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Vesícula biliar septada: o que é isso?

Vesícula biliar septada: o que é isso?

A vesícula biliar é um pequeno órgão que integra o sistema digestivo. Com o formato normalmente similar ao de uma pera, ela fica localizada no quadrante superior direito do abdômen. A principal função desse órgão consiste em armazenar a bile, líquido participante do processo digestivo, sobretudo na absorção de nutrientes e emulsificação de gorduras. Mas o que quer dizer vesícula biliar septada? 

Para entender melhor do que se trata, é importante relembrar o significado de septo. Em anatomia, esse termo remete à parede que divide duas massas de tecido mole ou duas cavidades do corpo. Podemos então afirmar, de forma resumida, que a vesícula septada é uma vesícula duplicada, mas isso você vai entender melhor neste artigo.

O que é vesícula biliar septada, afinal?

Embora as anomalias biliares, como cálculos e inflamações na vesícula, sejam achados clínicos comuns, a duplicação da vesícula biliar é uma anomalia rara e congênita, que acomete cerca de 1 a cada 4 mil pessoas. Os casos geralmente são descobertos ocasionalmente em autópsias ou processos intraoperatórios.

O quadro pode ser assintomático; entretanto, quando os sintomas estão presentes, geralmente são associados às manifestações típicas de colecistite, como, por exemplo, dor abdominal forte, náuseas, vômitos e mal-estar. Raramente a vesícula biliar contém carcinoma, apesar de acontecer em alguns casos.

Por que é importante identificar a existência de vesícula septada?

O reconhecimento precoce da vesícula biliar septada é importante para diminuir o risco de complicações cirúrgicas, caso tal anomalia seja negligenciada durante a operação. Quando o diagnóstico não é prévio, a condição deve ao menos ser descoberta ao longo da cirurgia, o que chamamos de achado intracirúrgico.

Identificar a duplicação da vesícula biliar é fundamental para evitar lesões durante uma colecistectomia videolaparoscópica, por exemplo. Quando o cirurgião sabe antecipadamente que o paciente tem a vesícula septada, essa informação passa a ser crucial no planejamento e na condução da cirurgia, prevenindo a ocorrência de complicações e reduzindo a necessidade de reoperação ou conversão para cirurgia aberta.

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Esteatose hepática e diabetes: entenda a relação entre as doenças

Esteatose hepática e diabetes: entenda a relação entre as doenças

Muitas vezes, quando se fala em esteatose hepática, há uma pormenorização do problema e da necessidade de perder peso para evitá-la. O problema é que essa patologia muitas vezes ocorre no contexto de uma síndrome metabólica.

São grandes as chances do paciente apresentar outros problemas de saúde, em especial o diabetes tipo 2. Entendeu a importância de conhecer mais sobre a doença? Continue a leitura e entenda porque existe essa relação entre as duas condições.

O que é esteatose hepática?

É um distúrbio que tem como principal característica o acúmulo de gorduras no interior das células do fígado.  Essa condição é cada vez mais frequente e pode acometer homens e mulheres de qualquer idade.

Quando o aumento dos níveis de gordura dentro dessas células ocorre por um longo período, pode acarretar em uma inflamação que evolui para outras doenças graves, como hepatite gordurosa, cirrose hepática e câncer.

De acordo com estimativas, é esperado que 30% das pessoas apresentem gordura no fígado e que metade desse percentual sofra com a evolução para patologias mais graves.

Para evitar esse acúmulo de gordura no sangue, a adoção das seguintes medidas são indispensáveis:

  • A medida da circunferência abdominal não deve ultrapassar 88 cm nas mulheres e 102 cm nos homens;
  • O seu Índice de Massa Corporal (IMC) deve ser mantido no limite ideal;
  • A realização de dietas restritivas pode piorar o quadro;
  • O consumo de álcool deve ser moderado;
  • Evite consumir carboidratos refinados e gorduras saturadas.

O que é diabetes?

