Fígado

4 fatores de risco para esteatose hepática

4 fatores de risco para esteatose hepática

A esteatose hepática é um distúrbio relacionado a “agressões”ao fígado.  Os principais fatores de risco estão ligados aos hábitos de vida. Considerando que o fígado tem grande capacidade de recuperação, tratar a esteatose hepática de forma correta só depende de nós mesmos, com acompanhamento de um especialista. 

Como o fígado é o responsável pelo metabolismo dos lipídeos, muitas substâncias acabam passando por ele, inclusive a gordura. Quando essa gordura fica acumulada na glândula, por diversos fatores, temos a esteatose hepática. Quatro fatores de risco influenciam fortemente para isso:

Esteatose hepática: fatores de risco

1. Sedentarismo

Não é o principal fator de risco, mas apresenta uma grande relevância para diagnosticar o distúrbio. Não praticar atividades físicas faz com que o metabolismo seja mais lento. Com isso, a gordura não se transforma em energia para a realização de outras tarefas rotineiras. E, em virtude disso, o material fica acumulado no fígado sem ser processado.

2. Bebidas alcoólicas

É a principal causa do problema. Em algumas situações, os médicos já deixam esse fator como uma causa à parte, porque o consumo excessivo de bebida alcoólica favorece o acumulo de gordura no corpo.  Vale lembrar que o consumo de álcool geralmente está acompanhado de um hábito alimentar ruim.

3. Obesidade

Pessoas acima do peso também tendem a desenvolver esteatose hepática. Como a gordura está em grande quantidade, a capacidade metabólica do fígado se torna resistente à insulina, níveis de hormônios e colesterol se alteram e a pressão pode aumentar com frequência.

Mas, mesmo que os níveis não se alterem, isso não quer dizer que a obesidade não tenha relevância para o aparecimento do problema. Uma vez que o distúrbio é assintomático, a pessoa pode estar acima do peso e nem saber que tem esteatose hepática, a não ser que ele evolua para algo mais grave.

4. Má alimentação

Se para quem está acima do peso a doença pode ocorrer, para quem está abaixo do peso também. E isso está relacionado à má alimentação. Alimentos muito gordurosos, com altos índices de corantes e conservantes são causas para o problema.

Mas para que esses fatores de risco para esteatose hepática não tornem a doença uma realidade, hábitos saudáveis precisam ser adotados como, por exemplo, atividades físicas, dieta balanceada e consumo frequente de água. Por ter um índice de reversão alta, as pessoas tendem a se recuperar até sem auxílio medicamentoso.

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8 sinais de que o seu fígado pode estar com problemas

8 sinais de que o seu fígado pode estar com problemas

O fígado é um dos mais importantes órgãos do nosso corpo. Basicamente, ele possui três funções: eliminar impurezas, toxinas e células que envelhecem; purificar o sangue e auxiliar na sintetização de lipídios e carboidratos.

E, levando-se em consideração o fato de que as doenças que afetam o fígado costumam ser silenciosas, trouxemos neste artigo 8 sinais de que o seu fígado pode estar com problemas.

Acompanhe!

1. Náuseas

As náuseas são um forte indicativo de problemas no fígado. Na maioria dos casos, elas aparecem depois das refeições, sendo possivelmente acompanhadas de enjoos, sensação de estômago pesado e até mesmo vômitos.

2. Icterícia

A icterícia, que nada mais é do que o ‘amarelamento’ da pele, também é um sinal de que você pode estar com algum problema no fígado. A coloração surge especialmente nos olhos e rosto, apesar de poder se manifestar em qualquer região do corpo.

Vale lembrar que a icterícia ocorre quando há excesso de bile (bilirrubina) no sangue e organismo, o que geralmente é causado por um problema no fígado.

3. Dor abdominal

A dor no abdômen, especialmente na parte de cima e do lado direito, também pode ser um sinal de problemas no fígado. Muitas vezes, a dor abdominal pode se estender para as costas (na região abaixo das costelas) ou resultar ainda em inchaço, ardor ou até mesmo febre.

