O hemangioma hepático consiste em um tumor benigno que afeta o fígado, sendo ele um dos tipos de nódulos mais comuns encontrados nesse órgão.
O nódulo é mais comumente diagnosticado em mulheres jovens, com idade entre 20 e 45 anos. Sua aparição em exames ginecológicos de rotina pode assustar em um momento inicial mas, na grande maioria dos casos, não representa risco para a saúde da mulher.
Neste artigo, reunimos as principais informações sobre o hemangioma hepático, incluindo suas características, sintomas e até mesmo recomendações de tratamento. Acompanhe:
Tudo sobre o hemangioma hepático
O hemangioma no fígado é formado por um “emaranhado” de pequenos vasos sanguíneos e raramente evolui para uma condição sintomática ou grave.
Não há um consenso na comunidade médica sobre as causas que levam ao surgimento do mesmo. Porém, estima-se que ele seja mais comum em mulheres que fazem reposição de hormônio (devido ao consumo de anticoncepcionais ou terapia pós-menopausa) e que já engravidaram. Mesmo assim, ele também pode ser encontrado em indivíduos do sexo masculino.
Com o diagnóstico do tumor benigno no fígado, o paciente não deve se preocupar – isso porque ele geralmente não é grave, sendo descoberto apenas em exames de rotina ou análises realizadas para o diagnóstico de outros problemas, tais como dispepsias ou demais condições que afetam o fígado, o estômago ou que as queixas estejam localizadas no andar superior do abdome.
Vale acrescentar que o diagnóstico do hemangioma hepático é realizado por meio de tomografias computadorizadas, ressonâncias magnéticas ou até mesmo ultrassonografias da região abdominal.
Os possíveis (e raros!) sintomas para o hemangioma hepático, por sua vez, são:
- Vômitos, enjoos e náuseas;
- Dores abdominais, especialmente do lado direito;
- Sensação de que está cheio (saciado) mesmo fazendo refeições pequenas ou leves;
- Perda de peso sem outra causa aparente.
É possível tratar o problema? Como?
Na grande maioria dos casos, como já mencionamos, o hemangioma hepático não representa uma enfermidade grave e nem sequer exterioriza sintomas que interferem no dia a dia do paciente. Se este for o caso, recomenda-se que o tumor seja acompanhado a cada seis ou doze meses para evitar uma complicação (apesar de rara). Nessa situação, exames periódicos são recomendados.
As únicas indicações para o tratamento do tumor benigno são:
- Caso haja alguma dúvida relativa ao seu diagnóstico (indicando para uma possibilidade, mesmo que mínima, de desenvolvimento de células malignas na região);
- Manifestação dos sintomas (já listados acima);
- Lesões maiores do que 10 centímetros, que passam a ser consideradas gigantes e possuem risco de complicações em potencial;
- Síndrome de Kasabach-Merrit (quando o consumo de plaquetas, hemácias e componentes responsáveis pela coagulação passa a ser realizado dentro deste tumor benigno);
- Quando o tumor cresce ou muda de formato (o que costuma ser notado quando o indivíduo faz o acompanhamento adequado da condição).
Agora você já conhece as principais características do hemangioma hepático, assim como suas indicações de tratamento, causas e sintomas. Quer saber mais? Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como especialista em cirurgia digestiva no Rio de Janeiro!