É uma anomalia que acomete nosso metabolismo e surge em decorrência da ausência de insulina ou da dificuldade que ela tem em exercer o seu papel no organismo. A insulina é produzida no pâncreas e atua no processo de redução da glicemia, auxiliando na transformação do açúcar em energia. 

Quando não há produção de insulina, a doença é classificada como tipo 1 e o processo metabólico do açúcar não é realizado, aumentando o nível de glicose no sangue. No tipo 2, a insulina é produzida, mas o corpo desenvolve uma resistência a ela.

As principais consequências do diabetes tipo 2 são as infecções frequentes, difícil cicatrização de feridas, visão embaçada, formigamento nos pés, vontade de urinar diversas vezes, fome e sede constante. 

Qual a relação entre essas duas doenças?

A principal relação entre a esteatose hepática e o diabetes é a resistência à insulina. Essa resistência ocorre como uma consequência ao aumento de peso, que pode provocar o excesso de gordura no fígado.

O organismo entende que não há insulina suficiente e o pâncreas continua a produzi-la. O excesso de glicose tem origem nos maus hábitos alimentares e no sedentarismo. Com a sobra de insulina, o corpo trabalha para enfraquecê-la.

Essa ação, a longo prazo, provoca o desenvolvimento do diabetes tipo 2 e da esteatose hepática. Atualmente existem diversos protocolos que são seguidos para confirmar o diagnóstico e o tratamento da gordura no fígado.

Contudo, o mais importante é estar atento aos sinais enviados pelo corpo e procurar o seu médico, caso suspeite de algo.

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Hérnia de hiato: sintomas, causas e tratamento

Hérnia de hiato: sintomas, causas e tratamento

A hérnia de hiato trata-se de uma doença que ocorre quando uma porção do estômago se projeta para o interior do tórax, o que é possível através de uma pequena abertura do diafragma. O diafragma, por sua vez, consiste em uma “camada” de musculatura que separa o abdômen e o tórax, e é utilizado para a respiração.

A seguir, confira mais sobre a hérnia de hiato, assim com suas causas, sintomas e tratamentos!

Causas da hérnia de hiato

A comunidade médica ainda não chegou, com precisão, às causas que levam o indivíduo ao desenvolvimento de hérnia de hiato.

O que se sabe até o momento é que a condição possivelmente resulta de tecidos enfraquecidos, o que levaria ao inchaço do espaço sobre o diafragma. Há ainda a indicação de que a pressão do diafragma sobre o estômago também possa ser um motivo para a formação da hérnia.

Resumidamente, a hérnia de hiato surge quando o tecido nos arredores da abertura do diafragma enfraquece, dando abertura para que a região superior estomacal se projete para o interior da cavidade torácica.

Existem ainda alguns fatores de risco atrelados à doença, que se manifesta mais frequentemente em indivíduos com excesso de peso, obesos ou com mais de 50 anos de idade.

Quais são os sintomas do problema?

Quando pequena, dificilmente a hérnia de hiato apresenta algum sinal. Porém, se ela for grande, seus sintomas podem ser bem expressivos. São alguns deles:

  • Arrotos constantes (mesmo quando o indivíduo já está há um bom tempo sem comer ou beber);
  • Fadiga;
  • Azia (principalmente quando o indivíduo se curva para frente ou quando se deita);
  • Dores fortes no peito;
  • Dificuldade para engolir.

Além disso, indivíduos com hérnia de hiato podem apresentar, comumente, episódios de refluxo gastroesofágico (sendo estes causados por bile ou ácido gástrico).

Quais os tratamentos disponíveis para a hérnia de hiato?

A hérnia de hiato é diagnosticada por meio de endoscopia (que visa analisar a parte de dentro do trato digestivo) e raio x.

O tratamento da condição, por sua vez, tem dois principais objetivos:

1. Evitar possíveis complicações no trato gastrointestinal;
2. Aliviar os sintomas (caso haja ocorrência dos mesmos).

No tratamento, medicamentos para neutralizar a acidez do estômago (que trabalham fortalecendo o esfíncter esofágico ou diminuindo a produção de ácido) e para diminuir sintomas de azia são prescritos.