4. Fadiga

Doenças no fígado também fazem com que nos sintamos frequentemente esgotados, cansados, fadigados e com o apetite diminuído. É claro que associar esses sintomas a doenças no órgão é realmente difícil, porém, quando eles são frequentes, é importantíssima a desconfiança de que pode haver algum problema mais grave.

5. Fezes esbranquiçadas ou acinzentadas

Fezes acinzentadas ou esbranquiçadas também podem ser sinais de doenças no fígado. Sendo assim, se você já tem algum dos sintomas citados acima, comece a observar a cor de suas fezes.

6. Hematomas ou sangramentos

Sangramentos pelo nariz e presença frequente de hematomas (sem que você reconheça suas origens) também podem estar atrelados a um problema de fígado. Isso porque tais ocorrências são comuns quando há deficiência proteica no organismo, sendo este um sinal de mal funcionamento do órgão.

7. Coceira constante no corpo

A coceira, por sua vez, ocorre quando há acumulo de bile na pele. O incômodo ocorre quando o sangue começa a reagir a essa concentração de impurezas e toxinas não filtradas pelo fígado.

8. Consumo excessivo de bebidas alcoólicas

Se você consome álcool excessivamente (em especial todos os dias), esse, por si só, pode ser um sinal de doença no fígado – visto que as chances de manifestação da doença nos indivíduos que bebem muito e com frequência são muito maiores.

Agora você já conhece os sinais mais comuns que indicam que o seu fígado pode estar com problemas. Quer saber mais? Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como especialista em cirurgia digestiva no Rio de Janeiro!

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Hepatite e câncer de fígado: entenda a relação entre as doenças

Hepatite e câncer de fígado: entenda a relação entre as doenças

A hepatite é uma doença que acomete cada vez mais pessoas no mundo todo. E por que estes números são tão alarmantes? Porque esta inflamação no fígado é, em geral, uma doença que não apresenta sintomas aparentes, o que acaba retardando o tratamento. O problema é que, em muitos casos, o avanço pode ser letal.

O câncer de fígado é um exemplo de uma patologia grave que pode ser desencadeada por um quadro que não foi tratado. O fator de risco para o surgimento desse tipo de carcinoma é a contaminação por vírus da hepatite B ou C.

Neste artigo, abordaremos melhor a relação entre a doença e o câncer de fígado. 

A infecção pelo vírus da hepatite B ou C

A hepatite é uma doença que, em geral, é causada por infecção viral no fígado. No entanto, esta enorme glândula é responsável por armazenar substâncias vitais para o funcionamento do nosso organismo. Por isso, a infecção hepática pode ser tão nociva a ponto de desencadear um quadro grave de saúde.

Ela pode ser aguda ou crônica. Na primeira, os sintomas são bem evidentes. Já a segunda é uma doença silenciosa, o que acaba retardando o tratamento e agravando o estado clínico do paciente.

É considerada contagiosa e pode ser transmitida a partir da infecção por 4 tipos de vírus, sendo classificados entre A, B, C e D. A incidência de contágio por cada um deles varia de região para região.

A partir de uma pesquisa realizada em países que sofriam com elevados casos de hepatite B crônica, foi possível observar a clara relação entre doença e o carcinoma hepático (ou câncer de fígado). Em países em que o tipo B não prevalecia, observou-se que o desenvolvimento do cancro também tinha relação com o tipo C.

A evolução para o câncer

Um diagnóstico de tipo B ou C não devidamente tratado pode evoluir para um quadro de tumor maligno. Atualmente, muitos médicos e pesquisadores da área da saúde acreditam que o câncer surja no doente com hepatite em função do vírus desse tipo de infecção atacar e alterar as células do fígado, favorecendo o aparecimento de partes alteradas.

Hoje, o melhor tratamento para o câncer de fígado é a prevenção em relação à possibilidade de contágio por hepatite. Infelizmente, só existe vacina para dois tipos da doença (A e B).

