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As principais doenças do pâncreas e seus tratamentos

As principais doenças do pâncreas e seus tratamentos

O pâncreas é um órgão muito importante para o funcionamento do corpo humano. Estar por dentro do que acontece com ele e dos sinais de seu mau funcionamento pode auxiliar na prevenção de problemas de saúde mais graves.

Neste artigo, listamos algumas das doenças mais comuns neste órgão. Continue a leitura e saiba mais sobre o assunto!

Doenças mais comuns no pâncreas

Insuficiência pancreática

A principal característica dessa doença é a redução dos níveis de produção de enzimas. Ela pode ter origem em diversas causas, sendo que as mais comuns são as doenças genéticas, o tabagismo, o alcoolismo crônico e até mesmo cirurgias.

O tratamento consiste principalmente da reposição de enzimas. Dessa maneira, o organismo do paciente começa a ter a capacidade de absorver os nutrientes de que precisa. Lembrando que isso é fundamental para que a pessoa não desenvolva outras condições, como anemias ou desnutrição.

Além disso, o médico poderá recomendar medicamentos, caso o paciente sofra com dores, e vitaminas e suplementos para complementar o tratamento.

Diabetes

A diabetes tipo 1 é mais recorrente nas crianças. Sua principal característica é o aumento dos níveis de glicose na corrente sanguínea, principalmente devido ao mau funcionamento do pâncreas.

O problema surge quando esse órgão perde a capacidade de trabalhar normalmente e gerar a quantidade de insulina ideal para o organismo — esse hormônio atua no controle e na diminuição da quantidade de glicose no sangue.

A fase de tratamento consiste em uma série de ações: práticas de atividades físicas e controle alimentar, por exemplo. Em alguns casos, pode ser necessário o uso de medicamentos que ajudem a diminuir os níveis de açúcar no sangue, controlar os sintomas e ajudar a pessoa a ter uma melhor qualidade de vida.

Pancreatite

A pancreatite é a inflamação do pâncreas. Entre as principais causas desse problema temos a fibrose cística, a obstrução das vias biliares e o consumo em excesso de bebidas alcoólicas. O que acontece é que as enzimas pancreáticas são “ativadas” antes de chegar ao sistema digestivo, e isso provoca a inflamação.

A doença é categorizada de duas formas: aguda e crônica, cada uma exigindo uma atenção específica. Essa classificação é importante, pois o tratamento da pancreatite considera a gravidade dos sintomas. Quando ela é aguda, é essencial que o tratamento comece o quanto antes para evitar que ela possa progredir para a crônica.

É comum que o tratamento seja feito no hospital ou na clínica para que o médico possa monitorar o paciente. O processo envolve o uso de anti-inflamatórios, medicamentos analgésicos, hidratação, controle da alimentação e até mesmo a prescrição de antibióticos, caso exista o risco de uma infecção.

Câncer de pâncreas

O câncer de pâncreas é um tumor que tem grandes chances de metástase. Seu surgimento provoca uma série de dificuldades à saúde. Além disso, é tido como muito complexo, pois normalmente o seu diagnóstico é feito apenas quando já está em estado avançado.

O tratamento é feito com o objetivo de evitar a metástase e garantir que a pessoa tenha uma qualidade de vida melhor. Mesmo não tendo cura, cirurgias, radioterapia e quimioterapia podem ser aplicadas se houver a possibilidade de aumentar o tempo e o conforto do paciente.

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Posted by Dr. Douglas Bastos in Pâncreas, Todos
Você sabe quais são as funções do pâncreas no organismo?

Você sabe quais são as funções do pâncreas no organismo?

No sistema digestivo, temos pequenos órgãos que exercem tarefas fundamentais para a manutenção da saúde do organismo. Um deles é o pâncreas. Quando há algum distúrbio no funcionamento desse órgão, nosso corpo enfrenta muitas dificuldades, principalmente no que se refere à digestão dos alimentos.

Apesar de muitos já terem ouvido falar sobre ele, a grande maioria não sabe onde está localizado ou sobre quais são as funções do órgão. Para acabar com a desinformação, preparei esse texto com tudo o que você precisa saber sobre a importância do pâncreas para o nosso corpo.

O que é e onde fica o pâncreas?

O pâncreas é uma glândula que faz parte dos sistemas digestivo e endócrino. Ele possui cerca de 15 cm de comprimento e está localizado atrás do estômago, entre o intestino e o baço. Este órgão é um produtor de enzimas, proteínas que aumentam a velocidade das transformações químicas que ocorrem dentro do nosso organismo.

Geralmente, ele é dividido em cabeça, corpo e cauda, sendo a cabeça a parte mais volumosa. Além disso, é composto por dois tipos de células: os ácinos pancreáticos e as ilhotas de Langerhans.

Os ácinos pancreáticos são responsáveis por produzir o suco pancreático e, por esta razão, possuem um canal para excretar essa substância. As ilhotas de Langerhans têm por finalidade secretar os hormônios insulina e glucagon. Esses hormônios são liberados diretamente na corrente sanguínea.