A cirurgia é recomendada para os indivíduos que já tentaram o tratamento com medicação para alívio do refluxo ácido e azia e não obtiveram sucesso. O procedimento, conhecido como “cirurgia de reparação de hérnia hiatal”, geralmente é combinado com a cirurgia de tratamento para o refluxo gastroesofágico.

Agora você já conhece mais informações sobre a hérnia de hiato, assim como as suas causas, sintomas e tratamento. Quer saber mais? Acompanhe meu Instagram e meu Facebook para se informar sobre esse e outros temas e fique à vontade para ler outros artigos no meu blog e conhecer mais do meu trabalho como especialista em cirurgia digestiva no Rio de Janeiro!

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Hérnia incisional: sintomas, causas e tratamentos

Hérnia incisional: sintomas, causas e tratamentos

Em todo processo pós-cirúrgico, é preciso estar atento à região operada durante a recuperação para que se evite alguns problemas. Quando o procedimento for no abdômen, devemos ter cuidado para evitar a hérnia incisional. O problema ocorre geralmente pelos mesmos motivos que a hérnia abdominal. A diferença, nesse caso, é que o enfraquecimento da musculatura é resultado de uma cirurgia e sua cicatrização mal sucedida, resultando numa brecha que permite a passagem de algum conteúdo. O resultado é o aparecimento de um abaulamento, pequeno caroço ou inchaço na cicatriz.

Principais sintomas da hérnia incisional

A característica determinante é o surgimento de um caroço na cicatriz de uma cirurgia. A depender do tamanho, ela pode apresentar dor ou não e, geralmente, estará relacionada a esforço físico. Quando muito pequena, a dor pode aparecer só quando se fizer algum estímulo na barriga.

Fatores de risco

Como dito, pessoas que passam por cirurgias abdominais estão propensas a ter esse tipo de hérnia. Quando o processo de cicatrização não é bem realizado ou há muito esforço na região, intestino e até mesmo gordura podem penetrar no local e criar o abaulamento. Há ainda, interferências que vão além da má cicatrização da ferida operatória. Pessoas com excesso de peso ou que possuem deficiências nutritivas tendem a adquirir a patologia mais fácil, bem como os fumantes e indivíduos com doenças crônicas como o diabetes.

Como evitar a hérnia incisional?

O surgimento desse problema pode ser inerente ao paciente ou se relacionar a fatores externos. O primordial  é seguir todas as recomendações pós-operatórias que a equipe médica orientar. Geralmente essas recomendações passam por evitar esforços físicos, evitar tabagismo e controlar bem o diabetes. Ter uma alimentação saudável ajudará a fortalecer as paredes abdominais, o que é determinante para se evitar esse tipo de problema.

Tratamentos disponíveis

A hérnia incisional pode passar despercebida por estar na região da cicatriz e não ter dor. É preciso, portanto, estar atento na cicatrização e, em qualquer anormalidade, procurar o médico. O tratamento passará por uma nova cirurgia, podendo ser aberta ou laparoscópica. O tempo estimado para esse procedimento varia de acordo com o tamanho e o conteúdo da hérnia incisional. Em pessoas idosas, o procedimento pode ser mais difícil, dada a fragilidade que a musculatura possui com o passar do tempo.

Complicações

É sempre importante que o diagnóstico de qualquer patologia seja feito o mais cedo possível. Para o caso da hérnia incisional, a demora no tratamento pode ocasionar encarceramento e estrangulamento. O primeiro caso, o conteúdo fica preso e impossível de voltar para o seu lugar de fato. Já no segundo, o perigo fica no surgimento de uma isquemia intestinal, quando o fluxo sanguíneo é interrompido por causa da hérnia.

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Cirurgia do pâncreas: cuidados no pós-operatório

Cirurgia do pâncreas: cuidados no pós-operatório

O pâncreas é um dos pequenos órgãos do sistema digestivo que possui importantes responsabilidades para o bom funcionamento do organismo. Quando é afetado por alguma doença grave ou pela evolução de uma inflamação, apenas a cirurgia do pâncreas pode oferecer solução para o paciente.