As formas de contágio pelos tipos B e C seguem basicamente o mesmo padrão: a transmissão acontece por meio de sangue e outros fluidos corporais. Por isso, é de extrema importância o uso de preservativos durante o ato sexual, assim como não compartilhar materiais de higiene pessoal, lâminas de barbear e seringas. 

Nas gestantes portadoras do vírus B ou D, que podem ser transmitidos para o bebê, é necessário fazer exame pré-natal para detectar hepatite e realizar tratamento especializado.

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como especialista em cirurgia digestiva no Rio de Janeiro!

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3 doenças autoimunes do fígado

3 doenças autoimunes do fígado

A medicina evoluiu e permitiu que fossem descobertas as causas de diferentes tipos de doenças e como elas atuam no organismo. As doenças autoimunes do fígado são patologias que poucos conhecem, mas que podem causar graves danos à saúde do paciente.

Por isso, preparei esse post explicando o que são as doenças autoimunes e quais são as que afetam o fígado.

O que são as doenças autoimunes?

As doenças autoimunes são distúrbios adquiridos por meio de uma ação indevida do próprio sistema imunológico.  Para que o nosso corpo não seja um alvo fácil de microrganismos, temos um sistema de defesa composto por células chamadas de anticorpos.

Esses anticorpos identificam a presença de agentes invasores e os combatem para que não causem nenhum prejuízo à nossa saúde. Contudo, quando há uma disfunção nesse sistema de defesa, os anticorpos confundem nossas células saudáveis como um agente estranho.

Quais são as doenças autoimunes do fígado?

Quando se fala em doenças do fígado, a primeira associação que fazemos é com a cirrose ou com a hepatite. Porém, existem doenças autoimunes que acometem o órgão e são, na maioria das vezes, desconhecidas pela população.

Colangite Biliar Primária (CBP)

A colangite biliar primária é uma doença hepática autoimune que tem como principal característica a destruição progressiva dos canais biliares do fígado. Os canais biliares são ductos encarregados de transportar a bile até a vesícula.

Essa patologia é crônica e progride de forma lenta. Quando não é controlada, pode se agravar e causar a fibrose, cirrose e a insuficiência hepática. Nos casos mais graves, há a necessidade de transplante hepático para que o paciente não venha a falecer.

A CBP é uma doença perigosa em função da ausência de sintomas, o que dificulta o diagnóstico precoce. Esses sinais costumam aparecer apenas quando a doença já evoluiu. Os sintomas mais comuns são:

  • Cansaço excessivo;
  • Falta de apetite;
  • Pele e olhos amarelados.
  • Náuseas;
  • Coceira na pele;
  • Sangramentos espontâneos;
  • Dor muscular;
  • Diarreia com excesso de gordura nas fezes;
  • Inchaço dos pés e tornozelos.

Colangite Esclerosante Primária (CEP)

A CEP é uma doença que provoca a inflamação crônica dos ductos biliares que estão dentro e fora do fígado, causando a sua destruição, formando cicatrizes e provando o seu desaparecimento.

A CEP também é uma doença autoimune do fígado e pode se associar com outras doenças, tais como retocolite ulcerativa e doença de Crohn. Quando evolui, os sintomas mais comuns são prurido, icterícia, infecção nas vias biliares, febre e calafrios.

Hepatite autoimune

É mais uma doença que acomete o fígado e é causada por um distúrbio no sistema imunológico que entende as células do fígado como estranhas e começa a atacá-las. Esse combate provoca uma inflamação crônica e destrói o fígado progressivamente.

Quando não há tratamento, a hepatite autoimune pode evoluir para uma cirrose, varizes de esôfago, ascite e encefalopatia hepática. Os sintomas dessa hepatite podem variar em cada paciente e também podem não existir. 

Quando ocorrem, geralmente são fadiga, enjoos e vômitos, coceira leve no corpo, barriga inchada, dor nas articulações, perda de apetite e icterícia. 