O principal ducto é o de Wirsung, também conhecido como ducto pancreático, que percorre todo o órgão e termina no duodeno. Existem também o ducto biliar comum e o ducto acessório de Santorini.

Para que ele serve?

Como este órgão faz parte dos sistemas digestivo e endócrino, ele também exerce duas funções em nosso corpo: a função endócrina e exócrina. Cada função atua de forma completamente diferente. Vamos a elas:

Função endócrina

A função endócrina é de suma importância para o corpo humano. Ela representa a produção dos hormônios insulina e glucagon. As células beta fabricam a insulina, que serve para metabolizar a glicose (açúcar no sangue) e, consequentemente, produzir energia. Além disso, facilitam a absorção do açúcar pelas células do corpo.

Já o glucagon, fabricado pelas células alfa, é um hormônio produzido para exercer uma função oposta à insulina. Ele atua no aumento do nível da glicose. Quando pessoas saudáveis permanecem sem praticar exercícios ou se alimentar por muito tempo, a taxa de açúcar cai, podendo causar hipoglicemia. Para evitar isso, o glucagon entra em ação e regula essa taxa.

Função exócrina

A função exócrina é a responsável pela produção dos sucos digestivos e das enzimas. Essas substâncias auxiliam na redução do tamanho das proteínas, açúcares e gorduras que são direcionadas para o intestino.

Com esse processo, ocorre a melhora do processo digestivo dos alimentos e do metabolismo dos nutrientes. Essa função exócrina é composta pelas células centroacinar, que produz o bicarbonato, e pelas células basófilas, que fabricam as enzimas digestivas. 

A partir dessas informações conseguimos perceber a grande importância do pâncreas para o bom funcionamento do organismo. 

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como cirurgião do aparelho digestivo no Rio de Janeiro!

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6 hábitos que auxiliam a manter a saúde do pâncreas

6 hábitos que auxiliam a manter a saúde do pâncreas

O pâncreas é um órgão do nosso corpo que muitas vezes fica esquecido. No entanto, seu bom funcionamento é de extrema importância para o organismo humano, já que ele é responsável pelo controle da glicose no sangue e pela produção de enzimas fundamentais para o processo digestivo.

Sendo assim, a manutenção da saúde do pâncreas merece nossa atenção. Estudos realizados pela organização britânica Cancer Research UK revelaram que boa parte dos casos de câncer no órgão poderiam ser evitados com a mudança no estilo de vida e a adoção de hábitos saudáveis.

Neste post, listaremos as 6 práticas que podem evitar uma doença pancreática. Não deixe de ler!

1. Não fume

O cigarro conta com mais de 4 mil substâncias cancerígenas em sua composição. O hábito de fumar não faz apenas mal para o órgão. Diversos estudos o apontam como o grande vilão para outros tipos de carcinoma, inclusive no pulmão, nos rins e no fígado.

Logo, parar de fumar é atitude fundamental para quem se preocupa com a saúde, assim como para quem deseja se manter saudável.

2. Coma mais vegetais crucíferos

Você sabe o que são vegetais crucíferos? São aqueles que apresentam coloração mais verde, como brócolis, couve flor, repolho, rúcula, nabo e agrião. Eles têm em sua composição nutrientes altamente antioxidantes, com potencial para reduzir o risco de câncer.

3. Evite alimentos processados

O maior problema desses alimentos é que eles passaram por uma série de processos químicos de envasamento e conservação, o que acaba trazendo substâncias nocivas para o organismo.

Quando compostos químicos tóxicos ao organismo são ingeridos, órgãos, como fígado, pâncreas e rins podem ficar sobrecarregados, vindo a apresentar determinadas patologias.

4. Evite o consumo de álcool

O consumo excessivo de álcool pode acarretar uma série de problemas para o sistema digestório — de uma simples gastrite a uma cirrose hepática. Evitar o abuso de bebida alcoólica é fundamental para se prevenir da pancreatite, inflamação causada pelo abuso do álcool.

5. Diminua a ingestão de açúcar

Infelizmente, hoje, consome-se muito mais doce do que antigamente. Além disso, os alimentos industrializados trazem em sua composição uma grande quantidade de açúcar refinado.

O açúcar que consumimos tem suas moléculas quebradas no processo digestivo para nos trazer energia. Isso só é possível pela presença da enzima insulina, que é produzida no órgão em questão. Logo, o excesso de alimentos doces pode sobrecarregar as funções pancreáticas podendo desencadear quadros de diabetes tipo 1.

6. Mantenha o peso ideal

Por fim, e não menos importante, está a manutenção de uma massa corpórea ideal para a sua altura. Este cuidado, inclusive, é fundamental para a saúde de uma forma geral.

Para isso, é necessário equilibrar exercícios físicos a uma boa dieta. A adoção destas práticas é altamente recomendada para manutenção da saúde do pâncreas, assim como para a prevenção de doenças nesta glândula.


