colecistite

O que é colecistite?

O que é colecistite?

O processo inflamatório da vesícula biliar é denominado de colecistite. A vesícula é uma espécie de bolsa situada junto ao fígado e que tem a função de armazenar a bile, um fluido essencial para a digestão de gorduras no organismo humano.

A colecistite pode ser caracterizada como aguda, situação em que há uma rápida piora do paciente e os sintomas apresentados são mais fortes. Ela também pode ser crônica, caso em que os sintomas verificados são mais leves, em um quadro que pode se estender por semanas e até meses.

Dentre os sintomas mais recorrentes e significativos de uma colecistite, podemos destacar episódios de febre, vômitos, náuseas e dor abdominal que remete a uma cólica. A presença de uma dor que persiste por mais de seis horas já é considerado um sinal indicador de que, talvez, a pessoa tenha desenvolvido a colecistite aguda.

Continue a leitura deste artigo para saber mais sobre essa doença.

Quais são os grupos com maior risco?

Dentre os grupos que apresentam maiores chances de sofrer com essa doença, temos:

  • mulheres e homens com idade entre 40 e 60 anos;
  • pessoas que passaram por uma perda de peso muito rápida;
  • pessoas em situação de obesidade;
  • mulheres que fazem uso de pílulas anticoncepcionais ou reposição hormonal;
  • mulheres que já ficaram grávidas por diversas vezes.

Tipos de colecistite

Como apontamos anteriormente, a colecistite classificada como crônica e aguda. Ambas as situações são definidas pela frequência das dores bem como a intensidade com que afligem o paciente. Vamos saber mais:

Colecistite aguda

A ocorrência é de forma repentina, pegando a pessoa desprevenida. A dor é muito forte e, normalmente, se localizada na parte superior do abdômen. É comum que os episódios durem algo entre 6 e 8 horas.

Coleciste crônica

Nesse tipo, os ataques de dor ocorrem repetidas vezes. Geralmente, eles estão relacionados com o bloqueio do ducto pelos cálculos biliares. Na ocorrência de qualquer episódio de dor, é fundamental que o paciente procure atendimento hospitalar de forma urgente nessa situação.

Recomendações importantes

Nem sempre os sinais ocorrem com todos os pacientes que apresentam um quadro de colecistite. Aliás, isso é muito comum em crianças e idosos, especialmente pelo fato de ser uma doença considerada assintomática.

Porém, no caso de os sintomas surgirem, eles tendem a ser muito parecidos nos dois casos — o tempo de duração da dor, como vimos, é um fator-chave para a diferenciação — e tendem a piorar quando a pessoa come alimentos gordurosos.

Por fim, caso a pessoa seja diagnóstica com uma colecistite, ela poderá passar por uma cirurgia para a retirada da vesícula biliar, assim como dos cálculos, com o objetivo de aliviar os sintomas provocados pela doença e permitir que ela retorne a uma dieta normal e saudável.

Atualmente há duas técnicas usadas para a cirurgia de colecistite: a videolaparoscopia e a colecistectomia aberta. Cada um desses métodos possui suas particulares, por isso, é importante ter uma conversa franca com o médico sobre os prós e contras.

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como cirurgião do aparelho digestivo no Rio de Janeiro!

Posted by Dr. Douglas Bastos in Todos
Tratamentos para a colecistite

Tratamentos para a colecistite

Em linhas gerais, denominamos de colecistite uma inflamação que afeta a vesícula biliar, sendo que, na maioria das situações, ela está relacionada com a presença de cálculos biliares ou, como também são conhecidos, as pedras na vesícula.

Sobre a vesícula biliar, é importante saber que ela consiste em um dos menores órgãos do corpo. Situada logo abaixo do fígado, ela tem a função de guardar a bile temporariamente. Esse líquido, por sua vez, é produzido pelo fígado e atua no organismo humano ajudando na digestão das gorduras ingeridas.

Quando existe o acúmulo da bile nesse pequeno órgão de armazenamento, as chances de que uma infecção bacteriana ocorra são muito grandes. Nessa circunstância, a pessoa pode desenvolver uma inflamação e, como consequência, ter colecistite.

Entendidos esses primeiros pontos, vamos conhecer quais são os métodos de tratamento para colecistite mais usados. Confira!

Intervenções para tratar a colecistite

Jejum

O jejum não é recomendado pelo médico como um recurso de tratamento definitivo. Na realidade, o que ocorre é que a vesícula tem um papel fundamental na digestão e, por isso, ele pode ser utilizado como uma forma de diminuir a pressão sofrida pelo órgão e consequentemente ajudar a melhorar os sintomas.

Antibióticos

Em boa parte dos casos de colecistite, a vesícula entra em um estado de infecção em um período de até 48 horas após a instalação da inflamação, devido ao fato de a distensão contribuir para a proliferação das bactérias. Nessas situações, o uso de antibióticos torna-se essencial.

Compostos na veia

Pode acontecer de a pessoa não conseguir ou não poder se alimentar da maneira como deveria, sendo assim ela deverá ser hidratada com soro (e até medicamentos) na veia.

Analgésicos

No tratamento da colecistite, os analgésicos entram como um recurso para aliviar a dor provocada pela inflamação até o momento em que ela for reduzida.