Essas são as principais doenças autoimunes do fígado. Esteja atento ao aparecimento de qualquer um desses sintomas. Caso existam, procure um médico especializado nas doenças hepáticas.

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como especialista em cirurgia digestiva no Rio de Janeiro!

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Cirrose hepática: conheça o tratamento

Cirrose hepática: conheça o tratamento

A cirrose hepática é uma doença crônica que acomete o fígado. Esta é uma doença irreversível e que pode evoluir para quadros graves. A cirrose afeta principalmente homens com mais de 45 anos.

A principal causa da doença é o consumo excessivo de álcool, mas ela não é a única. Neste artigo, você vai conhecer mais sobre o que provoca e como evitar essa condição. Confira!

O que é cirrose hepática?

A cirrose é uma doença que aparece no corpo humano a partir da evolução de uma infecção no fígado. O órgão, ao tentar se recuperar de diversas lesões que o acometem, acaba por transformar células saudáveis em tecidos fibrosos. Esses tecidos fibrosos são como cicatrizes, que podem se alastrar pelo órgão. Isso faz com que sua estrutura interna fique prejudicada.

Como consequência, a cirrose pode causar acúmulo de líquido no abdome (ascite) e bloquear a capacidade de circulação de sangue no fígado. Nesse caso, acontece a chamada hipertensão portal, que é quando a veia porta — uma veia de grosso calibre que transporta sangue dos órgãos abdominais para o fígado — sofre um aumento anormal de pressão, podendo causar hemorragia gastrointestinal.

Quais são as causas da cirrose hepática?

A causa mais comum da cirrose é o consumo excessivo de álcool, pois o fígado é o órgão responsável por metabolizar essa substância no nosso corpo. Assim, consumido em doses excessivas, a recuperação metabólica do órgão fica prejudicada e acontece a formação dos tais tecidos fibrosos já citados.

Mas a cirrose também pode ser causada pelas hepatites crônicas do tipo B e C, pelo uso abusivo de alguns medicamentos que prejudicam o fígado ou por doenças autoimunes.

Sintomas da cirrose

Um fator que prejudica muito o controle efetivo da cirrose é que em 40% dos pacientes ela pode acontecer de maneira assintomática, ou seja, sem apresentar qualquer sintoma.

Por ser uma doença crônica e que requer um tratamento rápido e eficaz, esse aspecto silencioso impede um diagnóstico precoce. Com isso, a eficácia do tratamento fica prejudicada e isso aumenta os riscos da sua evolução para quadros mais graves. Ainda assim, alguns sintomas da cirrose podem ser marcados, tais como:

  • náuseas;
  • vômitos;
  • perda de peso;
  • dor abdominal;
  • fadiga;
  • icterícia (amarelamento da pele e dos olhos);
  • urina escura;
  • inchaço, principalmente nas pernas;
  • varizes de esôfago, que podem causar sangramento digestivo.

Existe cura para a cirrose?

Não existe cura para a cirrose, pois as células cicatrizadas não voltam a ser saudáveis novamente. No entanto, é importante saber que, apesar de não ter cura, um tratamento adequado é fundamental para a melhora na qualidade de vida do paciente.

Assim, quanto mais cedo a cirrose for diagnosticada, melhor será a resposta do indivíduo ao tratamento, que inclui:

  • suspensão do consumo de álcool ou de medicamentos que atacam e causam lesões no fígado;
  • reposição de vitaminas, pois elas são perdidas junto com o líquido vazado;
  • restrição de sódio na dieta, para o caso de ascite (acúmulo anômalo de líquidos no abdômen);
  • uso de betabloqueadores para diminuir a pressão hepática.

A única possibilidade de cura, que só se aplica aos casos mais graves, é a realização de transplante de fígado. Quando o transplante é bem-sucedido, o novo fígado funciona normalmente e os sintomas da cirrose e de insuficiência hepática tendem a desaparecer.