Quais são as funções do pâncreas?

O pâncreas é uma glândula com cerca de 20 cm de extensão, que conecta o sistema digestivo ao endócrino. Está localizado atrás do estômago, entre o baço e o duodeno. 

Por estar ligado a esses dois sistemas, ele possui a função endócrina e a função exócrina. Na função endócrina, o pâncreas é responsável pela produção do hormônio insulina, que controla o nível de açúcar no sangue.

Já na função exócrina, atua na formação de enzimas importantes para a digestão e para a absorção dos alimentos. As principais doenças que afetam o órgão são a fibrose cística, diabetes, pancreatite e câncer.

Quais são os tipos de cirurgia do pâncreas?

Em alguns casos, como pancreatite grave e câncer do pâncreas, apenas o tratamento medicamentoso pode não ser suficiente. Diante desses diagnósticos, a principal recomendação médica é a intervenção cirúrgica.

Tratamento da pancreatite

Quando o sistema digestivo do paciente está saudável, há a produção de enzimas digestivas pelo pâncreas que, posteriormente, são enviadas para trabalhar na digestão dos alimentos, dentro do intestino delgado. 

A pancreatite ocorre quando há o mau funcionamento do órgão e essas enzimas começam a trabalhar dentro dele, antes de serem enviadas para o intestino. Esse distúrbio causa inflamação.

A complicação do distúrbio pode acarretar na necrose (morte do tecido) do pâncreas. O tratamento só pode ser feito por meio de intervenção cirúrgica. Os principais tipos de cirurgia são a necrosectomia, remoção do tecido morto,  ou a drenagem, introdução de um dreno na barriga para retirar o líquido acumulado no pâncreas.

Para o pós-operatório, é fundamental que o paciente mantenha-se hidratado, tenha uma alimentação balanceada e que haja o acompanhamento médico. O grau de sucesso da cirurgia está relacionado ao grau de extensão da necrose.

Tratamento do câncer do pâncreas

O tipo de procedimento a ser adotado irá variar conforme o tipo de tumor diagnosticado. O tratamento mais eficaz, nesses casos, consiste na remoção do pâncreas, chamado de pancreatectomia. 

A pancreatectomia total é quando é retirado o órgão em sua integralidade. Nessa situação, os pacientes não conseguem mais produzir a insulina e, por consequência, acabam desenvolvendo diabetes. 

Contudo, existem casos em que a remoção é parcial, conhecido como pancreatectomia distal. Nessa cirurgia, é retirada apenas a cauda do pâncreas e, às vezes, o baço. Esse procedimento só é indicado em casos de diagnóstico precoce do câncer, em que ainda não é verificada a contaminação de todo o órgão.

O tempo de internação, no pós-operatório, irá variar conforme o estado de saúde do paciente. Na maioria dos casos, o operado recebe alta em poucos dias. Caso se mantenha saudável, pode retomar as atividades diárias em, no máximo, 30 dias. Contudo, a prática de exercícios físicos deve ser evitada por 60 dias.

Além disso, o paciente precisará manter o tratamento medicamentoso e o acompanhamento médico por mais alguns anos. Caso haja a recidiva do câncer, será necessário passar por sessões de quimioterapia e/ou radioterapia.

São esses os principais cuidados para o pós-operatório das cirurgias do pâncreas. Quer saber mais? Acompanhe meu Instagram e meu Facebook para se informar sobre esse e outros temas e fique à vontade para ler outros artigos no meu blog e conhecer mais do meu trabalho como especialista em cirurgia digestiva no Rio de Janeiro!

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Quando a cirurgia oncológica do aparelho digestivo é indicada?

Quando a cirurgia oncológica do aparelho digestivo é indicada?