Cirurgia

Por fim, chegamos à cirurgia. Atualmente, o método mais usado é a chamada colecistectomia videolaparoscópica. Essa técnica permite tratar a colecistite de forma eficaz, rápida e com muito menos incômodos para o paciente, especialmente, por ser um processo menos invasivo. Além disso, o período de recuperação também é menor.

Existe alguma maneira de prevenir a colecistite?

Sim. Na realidade, existem algumas ações que todos nós podemos adotar no dia a dia para prevenir e minimizar os riscos de sermos afetados pelos cálculos biliares e, com isso, as chances de desenvolver colecistite também diminuem.

Um boa prática preventiva é evitar, tanto quanto possível, a ingestão das chamadas gorduras saturadas. Também é muito importante manter horários regulares para café da manhã, almoço e jantar.

A prática de alguma atividade física também entra na lista de ações preventivas. O ideal é que a pessoa se exercite ao menos por 30 minutos diariamente por, no mínimo, 5 vezes na semana.

É importante ter em mente que o aumento de peso tem uma relação muito íntima com o surgimento dessa doença, por isso, todo o cuidado para manter o peso ideal em relação a altura e faixa etária sempre vale a pena.

Por fim, caso a pessoa sinta febre, dores que se espalham pelas costas, dor abdominal aguda e incômodos poucos minutos após as refeições, é bem possível que haja algum problema envolvendo a vesícula. E, nesses casos, o médico especialista deve ser procurado o quanto antes!

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Cólica biliar pode ser sinal de colecistite

Cólica biliar pode ser sinal de colecistite

Cólica biliar é uma dor decorrente da contração da vesícula e está relacionada à formação de cálculos. Normalmente ela surge após as alimentações ricas em gordura e tendem a melhorar com medicação ou até mesmo sozinhas. Entretanto, algumas vezes essa dor pode persistir, mesmo após uso de remédios fortes para dor. Nesta situação podemos estar diante de um quadro de colecistite!

Trata-se de uma manifestação bastante aguda, que surge de modo abrupto, muitas vezes durante a noite. Muitas vezes temos a impressão de ter-se iniciado na região do estômago. 

A dor da inflamação da vesícula costuma se estender à região logo abaixo das costelas, do lado direito, podendo irradiar para o lado oposto e para as costas, causando grande sofrimento. Pode vir acompanhada de outros sintomas, como aumento dos gases intestinais, dores de cabeça, enjoo, vômito, suor, palidez e, às vezes, icterícia.

Os sintomas da colecistite aguda podem ser dramáticos e levam o paciente à internação hospitalar de urgência. O diagnóstico está intimamente ligado à presença da cólica biliar. Isso porque muitos pacientes já tinham cólica biliar ou iniciam o quadro de colecistite com esse sintoma. Para esses últimos, a existência dos cálculos na vesícula é uma condição que, ate então, permanecia assintomático.

Colecistite

Como foi dito, a cólica é decorrente da contração da vesícula que tenta esvaziar a bile mas encontra a resistência dos cálculos biliares. Portanto, esse processo é decorrente do bloqueio do fluxo biliar dentro da vesícula. A bile é uma substância produzida pelo fígado. Trata-se de um líquido amarelado, que tem na composição cerca de 90% de água, colesterol, lecitina e ácidos biliares.

O fluxo dessa substância, que tem como finalidade auxiliar na digestão das gorduras consumidas e metabolizar alguns nutrientes, é feito através dos ductos biliares. Através dos ductos biliares a bile chegará até o intestino, ajudando na digestão dos alimentos. 

Parte da bile é armazenada na vesícula biliar, que o excreta em direção ao intestino após as refeições. Ocorre que a bile pode sofrer transformações, originando a formação de microcristais e, consequentemente, os cálculos biliares. 

É muito comum que, quando o processo digestivo estimula a vesícula a secretar a bile, esses cálculos sejam eliminados. Em outros casos, no entanto, essa pedra continua retida, havendo o risco de suprimir o fluxo dos fluidos em direção ao duodeno. No primeiro caso há um risco aumentado de pancreatite. No segundo, o risco é maior para colecistite aguda ou cólica biliar de grande intensidade.

A colecistite pode acontecer também sem que haja ocorrência de cálculos. Essa condição ainda precisa ser melhor compreendida pela medicina, mas que tem a origem ligada a problemas graves como internação longa no CTI, desnutrição, danos causados por cirurgia de grande porte e queimaduras extensas.

Prevenção e tratamento da cólica biliar

A prevenção consiste em 2 práticas que se aplicam a quase todas as doenças. Logo, ao adotá-las, você estará fazendo uma ação preventiva contra diversas outras doenças.

Trata-se da combinação de exercícios físicos com alimentação correta. Os exercícios físicos evitam o aumento dos níveis de colesterol. A alimentação com poucas gorduras animais e frituras também contribui para a redução do índice de gordura corporal. Ao mesmo tempo, a dieta deve ser rica em nutrientes.

Quando aparecem os sintomas do cálculo na vesícula, como a cólica biliar, isso significa que o fluxo de bile está bloqueado, e há pouco a fazer exceto a cirurgia, chamada colecistectomia, que consiste na remoção da vesícula biliar. 

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