câncer de pâncreas

Câncer de pâncreas: 6 fatores de risco

Câncer de pâncreas: 6 fatores de risco

O câncer de pâncreas é uma doença que não costuma afetar pessoas que tenham menos de 30 anos de idade. Por outro lado, é muito mais recorrente em quem tem mais de 50 anos, principalmente em quem tem entre 65 e 80 anos.

Há uma série de fatores de risco para essa doença e muitos deles são desconhecidos por boa parte das pessoas. A seguir, listamos os 6 mais comuns e importantes dentre eles.

Fatores de risco para o câncer de pâncreas

1. Fumo

O fumo é considerado um dos principais fatores de risco. A Medicina já sabe que pessoas que fumam têm 2 ou 3 vezes mais chances de desenvolver a doença. Existem estimativas que apontam que até um terço dos registros de câncer no pâncreas seja causado pelo vício em cigarro.

2. Raça

Pessoas negras são mais suscetíveis a desenvolver a doença do que pessoas brancas. Há o conhecimento estatístico sobre isso, mas até pesquisadores e cientistas ainda não conseguiram compreender muito bem os reais motivos.

3. Histórico familiar

Em determinados casos, o histórico familiar pode aumentar o risco de a pessoa desenvolver câncer de pâncreas, provavelmente devido à ocorrência de alguma síndrome hereditária. Aqui também entram os fatores genéticos, ainda raros e não muito estudados pela Medicina.

4. Pancreatite crônica

Indivíduos que são portadores de pancreatite crônica, seja ela alcoólica ou não alcoólica, têm 10 vezes mais chances de desenvolver a doença em comparação com aqueles que nunca tiveram essa condição.

5. Radioterapia

Aqui, o fator de risco para a doença se dá quando a pessoa passou por processos de radioterapia na área onde o pâncreas está localizado.

6. Diabetes tipo 2

As próprias características do desenvolvimento do câncer de pâncreas podem levar a pessoa a ter diabetes, pois a produção de insulina do órgão é prejudicada.

Por outro lado, existem estudos que apontam que, com o passar dos anos, pacientes que são portadores de diabetes mellitus tipo 2 têm maiores chances de ter a doença.

Estar atento a esses fatores de risco é fundamental para cuidar melhor da saúde e saber quando o médico deverá ser consultado. É importante considerar que os indivíduos que se encontram em uma ou mais categorias devem manter uma rotina de visitas ao médico.

Lembrando que o câncer de pâncreas não costuma apresentar muitos sinais em sua fase inicial. Ainda assim, o diagnóstico precoce é possível, uma vez que existem diversos exames que podem auxiliar com essa finalidade.

Além disso, sinais com perda de peso, vômitos, náuseas, sangramentos, urina escura e pele amarelada devem ser considerados com atenção por quem se encontra em um dos grupos de risco, pois eles são indicativos de que pode haver câncer de pâncreas.

No mais, vale muito a pena se cuidar para prevenir essa doença. Coisas simples, como evitar o cigarro e o consumo de álcool, cuidar para manter o peso ideal e manter uma alimentação equilibrada são úteis para a prevenção do câncer de pâncreas e de uma série de outras doenças que podem reduzir a qualidade de vida e a autonomia das pessoas.

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como especialista em cirurgia digestiva no Rio de Janeiro!



Posted by Dr. Douglas Bastos in Pâncreas, Todos
Quais são os sinais do câncer de pâncreas

Quais são os sinais do câncer de pâncreas

O câncer no pâncreas mais recorrente é o categorizado como adenocarcinoma, que tem origem no tecido glandular e corresponde a cerca de 90% dos diagnósticos.

Os cânceres nesse órgão do corpo humano costumam ser de difícil detecção e apresentam um alto nível de agressividade. Devido ao diagnóstico ocorrer muitas vezes de forma tardia, a sua taxa de mortalidade é muito alta.

Continue a leitura para saber como a doença se manifesta.

Principais sintomas de câncer de pâncreas

Apesar das características próprias dessa doença, seus sintomas podem se confundir com outros tipos de patologias clínicas, por isso, é preciso ter muita atenção e cuidado para procurar o médico ao menor indício. Conheça alguns deles logo a seguir:

  • a pele e os olhos costumam ficar amarelados, pois a doença pode atingir o fígado ou ainda comprimir os ductos responsáveis por transportar a bile;
  • a urina pode ficar mais escura devido ao acúmulo de bilirrubina no sangue, novamente, um problema causado por falhas e obstrução do transporte da bile;
  • fezes oleosas e ou claras. Quando as enzimas biliares e pancreáticas não conseguem atingir o intestino, as fezes podem apresentar uma coloração mais clara, além de ficarem oleosas. A obstrução do ducto biliar também pode esbranquiçar as fezes ou dar a elas uma aparência acinzentada;
  • a presença de coágulos sanguíneos é o principal sinal de que há um câncer instalado no pâncreas. Eles surgem em uma veia da perna e são chamados de trombose venosa profunda. São dolorosos, provocam vermelhidão, queimação e inchaço na perna afetada;
  • as coceiras da pele podem ocorrer e têm como causa o acúmulo de bilirrubina na corrente sanguínea;
  • o câncer pode impedir a liberação do suco pancreático para o intestino e isso torna a digestão de alimentos mais gordurosos algo complicado. Essa má digestão costuma acontecer de forma persistente;
  • o indivíduo pode sofrer com fortes dores abdominais que se espalham pelas costas. São causadas, principalmente, porque o tumor aumenta de tamanho e acaba comprimindo outros órgãos;
  • existem situações em que pode contribuir para o surgimento de diabetes, pois o câncer pode alterar a forma como o pâncreas funciona e a produção de insulina;
  •  episódios frequentes de vômitos e náuseas;
  • o apetite da pessoa também é afetado e ela pode apresentar uma perda significativa de peso, uma vez que a digestão e fatores hormonais são alterados devido ao tumor;
  • pode haver aumento da vesícula biliar ou do fígado. Durante um exame físico, o médico pode fazer essa verificação e, posteriormente, pedir ao paciente que realize exames de imagens com o objetivo de obter um diagnóstico mais preciso.

Os sinais de câncer no pâncreas são muitos e apresentam uma diversidade grande em suas manifestações. Nesse contexto, o quanto antes os exames forem feitos e a doença diagnosticada, mais chances o paciente terá de superá-la.

Como é feito o diagnóstico

A detecção de um câncer no pâncreas pode ser feita por meio de exames radiológicos, clínicos ou laboratoriais. É possível fazer o diagnóstico precoce quando a pessoa procura o médico nos primeiros sinais e sintomas. Exames periódicos também são excelentes para a identificação da doença em pessoas que façam parte de grupos com maior chance de desenvolver esse tipo de tumor.

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como cirurgião do aparelho digestivo no Rio de Janeiro!



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