. Com a ausência da vesícula, o paciente passa a ter mais dificuldade de absorver ácidos graxos essenciais para o funcionamento do nosso organismo, como o ômega 3. A manutenção de uma dieta rica em alimentos com este nutriente pode ser necessária, bem como o consumo de uma enzima digestiva chamada lipase.

5. A cirurgia de vesícula tem riscos

Mito. Na verdade, toda cirurgia envolve algum tipo de risco. No entanto, a colecistectomia, como é chamada no meio médico, evoluiu muito nos últimos 30 anos.

A técnica da laparoscopia aplicada à retirada do órgão fez com que o procedimento ficasse menos invasivo, possibilitando que o paciente retome mais rapidamente sua rotina. Por isso, atualmente, considera-se que a cirurgia de vesícula apresenta baixíssimo risco.


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