90% dos casos de câncer necessitam de intervenção cirúrgica para que o problema seja solucionado. Embora os casos de câncer sejam evidentes, cada indivíduo possui uma complexidade específica quando a doença ataca. A cirurgia oncológica do aparelho digestivo, que é o tipo de cirurgia indicado para tratar os diferentes tipos de câncer no sistema digestivo, possui algumas características que definem em qual situação ela deve ser indicada. Desde as técnicas simples até modos ainda mais sofisticados de ressecamento de tumor, esse tipo de procedimento cirúrgico requer atenção para a causa a qual ela será a solução.

Por conta disso, há certos tipos de câncer em que essa cirurgia pode ser feita no indivíduo. Mas é claro, a decisão de optar ou não pelo procedimento cirúrgico é feita pelo paciente, sob recomendação médica. Os médicos especialistas nas áreas em que o câncer está alojado irão avaliar toda a situação antes de recomendar o procedimento ao paciente.

Cirurgia oncológica do aparelho digestivo: casos para a intervenção

Antes de dizer em quais tipos de câncer a cirurgia oncológica do aparelho digestivo é indicada, é preciso deixar claro que o procedimento serve para três ocasiões: paliativo, curativo e diagnóstico. Dependendo de em que estágio o tumor se encontra no corpo, a cirurgia se encarrega em uma dessas três características para que o organismo tenha maior rapidez em se regenerar dos efeitos negativos e garantir maior força para se recuperar.

Método paliativo

Em alguns casos de câncer, os tumores não podem ser ressecados e atingem um nível que compromete a vida do paciente. Mesmo que o indivíduo passe por uma radioterapia, por exemplo, o procedimento não teria um efeito positivo por completo e o paciente poderia não sobreviver ao tempo de tratamento.

Nesse caso, o método paliativo da cirurgia consiste em diminuir os sintomas da doença e tentar reduzir ao máximo o índice de células tumorais que afetam o corpo. Os cânceres de cólon e alguns tipos de câncer de intestino costumam ser os casos mais comuns nessa situação.

Método curativo

É quando a cirurgia se encarrega de curar o órgão acometido pelo tumor maligno. Muitos casos de tumores em ductos biliares e de colédoco são submetidos ao método curativo da cirurgia por terem tumores mais fáceis de serem ressecados. Normalmente, essa técnica é mais usada quando os nódulos se encontram num estágio inicial, mas há situações em que em estágios um tanto avançados podem ser acometidos por uma cura radical.

Câncer no estômago, na vesícula, no fígado, no pâncreas e no cólon são situações que podem pedir por um  procedimento de cirurgia oncológica do aparelho digestivo. Por estar num estágio primário, a técnica de retirada é ainda mais importante para que seja benéfica na maioria dos casos.

Método de diagnóstico

A cirurgia oncológica do aparelho digestivo, nesse momento, costuma servir como um preparo para equipe médica em notar que tipo de tumor se trata. Câncer de fígado, de pâncreas e alguns do intestino delgado costumam se encaixar nessa categoria. A endoscopia faz uma biópsia da área atingida pelo tumor e pode ser controlado remotamente pelo cirurgião. Porém, o método intraoperatório pode ser necessário.

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Pancreatite: sintomas, causas e tratamentos

Pancreatite: sintomas, causas e tratamentos

A pancreatite é a inflamação, aguda ou crônica, do pâncreas. O pâncreas é uma glândula que produz hormônios importantes para o funcionamento do organismo, como a insulina e o glucagon. Além disso, as enzimas pancreáticas, misturadas à bile, atuam na digestão de carboidratos, gorduras e proteínas. O suco pancreático, rico em bicarbonato, ajuda a neutralizar a acidez de vários alimentos. 

Pancreatite aguda resulta do acúmulo de enzimas

O suco pancreático chega ao duodeno por meio das vias biliares. Obstruções nesses canais impedem a vazão das enzimas do pâncreas. O acúmulo dessas enzimas leva à inflamação do pâncreas. Isso acontece porque as enzimas começam a atacar a própria glândula produtora, uma vez que não foram drenadas totalmente para o duodeno.