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5 dicas para combater a gordura no fígado

5 dicas para combater a gordura no fígado

A esteatose hepática é uma doença caracterizada pelo excesso de gordura no fígado. Os hepatócitos, que são as células que formam o órgão, ficam mais sobrecarregados de gordura, impossibilitando a realização de várias ações que o fígado se responsabiliza em executar. Capacidade de regeneração, produção de bile e processamento de substâncias, proteínas e nutrientes são alguns exemplos dessas atividades.

Esse quadro negativo, entretanto, é reversível: há mudanças de hábito que vão minimizando a taxa de gordura no órgão. Quer você enfrente obesidade, quer seja uma pessoa magra que absorve substâncias prejudiciais muito rapidamente, o tratamento consiste em seguir algumas orientações centrais que irão preservar a saúde do seu fígado. Veja quais são elas:

Consuma boas gorduras

Muitos especialistas falam dos perigos das gorduras trans e saturadas e o cuidado realmente tem fundamento. Priorize a ingestão de alimentos com gorduras saudáveis como peixes, grãos, azeite e castanhas. Isso ajudará a repor a taxa de ácidos graxos e ainda vai auxiliar no emagrecimento.

Evite consumir carboidratos

Carboidratos se transformam facilmente em gordura e se acumulam no fígado muito rapidamente. Consuma pães, bolos e massas com moderação. Se possível, prefira as massas integrais.

Pegue leve com frituras e alimentos industrializados

Alimentos com uma taxa muito grande de corantes e conservantes tendem a ter um nível muito alto de gordura saturada. Fique atento com produtos industrializados e evite comidas fritas e muito gordurosas. Não que seja proibido o consumo desses produtos, mas coma sabiamente e com moderação.

Aposte em fibras na dieta

As fibras possuem um baixo valor calórico e dão fôlego ao fígado para se regenerar e desinflamar. Além disso, elas ajudam a eliminar mais facilmente as gorduras pelo intestino, fazendo com que o corpo se torne mais limpo das substâncias nocivas. Aveia e farelo de trigo podem substituir outros produtos usados no dia a dia.

Coma muitos vegetais

Os vegetais são ótimos desintoxicantes. Eles não só fornecem substâncias saudáveis ao corpo como também ajudam o organismo a retirar qualquer impureza ou acúmulo de determinado teor de gordura. A gordura no fígado, nesse caso, é facilmente reduzida e o corpo emagrece com praticidade. Nabos, brócolis, repolho, couve e alface são alguns dos vegetais que mais ajudam nesse sentido.

 

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O que é adenoma hepatocelular?

O que é adenoma hepatocelular?

Também conhecido como adenoma hepático, o adenoma hepatocelular é um tipo raro de tumor benigno do fígado. Muitas vezes é confundido com câncer, porém não se trata da mesma doença.

A incidência anual é estimada em um caso por milhão, sendo mais comum aparecer em mulheres entre os 20 e 50 anos, após uma gravidez ou devido ao uso prolongado de anticoncepcional oral. Isso se explica pela origem desse problema estar ligado a níveis alterados de hormônios.

Os tumores apresentam, em média, de 5 a 15 cm. Aproximadamente 80% são solitários e de 12 a 30% múltiplos. Quando há presença de mais de 10 tumores benignos no fígado a doença é chamada de adenomatose.

Causas

A causa está relacionada à ingestão de hormônios, principalmente anticoncepcionais hormonais. A incidência do adenoma hepático pode ser decorrente também de:

  • Uso de anabolizantes;
  • Doença do acúmulo de glicogênio;
  • Diabetes mellitus;
  • Gestação;
  • Mutação genética.

Sintomas do adenoma hepatocelular

Geralmente assintomático, esse tipo de tumor benigno é descoberto acidentalmente durante a realização de exames de rotina ou em intervenções cirúrgicas de outros problemas.

