Os cistos pancreáticos são lesões que podem ser benignas ou malignas. Entretanto, a grande maioria das ocorrências são categorizadas como pseudocistos, sendo que somente uma média de 15% entram na gama dos tumores císticos.
Os cistos na região do pâncreas têm sido encontrados cada vez mais e em um espaço de tempo mais ágil, graças às aplicações de exames de imagem, a exemplo da ecografia.
Eles podem surgir como uma leve acumulação de líquidos, variando até tumores muitos agressivos. Aqui, cabe uma observação: quando são benignos, não quer dizer que não precisam ser tratados. Há casos em que o paciente pode ter complicações graves!
Tratamentos para os cistos pancreáticos
Há várias maneiras de se tratar esse tipo de cisto, especialmente porque há uma grande variedade deles. Porém, quando há fortes indícios de que o cisto no pâncreas pode ser maligno, a cirurgia é o tratamento mais recomendado.
Por outro lado, se o caso for de lesões benignas, mas com possibilidade de virem a se tornar malignas, o médico responsável procederá a uma avaliação criteriosa dos riscos do procedimento.
Isso é necessário, pois há uma série de aspectos que podem influenciar no tipo de tratamento e definir qual será a melhor alternativa — estado de saúde do paciente, idade, estágio da doença.
No caso do tratamento via cirurgia, também há variações de métodos que respeitam o nível de complexidade do problema. Por exemplo, o processo pode ser feito por videolaparoscopia ou por meio de cirurgia aberta. O que pesa muito nesse ponto é a situação em que a lesão se encontra.
Diagnóstico do cisto pancreático
O diagnóstico precoce é muito importante para o acompanhamento clínico, para uma possível cirurgia e até mesmo quando ela não é necessária.
Normalmente, ele é feito por meio de exames de imagens, dosagens de substâncias específicas no líquido do cisto e dosagens sanguíneas — ressonância ou tomografia, ecografia e exames de sangue são alguns métodos.
A biópsia do cisto pancreático também poderá ser uma medida aplicada pelo médico. Porém, as situações em que se recorre a ela são muito raras, mesmo quando existe dúvida. Geralmente, a opção por esse meio de análise surge quando os exames de imagem indicam que existe a possibilidade de haver outro tipo de lesão cística no órgão.
Porém, tudo varia de acordo com o paciente e será sempre o médico a avaliar tanto o melhor exame para o diagnóstico quanto o tratamento.
A importância do pâncreas
Apesar de ter um tamanho relativamente pequeno, o pâncreas desempenha um papel muito importante no organismo humano. Essa glândula está situada logo atrás do estômago e tem relação direta com os sistemas endócrino e digestivo.
Ele tem duas funções fundamentais e distintas entre si: a produção de sucos digestivos e enzimas, que atuam na metabolização dos açúcares, proteínas e gorduras. O órgão também regula a produção de hormônios específicos, como o glucagon e a insulina, responsáveis por auxiliar o organismo a utilizar os açúcares metabolizados.
No mais, é sempre importante que quem teve cistos pancreáticos mantenha uma rotina de visitas ao médico por precaução, acompanhamento e, claro, para manter a qualidade de vida!
Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como
cirurgião do aparelho digestivo no Rio de Janeiro!