Atualmente, os profissionais da área médica vêm apostando em técnicas cada vez menos invasivas para a realização de cirurgias. A preocupação não existe apenas para reduzir os efeitos colaterais, mas também está relacionada à exploração mais profunda da região operada. Por esse motivo, a cirurgia videolaparoscópica vem se tornando uma tendência crescente ao promover maior eficiência no tratamento de doenças mais complexas.
Voltada tanto para a fase de diagnóstico/biópsia quanto para o próprio tratamento, a cirurgia é uma medida sem restrições de público. Crianças, adultos e idosos podem ser submetidas ao procedimento e ter o máximo de aproveitamento da técnica.
Afinal, como funciona a cirurgia videolaparoscópica?
O maior enfoque prezado por esse tipo de cirurgia é evitar o máximo de intervenções que prejudiquem o corpo humano, a exemplo de cortes, incisões e suturas. Como o nome já diz, o procedimento é visualizado do início ao fim pelo cirurgião, a fim de prevenir possíveis complicações durante a realização.
Para cada doença a ser tratada, o número de furos realizados pode ser maior ou menor. Em geral, o cirurgião faz uma média de 4 a 6 furos pequenos na região a ser operada. Esses furos servem como passagem para uma microcâmera dotada de fonte de luz, detalhando o caminho e a área visada. É através desses pequenos furos que os instrumentos também são introduzidos para corte ou remoção do órgão afetado.
É interessante acrescentar que essa microcâmera exibe a região operada de forma detalhada, sendo que tudo é observado pelo cirurgião por uma tela. A partir daí, a equipe médica confere o local exato a ser tratado sem que outras partes sejam atingidas acidentalmente.
Embora se trate de uma metodologia que não causa complicações graves, a anestesia deve ser geral para que o paciente não sinta qualquer tipo de incômodo. Normalmente, o indivíduo submetido a uma cirurgia videolaparoscópica permanece internado por pelo menos um dia para recuperação total.
Tipos de cirurgia videolaparoscópica
Muitos médicos têm optado pelo procedimento em questão por conta da possibilidade de não realizar cortes abertos no corpo. Em locais como o sistema reprodutivo e órgãos inflamados (como a vesícula e o apêndice), o método de videolaparoscopia é bastante recomendado.
Cirurgias bariátricas, tratamento contra hérnias inguinais e de hiato, cirurgias contra câncer de cólon de útero e retirada de tumores são alguns dos tratamentos que começaram a adotar a videolaparoscopia como um recurso essencial.
A recuperação, em todos os casos, é bem mais rápida do que no caso de uma cirurgia convencional, oferecendo inúmeros benefícios para o paciente. Normalmente, um dia é o tempo médio para que o indivíduo já alcance uma reabilitação considerável.
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