No entanto, algumas pessoas podem sentir a presença de uma dor leve e constante na região superior direita do abdômen. Eventualmente, pode haver sangramento ou uma massa no abdômen.

Existe o risco de o tumor se romper devido ao aumento excessivo de tamanho ou trauma direto no fígado, por exemplo, o que pode levar a hemorragias maciças. Outra possibilidade é de desenvolvimento de câncer, uma complicação ainda mais rara, mas que pode acontecer quando ele continua crescendo, podendo sofrer uma mutação para um câncer. Por isso, a maioria dos especialistas recomenda a remoção do cisto.

Tratamento

Como ele é quase sempre benigno, a principal forma de tratamento consiste em fazer vigilância constante do tamanho do tumor por meio de exames como tomografia computadorizada, ressonância magnética ou ultrassonografia.

Caso o adenoma surja em mulheres que estão em uso contínuo de anticoncepcional, o médico pode aconselhar interromper o uso e optar por outro método contraceptivo, já que a pílula utilizada pode estar contribuindo para o desenvolvimento do tumor. Com a troca de medicação ou interrupção do uso, há a possibilidade de regressão espontânea de lesões pequenas.

Se ele crescer ao longo do tempo ou se tiver com mais de 5 cm, existe um maior risco de romper ou desenvolver câncer, chamado de carcinoma hepatocelular. Por estes motivos, é comum que o médico recomende fazer uma cirurgia para remover a lesão e evitar que possam surgir complicações.

Nesse caso, é indicada a cirurgia de ressecção para o adenoma hepatocelular, que pode ser feita por via aberta ou via laparoscópica, modo menos invasivo. O transplante de fígado pode ser uma opção em casos de tumores irressecáveis e em doentes com múltiplos adenomas.

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Tudo que você deve saber sobre transplante de fígado

Tudo que você deve saber sobre transplante de fígado

Possui dúvidas quanto ao transplante de fígado? O fígado é um importante órgão do sistema digestivo e é também a maior glândula do corpo humano. Com aproximadamente 1,5 kg em adultos, é responsável por mais de 200 funções metabólicas.

Assim como outras partes do corpo, o fígado pode adoecer, existindo doenças hepáticas agudas e crônicas. E ambas merecem atenção! As principais enfermidades hepáticas incluem lesões causadas por medicamentos ou pelo consumo abusivo de álcool, além de infecções por vírus da hepatite A, B ou C, esquistossomose, esteatose hepática não alcoólica, entre outras condições.

Determinadas doenças do fígado podem resultar em insuficiência hepática e acabar desencadeando o falecimento do órgão. Mas não é o fim, embora o fígado seja um órgão vital. Nesse caso, a solução está no transplante. Continue lendo o artigo e descubra tudo que você precisa saber acerca do assunto.

Quais são os tipos de transplante de fígado?

Há dois tipos de transplante de fígado: por meio de doador vivo ou de doador morto. No caso do doador vivo, o procedimento se baseia em retirar porção do órgão saudável para transplantar no paciente receptor com doença hepática terminal. Em caso de doador cadáver, é preciso utilizar técnicas variadas para preservar a veia cava do morto.

Qual deve ser o perfil do doador?

O doador vivo ideal deve ser um adulto sadio, sem alterações anatômicas no órgão. Já no doador cadáver, é importante que a pessoa, antes de sua morte, fosse jovem, saudável e tenha sido atendida imediatamente depois do evento que a vitimou e tirou sua vida. Não pode, de maneira alguma, haver deterioração dos órgãos vitais.

O fígado tem a capacidade de se regenerar?

Sim. O fígado é o único órgão que tem a capacidade de reconstituir até 75% dos seus tecidos. Quando se retira parte do órgão de um doador vivo e se transfere ao receptor, em ambos os pacientes, o órgão se regenera.

O transplante de fígado é livre de complicações?

Apesar da alta capacidade de regeneração, quando um pedaço do fígado é removido, nem sempre os vasos sanguíneos se recuperam por completo e a circulação pode ficar comprometida. