Vias biliares

Vias biliares: o que são e para que servem?

Vias biliares: o que são e para que servem?

O corpo humano possui uma série de elementos e sistemas que são pouco conhecidos para muitas pessoas. As vias biliares são um exemplo. Sua importância para o funcionamento do organismo só é compreendida quando estamos diante de uma doença nestes pequenos canais.

Sua responsabilidade no sistema digestório, no entanto, é a de conduzir a bile produzida pelo fígado para ser armazenada na vesícula e, logo depois, seguir para o duodeno. Por se tratar de substância responsável pela digestão da gordura, qualquer disfunção que interfira no seu curso natural pode afetar o organismo como um todo.

Para você entender melhor o que são e qual a função dessas importantes vias de transporte de bile e de outras substâncias no nosso processo digestivo, criamos este post. Não deixe de acompanhar!

O que são as vias biliares?

Trata-se de pequenos ductos que ligam o fígado e a vesícula ao duodeno. Por eles, passa a bile, que é produzida pelo fígado e fica armazenada na vesícula até ser liberada, seguindo para o intestino delgado para cumprir seu papel na digestão das gorduras que consumimos.

Esses dutos condutores de bile se apresentam como intra-hepáticos, quando estão ainda dentro do fígado, e extra-hepáticos, quando se localizam na parte de fora do órgão.

Os microcanais que se localizam dentro do fígado emergem formando dois maiores: o ducto hepático direito e o ducto hepático esquerdo. Antes de saírem do fígado, eles se tornam apenas um, chamado ducto hepático comum. 

Após isso, ainda é dividido novamente em dois ductos, um indo para a vesícula e outro que segue para o duodeno. Cada trecho do trajeto tem uma função na produção, armazenamento e liberação da bile. 

Qual a sua função?

Como falamos, as vias ou canais biliares têm uma função extremamente importante no funcionamento do organismo. Por elas passam a bile que é produzida no fígado e serve principalmente para quebrar as moléculas de gordura que ingerimos na alimentação diária.

A partir desse processo, as gorduras boas, como os ácidos graxos, são aproveitadas para a manutenção das funções vitais do ser humano. 

Por isso, doenças que acometem as vias biliares podem trazer uma série de prejuízos para a saúde do indivíduo. O câncer, por exemplo, causa a obstrução dos ductos, inviabilizando a passagem da bile, que acaba ficando armazenada no fígado.

Quando isso ocorre, o paciente pode apresentar sintomas, como a icterícia e coceiras na pele, porque a bilirrubina, uma substância presente na bile, vai para a corrente sanguínea e se acumula nos tecidos da pele.

A obstrução das vias biliares pode ainda trazer outros sintomas que devem ser cuidadosamente observados, como fezes claras, perda de apetite, urina escura e dor abdominal. Diante de qualquer um desses indícios, é importante procurar um médico para a realização dos exames necessários.

Quer saber mais? Acompanhe meu Instagram e meu Facebook para se informar sobre esse e outros temas e fique à vontade para ler outros artigos no meu blog e conhecer mais do meu trabalho como especialista em cirurgia digestiva no Rio de Janeiro!

Posted by Dr. Douglas Bastos in Todos, Vias Biliares
Como é o pós-operatório da cirurgia das vias biliares

Como é o pós-operatório da cirurgia das vias biliares

As vias biliares são compostas por um conjunto de ductos responsáveis por fazer o transporte da bile até a vesícula, local onde a secreção é armazenada para que, quando for preciso, siga até o intestino delgado, onde atua na digestão. Elas podem ser alvo de uma série de problemas, alguns são mais simples e, por isso, mais fáceis de serem tratados. Isso ocorre com a obstrução dessas vias, que requer um procedimento cirúrgico relativamente tranquilo. Neste artigo, vamos explicar melhor como é o pós-operatório desse tipo de cirurgia. Acompanhe!

Tratamento das vias biliares

A obstrução dos ductos biliares costuma ter a cirurgia como parte do tratamento, mas o pós-operatório — nos casos em que não há complicações ou outras condições aliadas ao problema — é um período sem grandes intercorrências para o paciente. Em geral, o tratamento é iniciado com a prescrição de antibióticos para debelar a infecção e, assim que ela é resolvida, o paciente é encaminhado para a intervenção cirúrgica. A recuperação costuma ser muito tranquila, sem complicações. É comum que a pessoa submetida a uma cirurgia nessa região do corpo fique um dia internada e consiga retornar às suas atividades de rotina em torno de sete dias após o procedimento. Depois de duas semanas, ela já pode, por exemplo, fazer atividades que requerem mais esforço, como algumas atividades físicas leves. As dores, nessa fase, não costumam ser muito incômodas. Porém, o ponto-chave para que o sucesso do pós-operatório é a disposição do paciente em seguir as orientações do seu médico. Nesse sentido, é fundamental considerar que cada situação deve ser tratada de forma isolada. Então, o que foi válido para o paciente A, submetido a uma cirurgia por algum problema de menor complexidade nas vias biliares, pode não ser válido para o B, com o mesmo tipo de problema. Além disso, como em qualquer outro tipo de procedimento cirúrgico, a evolução positiva do paciente e seu processo de restabelecimento dependem muito do repouso. Esse fator deve ser considerado mesmo quando ele estiver andando normalmente — algumas doenças podem exigir um pouco mais tempo para a recuperação completa. Outro ponto que vale a pena destacar é que, graças aos avanços médicos e tecnológicos, cirurgias dos ductos biliares, assim como da vesícula, não deixam marcas significativas. Em outras palavras, a estética física ganha muito com isso!

Sinais de que algo está errado no pós-operatório

De fato, existem alguns sinais que podem indicar que existe algum tipo de situação anormal com as vias biliares. Porém, nem sempre eles são muito específicos e, não raro, são confundidos com sintomas de uma doença completamente diversa das relacionadas a essa parte do corpo. De acordo com a situação e o tipo de condição do paciente, ele poderá apresentar dores na região da barriga, perda de apetite, febre, inchaço no abdômen, náuseas e vômitos. Seja qual for a situação, o que nunca se deve fazer é começar a tomar remédios por conta própria ou esperar que o problema possa se resolver com o tempo. É preciso sempre ter em mente que, o quanto antes se descobrir as causas do desconforto, melhor será o tratamento e a recuperação do paciente submetido a cirurgia nas vias biliares. Além disso, procurar ajuda médica nos primeiros sintomas evita que algo simples possa evoluir para uma situação mais complicada. Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como cirurgião do aparelho digestivo no Rio de Janeiro!
Posted by Dr. Douglas Bastos in Todos