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7 sinais de problemas no pâncreas

7 sinais de problemas no pâncreas

O pâncreas é um órgão indispensável para o organismo, fazendo parte tanto do sistema digestivo quanto do endócrino. É responsável por secretar suco pancreático, que contém enzimas digestivas, e também por produzir muitos hormônios importantes para o corpo, como insulina e glucagon. Ele está localizado atrás do estômago e tem cerca de 15 cm.

O mau funcionamento dessa glândula acarreta em diversos sintomas, que podem indicar doenças graves. Os principais sinais e sintomas estão listados abaixo:

1. Dores abdominais

Podem ser difusas em todo o abdômen, porém é mais comum que a dor seja na parte superior do abdômen, como um “cinturão apertando” e com irradiação para a parte de trás do tronco.

2. Náuseas, vômitos e mal-estar

Por estar ligado às funções digestivas, são comuns náusea, vômito e mal-estar. Como o sistema digestivo está alterado, os alimentos não são bem digeridos.

3. Barriga inchada

Os problemas provocam a sensação de má digestão após as refeições e a sensação constante de que a barriga está inchada.

4. Febre

As enzimas que atacam o pâncreas causam uma inflamação e, consequentemente, como todo processo inflamatório, é habitual que ocorram episódios de aumento da temperatura corporal.

5. Dor de cabeça

A dor de cabeça se deve ao fato de que o sistema imunológico está sendo atacado e os efeitos dessa debilidade são sentidos de imediato.

6. Perda de peso

Quando os alimentos são mal sintetizados, não são obtidos os nutrientes adequados para o órgão. Isso significa que ou ele está obstruído por cálculos biliares ou está sendo destruído por suas próprias enzimas. Por isso, é normal que as pessoas que têm uma enfermidade associada a ele comecem a perder peso, mesmo sem ter feito alterações na alimentação.

7. Icterícia

Comum em doenças no fígado, a icterícia se apresenta nos casos mais graves de problemas pancreáticos, com uma coloração amarelada nos olhos e pele.

Principais doenças relacionadas

Os sintomas acima estão ligados às principais doenças pancreáticas, como por exemplo, pancreatite aguda ou crônica, câncer, insuficiência pancreática, diabetes, presença de cálculos e ou cistos. Entretanto, cada uma apresenta um ou mais sintomas específicos, de acordo com a especificidade e gravidade.

Quando não ligados à doenças autoimunes, a causa desses problemas é muitas vezes decorrente de uma má alimentação, ingestão exagerada de gorduras e álcool – que pode danificar esse órgão de modo irreversível.

Como evitar problemas no pâncreas

Manter hábitos saudáveis, como evitar o consumo de bebidas alcoólicas e o tabagismo, praticar atividades físicas de forma regular e ter uma alimentação saudável e equilibrada, podem ser essenciais para evitar enfermidades no órgão.

Caso seja percebido qualquer alteração no corpo ou qualquer sintoma ou sinal que possa representar problema no pâncreas, é importante procurar um médico para que seja feito o diagnóstico e iniciado o tratamento.

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Quais os exames para avaliação do pâncreas?

Quais os exames para avaliação do pâncreas?

Quanto mais alerta se tiver, mais fácil de se identificar o problema. Esse conselho se encaixa perfeitamente para todos os problemas do nosso corpo, inclusive o pâncreas. Um órgão que nem sempre recebe a devida importância, é o responsável por produzir enzimas para facilitar a digestão dos alimentos. O pâncreas ainda influencia na produção de insulina, glucagon e somatostatina, hormônios indispensáveis ao organismo. Somente alguns exames são capazes de avaliar a condição atual do órgão.

Esses exames são simples e proporcionam a avaliação tanto da função do órgão como também da consistência dele e o contato com alguma anomalia.

Exames do pâncreas: quais são?

Lipase

É o principal exame específico para o órgão. Ele detecta a pancreatite, perigosa inflamação do pâncreas. Feita através de coleta de sangue, a lipase consiste em verificar a concentração das enzimas produzidas pelo órgão.  

Ecoendoscopia alta

É um exame de imagem que se concentra em verificar a forma e tamanho do pâncreas assim como os canais pancreáticos. É um exame de ultrassom feito por dentro do estômago, com um aparelho de endoscopia específico.  Assim como na endoscopia, o endoscópio é introduzido pela boca, com o paciente sedado, e o médico avalia o pâncreas.

Ressonância

A ressonância também pode ser usada para analisar o pâncreas, especialmente para casos de câncer. Mesmo que o órgão esteja saudável, o exame confere a proporção da glândula, se há alguma anomalia nela ou outros detalhes não tão comuns e que prejudicam o exercício das funções.

Outros tipos de exame também podem ser feitos dependendo da situação. Como rotina, para diagnosticar doenças ou como parte de um tratamento. O importante é fazê-los para prevenir que algum mal apareça e que alguma situação deixe de ser tratada devidamente.  

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