cirurgia videolaparoscópica

6 mitos e verdades sobre a cirurgia videolaparoscópica

6 mitos e verdades sobre a cirurgia videolaparoscópica

O foco dos médicos na realização de intervenções cirúrgicas menos invasivas se tornou, além de um hábito, uma preferência. Em virtude disso, essa escolha se concentrou na cirurgia videolaparoscópica, um dos métodos mais seguros e eficazes. Além de promover uma recuperação rápida ao paciente, o cirurgião consegue resolver os problemas com mais facilidade e com menor índice de complicações. 

Se você recebeu a indicação desse tipo de cirurgia, pode estar se deparando com vários questionamentos sobre o procedimento. Por isso, é importante deixar claro o que é verdade ou mito. 6 informações podem ajudá-lo a perceber isso.

Cirurgia videolaparoscópica: detalhes importantes

  1. Vou engordar após a cirurgia

Isso é um mito, infelizmente, muito difundido entre o público. Por ser minimamente invasiva, a cirurgia nem influencia significativamente no metabolismo do paciente. O ganho ou perda de peso depende dos hábitos alimentares. Na verdade, o período pós-operatório até facilita uma perda de peso.

  1. A técnica é indicada somente para problemas gástricos?

Outro mito. Atualmente, a cirurgia videolaparoscópica pode ser exercida em diversas situações. Praticamente todos os órgãos abdominais podem ser abordados por videolaparoscopia ou outra técnica minimamente invasiva. A operação também é aproveitada para remover cistos ou tumores, resolver crises de endometriose, laqueaduras e até para resolver problemas genitais. Ela também é alternativa para detectar essas anomalias no início ou apenas verificar a condição dos órgãos.

  1. A recuperação é rápida?

Verdade. E esse é um dos motivos pelos quais muitas pessoas preferem esse tipo de cirurgia. O método não realiza cortes profundos nem necessita de ações complexas, mesmo para casos mais difíceis. Apenas algumas incisões são necessárias para solucionar um problema, e em pontos específicos.

  1. É possível sentir dor no pós-operatório

Sim, é provável que ocorra uma leve dor na área afetada e nas regiões próximas às que foram abordadas. A dor, no entanto, é menor quando comparada com a cirurgia aberta ou convencional. Isso ocorre porque o trauma cirúrgico é menor. Vale lembrar que dor é algo variável e que o mesmo estímulo é sentido de forma diferente pelas pessoas. A cirurgia do cólon e reto por video e a cirurgia do fígado por video são um ótimo exemplo, pois o paciente costuma se recuperar de forma mais rápida em comparação às técnicas abertas.

  1. Por ser um método seguro, não necessita de exames pré-operatório

Um mito absurdo! Toda operação precisa ter exames pré-operatórios, inclusive a cirurgia por vídeo. Dificuldades na coagulação, arritmias cardíacas, alterações no pulmão e outras questões só são notadas por meio das análises no pré-operatório.

  1. Esse tipo de cirurgia pode ser convertido ao método tradicional

Em alguns casos, essa medida deve ser feita, porque o tratamento exige uma análise mais profunda ou melhor manipulação e visão dos órgãos tratados. No entanto, a conversão quando acontece é sempre visando o benefício e melhor tratamento do paciente. 

A cirurgia videolaparoscópica continua sendo a melhor opção para diversos casos, e o médico pode ajudá-lo, dando-lhe mais informações sobre o procedimento.

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Posted by Dr. Douglas Bastos in Todos