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Hepatite pode causar câncer de fígado?

Hepatite pode causar câncer de fígado?

Inflamação no fígado, a hepatite pode ser causada por vírus, bactérias ou pelo consumo de produtos tóxicos. Em alguns casos, apenas o repouso e uma alimentação menos gordurosa podem ser suficientes para que haja melhora, porém em outros casos a hepatite pode trazer problemas gravíssimos, como a cirrose e o câncer de fígado.

Antigamente havia uma grande dúvida sobre o envolvimento da hepatite no surgimento do câncer de fígado, com o avanço da ciência, hoje já temos certeza do seu envolvimento. Há diversos tipos diferentes de hepatite virais ( A, B e C são as mais comuns), além das que são autoimunes, causadas por anomalia no sistema imunológico. As hepatites B e C, quando o indivíduo é portador crônico da doença, são as que possuem relação com o câncer de fígado.

O que é a hepatite?

Bastante comum, a hepatite pode ser de origem viral, bacteriana, tóxica, medicamentosa, alcoólica ou parasitária. Ela é aguda, mas costuma evoluir para crônica, caso não receba o tratamento adequado e rápido. Em um ano, cerca de 130 mil brasileiros contraem a doença, sendo a maioria dos casos relacionados à hepatite C.

A hepatite tipo A é causada por vírus, através da ingestão de alimentos ou água contaminados. Raramente evolui e se torna crônica, sendo muito comum em turistas que se infectam no lugar por onde foram visitar. Também estão associadas a locais de pouca estrutura sanitária (tratamento de água e esgoto).

As hepatites tipo B e C são transmitidas pelo sangue contaminado, principalmente via transfusão sanguínea, compartilhamento de seringas e acidente com material contaminado. Esse tipo pode se agravar, se tornando crônico e podendo evoluir para cirrose e, mais tarde, câncer de fígado.

A maioria dos casos demora a apresentar sintomas e mesmo após o diagnóstico o paciente é orientado a ter uma vida cotidiana normal, com uma dieta diferenciada e medicamentos. Pessoas que fazem hemodiálise, politransfusões, atividades sexuais de risco, alcoólatras, dependentes químicos e imunodeprimidas tem maior possibilidade de contrair o vírus.

Como evitar que a hepatite crônica evolua para um câncer?

Além da icterícia típica de pacientes de hepatite, há sintomas semelhantes aos da gripe, febre, dores nos músculos e nas articulações, inchaço no fígado, fadiga, dores abdominais, entre outros.

No caso dos tipos de hepatites, onde é possível desenvolver o câncer de fígado, o seu vírus pode causar mutações que trazem alterações nas células do organismo, até iniciar o tumor. 54% dos cânceres de fígado causados no Brasil são provenientes da hepatite C, seguida da B.

A prevenção é o melhor tratamento, já que evita que o corpo receba o vírus. Uma dessas ações é sobre análise dos fatores de risco, evitando materiais cortantes, usar materiais descartáveis, usar preservativos e mesmo ciente, evitar o contato de risco com quem tenha a doença.

Aqueles que sabem ser portadores de hepatite crônica devem fazer acompanhamento especializado regular, rastreando o comprometimento do fígado e o surgimento de nódulos suspeitos. Isso é feito através de exames simples, no sangue e também de imagem!

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Posted by Dr. Douglas Bastos in Fígado, Todos
Hepatite e câncer de fígado: entenda a relação entre as doenças

Hepatite e câncer de fígado: entenda a relação entre as doenças

A hepatite é uma doença que acomete cada vez mais pessoas no mundo todo. E por que estes números são tão alarmantes? Porque esta inflamação no fígado é, em geral, uma doença que não apresenta sintomas aparentes, o que acaba retardando o tratamento. O problema é que, em muitos casos, o avanço pode ser letal.

O câncer de fígado é um exemplo de uma patologia grave que pode ser desencadeada por um quadro que não foi tratado. O fator de risco para o surgimento desse tipo de carcinoma é a contaminação por vírus da hepatite B ou C.

Neste artigo, abordaremos melhor a relação entre a doença e o câncer de fígado. 

A infecção pelo vírus da hepatite B ou C

A hepatite é uma doença que, em geral, é causada por infecção viral no fígado. No entanto, esta enorme glândula é responsável por armazenar substâncias vitais para o funcionamento do nosso organismo. Por isso, a infecção hepática pode ser tão nociva a ponto de desencadear um quadro grave de saúde.

Ela pode ser aguda ou crônica. Na primeira, os sintomas são bem evidentes. Já a segunda é uma doença silenciosa, o que acaba retardando o tratamento e agravando o estado clínico do paciente.

É considerada contagiosa e pode ser transmitida a partir da infecção por 4 tipos de vírus, sendo classificados entre A, B, C e D. A incidência de contágio por cada um deles varia de região para região.

A partir de uma pesquisa realizada em países que sofriam com elevados casos de hepatite B crônica, foi possível observar a clara relação entre doença e o carcinoma hepático (ou câncer de fígado). Em países em que o tipo B não prevalecia, observou-se que o desenvolvimento do cancro também tinha relação com o tipo C.

A evolução para o câncer

Um diagnóstico de tipo B ou C não devidamente tratado pode evoluir para um quadro de tumor maligno. Atualmente, muitos médicos e pesquisadores da área da saúde acreditam que o câncer surja no doente com hepatite em função do vírus desse tipo de infecção atacar e alterar as células do fígado, favorecendo o aparecimento de partes alteradas.

Hoje, o melhor tratamento para o câncer de fígado é a prevenção em relação à possibilidade de contágio por hepatite. Infelizmente, só existe vacina para dois tipos da doença (A e B).

As formas de contágio pelos tipos B e C seguem basicamente o mesmo padrão: a transmissão acontece por meio de sangue e outros fluidos corporais. Por isso, é de extrema importância o uso de preservativos durante o ato sexual, assim como não compartilhar materiais de higiene pessoal, lâminas de barbear e seringas. 

Nas gestantes portadoras do vírus B ou D, que podem ser transmitidos para o bebê, é necessário fazer exame pré-natal para detectar hepatite e realizar tratamento especializado.

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como especialista em cirurgia digestiva no Rio de Janeiro!

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