colecistite

Tratamentos para a colecistite

Em linhas gerais, denominamos de colecistite uma inflamação que afeta a vesícula biliar, sendo que, na maioria das situações, ela está relacionada com a presença de cálculos biliares ou, como também são conhecidos, as pedras na vesícula.

Sobre a vesícula biliar, é importante saber que ela consiste em um dos menores órgãos do corpo. Situada logo abaixo do fígado, ela tem a função de guardar a bile temporariamente. Esse líquido, por sua vez, é produzido pelo fígado e atua no organismo humano ajudando na digestão das gorduras ingeridas.

Quando existe o acúmulo da bile nesse pequeno órgão de armazenamento, as chances de que uma infecção bacteriana ocorra são muito grandes. Nessa circunstância, a pessoa pode desenvolver uma inflamação e, como consequência, ter colecistite.

Entendidos esses primeiros pontos, vamos conhecer quais são os métodos de tratamento para colecistite mais usados. Confira!

Intervenções para tratar a colecistite

Jejum

O jejum não é recomendado pelo médico como um recurso de tratamento definitivo. Na realidade, o que ocorre é que a vesícula tem um papel fundamental na digestão e, por isso, ele pode ser utilizado como uma forma de diminuir a pressão sofrida pelo órgão e consequentemente ajudar a melhorar os sintomas.

Antibióticos

Em boa parte dos casos de colecistite, a vesícula entra em um estado de infecção em um período de até 48 horas após a instalação da inflamação, devido ao fato de a distensão contribuir para a proliferação das bactérias. Nessas situações, o uso de antibióticos torna-se essencial.

Compostos na veia

Pode acontecer de a pessoa não conseguir ou não poder se alimentar da maneira como deveria, sendo assim ela deverá ser hidratada com soro (e até medicamentos) na veia.

Analgésicos

No tratamento da colecistite, os analgésicos entram como um recurso para aliviar a dor provocada pela inflamação até o momento em que ela for reduzida.

Cirurgia

Por fim, chegamos à cirurgia. Atualmente, o método mais usado é a chamada colecistectomia videolaparoscópica. Essa técnica permite tratar a colecistite de forma eficaz, rápida e com muito menos incômodos para o paciente, especialmente, por ser um processo menos invasivo. Além disso, o período de recuperação também é menor.

Existe alguma maneira de prevenir a colecistite?

Sim. Na realidade, existem algumas ações que todos nós podemos adotar no dia a dia para prevenir e minimizar os riscos de sermos afetados pelos cálculos biliares e, com isso, as chances de desenvolver colecistite também diminuem.

Um boa prática preventiva é evitar, tanto quanto possível, a ingestão das chamadas gorduras saturadas. Também é muito importante manter horários regulares para café da manhã, almoço e jantar.

A prática de alguma atividade física também entra na lista de ações preventivas. O ideal é que a pessoa se exercite ao menos por 30 minutos diariamente por, no mínimo, 5 vezes na semana.

É importante ter em mente que o aumento de peso tem uma relação muito íntima com o surgimento dessa doença, por isso, todo o cuidado para manter o peso ideal em relação a altura e faixa etária sempre vale a pena.

Por fim, caso a pessoa sinta febre, dores que se espalham pelas costas, dor abdominal aguda e incômodos poucos minutos após as refeições, é bem possível que haja algum problema envolvendo a vesícula. E, nesses casos, o médico especialista deve ser procurado o quanto antes!

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como cirurgião do aparelho digestivo no Rio de Janeiro!



Posted by Dr. Douglas Bastos