A dor no abdômen é o principal sintoma da pancreatite aguda. Pode vir acompanhada de náuseas e/ou vômitos. Os sintomas surgem logo após a ingestão de alimentos porque o suco pancreático, ao invés de ser lançado no duodeno, ficou represado no pâncreas.

A pancreatite aguda exige atendimento médico urgente. O exame de sangue indica o nível de enzimas pancreáticas amílase e lipase. Caso necessário, o médico poderá solicitar ressonância magnética ou tomografia computadorizada para obter um diagnóstico mais detalhado.

A medicação é suficiente para conter a dor. Porém, existe o risco de agravamento do quadro, com efeitos negativos sobre a circulação sanguínea e o funcionamento de outros órgãos. Daí a importância de buscar ajuda médica o mais rápido possível.

Dependendo da causa, o tratamento cirúrgico é a melhor solução. 

Pancreatite crônica: sintomas e tratamento

A enfermidade torna-se crônica após repetidas crises ou agressão constante ao pâncreas. Assim como na crise aguda, a dor no abdômen é o sintoma principal da pancreatite crônica. Mas podem surgir outros problemas, como presença de gordura nas fezes e perda de peso. A diarreia gordurosa acontece porque há menos enzimas pancreáticas agindo na digestão de gorduras.

Outro efeito da crise crônica é o desenvolvimento de diabetes mellitus, em consequência da diminuição da produção de hormônios pelo pâncreas, que regulam o nível de açúcar no sangue.

O tratamento cirúrgico é recomendado em alguns casos para melhora da dor crônica. O paciente deverá fazer uma dieta isenta de bebidas alcoólicas e alimentos gordurosos. A medicação ajuda a controlar a dor abdominal.

Para evitar esse e outros problemas de saúde, é importante modificar hábitos alimentares e fazer exames médicos anualmente.

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Como é a cirurgia de retirada de pedra na vesícula?

Como é a cirurgia de retirada de pedra na vesícula?

A pedra na vesícula pode acarretar inúmeros sintomas e, na maioria das vezes o tratamento recomendado é a retirada da vesícula. A colecistectomia, é também conhecida como cirurgia de retirada de pedra na vesícula ou cirurgia da vesícula. Atualmente ela é realizada por videolaparoscopia, uma técnica minimamente invasiva, que permite rápida recuperação sem comprometimento estético.

Colecistectomia: quando fazer a remoção cirúrgica da vesícula? 

Colecistectomia é o termo médico que designa a cirurgia para a retirada da vesícula. A remoção cirúrgica do órgão é o tratamento mais eficaz para pacientes que possuem pedras grandes e sofrem com dores fortes. A cirurgia pode ser feita pelo método convencional ou por laparoscopia. Com a retirada da vesícula, a bile produzida pelo fígado será lançada diretamente no intestino.

No procedimento de cirurgia aberta, o médico faz uma corte no abdômen para retirar a vesícula. O período de internação é de 1 a 2 dias, sendo maior quando o paciente apresenta outros problemas resultantes das pedras, como a colangite (inflamação das vias biliares) ou a pancreatite (inflamação do pâncreas). Esse é o método convencional, que deixa uma cicatriz maior e tem um pós-operatório mais prolongado.

Já a laparoscopia é uma cirurgia mais moderna, menos invasiva. O médico só precisa fazer quatro pequenos cortes (0,5 a 2,0cm) no abdômen para introduzir os instrumentos e a câmera que auxiliará a operação. Como as incisões são muito pequenas, há menor risco de infecção e sangramento, e o processo de recuperação é bem mais rápido. O paciente pode receber alta em até 24 horas e, após 15 dias, já consegue retomar a maior parte de suas atividades.

A cirurgia para remoção de pedra na vesícula apresenta baixo risco. As principais complicações são infecção e hemorragia. Caso isso aconteça, é importante que o paciente retorne, o mais rápido possível, ao hospital onde realizou a cirurgia.

Outras formas para tratar a pedra na vesícula

Como a maioria das pedras na vesícula resultam do aumento dos níveis de colesterol ruim, é possível preveni-las ou reverter a progressão com uma dieta mais saudável, isenta de gorduras, embutidos, carnes vermelhas em excesso, produtos industrializados, entre outros alimentos que estimulam o aumento de colesterol ruim no organismo.

Medicamentos que combatem o colesterol e mudanças de hábitos alimentares podem ser prescritos pelo médico quando o quadro ainda não causa sintomas.

O não tratamento das pedras na vesícula pode desencadear diversos problemas, como colangite (infecção bacteriana), colecistite (inflamação da vesícula), coledocolitíase (obstrução do colédoco) e pancreatite aguda. Portanto, a avaliação e acompanhamento por um profissional especializado é fundamental!

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10 sintomas do câncer de pâncreas que você precisa conhecer

10 sintomas do câncer de pâncreas que você precisa conhecer

Na maioria dos casos, o câncer afeta o pâncreas em indivíduos a partir dos 50 anos. O risco é maior para pessoas que têm pancreatite crônica, diabetes mellitus e úlcera no estômago. O tabagismo, alcoolismo e o consumo excessivo de gorduras são outros fatores que causam danos à saúde do pâncreas.

Vale ressaltar as duas (importantes) funções do pâncreas: a função exócrina, que corresponde à produção de sucos e enzimas que atuam na digestão dos alimentos; e a função endócrina, que é relativa à produção dos hormônios, insulina e glucagon. Portanto, mudanças nessas funções sinalizam a existência de algum problema, dentre os quais se insere o câncer de pâncreas.

10 sintomas do câncer de pâncreas

Os sintomas do câncer de pâncreas geralmente surgem quando a doença já está desenvolvida, o que complica o tratamento. De fato, o índice de mortalidade é alto. Por esta razão, é importante fazer exames anuais para avaliar a saúde em geral e prestar atenção a sintomas que podem indicar câncer no pâncreas.

A seguir, confira 10 importantes sintomas do câncer de pâncreas:

1. Aumento na produção de ácidos do estômago devido à elevação da taxa de um hormônio denominado gastrina. É um sinal do tumor gastrinoma;

2. Quando ocorre o aumento significativo na produção do glucagon, resultando em mais açúcar no sangue, pode ser sinal de um tumor chamado glucagonoma. Há, ainda, o risco de diabetes;

3. O insulinoma é um tumor que interfere na produção de insulina. A elevação da quantidade de insulina diminui o nível de glicose no sangue. Portanto, testes de sangue com esse resultado deve levar a uma investigação bem detalhada  do pâncreas;

4. Náuseas, vômitos e diarreia podem ocorrer devido à produção de uma substância chamada somatostatina. É um indicativo de um possível câncer no pâncreas;

5. Mudanças nos níveis de ácidos estomacais, glicose e potássio e diarreias com frequência indicam aumento de peptídeos do intestino, sintomas comuns do câncer de pâncreas. Já o aumento de polipeptídeos do pâncreas causa o inchaço do fígado e dores abdominais, outros sinais de câncer nesse órgão;

6. Icterícia (pele e olhos amarelados);

7. Urina escura;

8. Fezes claras e com resíduos de gordura;

9. Dor intensa nas costas e abdômen;

10. Problemas na digestão de alimentos.

Câncer de pâncreas: diagnóstico e tratamento

Acima, listamos apenas uma parte dos sintomas de câncer no pâncreas. Porém, como esses sinais também são comuns a outras doenças, apenas o médico poderá apresentar um diagnóstico conclusivo, depois que o paciente fizer todos os exames. Além dos exames laboratoriais de sangue, fezes e urina, o especialista poderá solicitar a realização de ultrassom do abdômen, tomografia computadorizada e ressonância magnética.

A cirurgia é a melhor opção de tratamento, na maioria dos casos. Para facilitar a remoção cirúrgica do câncer, em alguns casos, o paciente é submetido a sessões de quimioterapia previamente à cirurgia, o que ajudam a reduzir o tamanho e entender o comportamento biológico do tumor.

A chance de cura é maior quando o diagnóstico é precoce e a doença não afetou outros órgãos. Mesmo quando a patologia está avançada, a cirurgia, embora não cure, ajuda a melhorar a qualidade de vida do paciente, aliviando as dores e prevenindo outras consequências graves, tais como as obstruções de canais biliares ou do intestino causadas pela neoplasia.

O câncer de pâncreas progride rapidamente. Por isso, ao perceber alguns dos sintomas relacionados acima, é fundamental fazer a consulta médica de imediato.

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Cirurgia hepatobiliar: o que é e como funciona?

Cirurgia hepatobiliar: o que é e como funciona?

Assim como acontece com outros sistemas do organismo, o sistema hepatobiliar pode ser submetido a tratamentos cirúrgicos para resolução de problemas. Seja para defeitos congênitos ou doenças crônicas, os procedimentos se adaptam para consertar algo que está afetando o comportamento dos órgãos e complicando suas ações. Nesse cenário, a cirurgia hepatobiliar é uma das metodologias mais recomendadas pelos médicos para tratar anomalias envolvendo o fígado, as vias biliares e o pâncreas.

Por serem regiões muito complexas do corpo (devido às ligações com vasos biliares e sanguíneos), a cirurgia precisa ser realizada com o máximo de atenção. Na maioria dos casos, a operação é uma solução contra o surgimento de nódulos e tumores benignos ou malignos.

A complexidade da cirurgia hepatobiliar

Mesmo que um determinado problema acometa somente um dos órgãos, esse tipo de cirurgia abrange o fígado, o pâncreas e as vias biliares. Uma vez que esse sistema possui uma variedade de canais que servem para o fluxo da bile e de outras substâncias, o procedimento se torna ainda mais delicado.

Em grande parte dos casos, a cirurgia é recomendada como um tratamento para o câncer hepatobiliar, mesmo que o nódulo já esteja no estágio de metástase. Seja num quadro benigno ou maligno, a operação só pode ser realizada por profissionais experientes devido ao risco de atingir alguma via importante.

Conheça os tipos de cirurgia

O procedimento cirúrgico atinge completamente a área anatômica do fígado, do pâncreas e das vias biliares. Além disso, ele pode ser invasivo ou não: tudo dependerá de como o especialista avalia o nível clínico da doença que o paciente se encontra. Os métodos não invasivos, entretanto, costumam oferecer muito menos riscos e promover mais benefícios para o indivíduo operado.

A seguir, confira os principais tipos de cirurgia hepatobiliar:

Hepatectomia

É o método considerado mais seguro para tratamento de um tumor tanto durante a operação como também no pós-operatório. Realizada através de videolaparoscopia (cirurgia minimamente invasiva) ou aberta, a hepatectomia resseca somente o segmento do fígado que está acometido pelo câncer hepatobiliar. Essa ressecção não precisa ser ampliada para mais segmentos, a não ser que a lesão já esteja num estágio mais avançado. Nesse último caso, a hepatectomia poderá ser estendida para uma ressecção maior do fígado, podendo chegar até 60% do órgão.

Pancreatectomia

A pancreatectomia, por sua vez, é direcionada para quem sofre com lesões no pâncreas. Também pode ser feita por videolaparoscopia ou aberta, sendo escolhido a forma que mais facilitar a ressecção do segmento que está atingido pelo tumor benigno ou maligno.

Embora existam centros hospitalares que façam os dois tipos de cirurgia, a principal preocupação da classe médica é fazer a operação do modo menos invasivo possível: a taxa de co-morbidades no pós-operatório ainda é grande no Brasil, justamente por conta da complexidade do procedimento cirúrgico e pela pouca disponibilidade de equipes especializadas. Caso não seja realizada corretamente, a cirurgia pode acabar prejudicando o tratamento do paciente. Daí a grande importância de buscar um especialista com vasta experiência para a realização da cirurgia hepatobiliar.

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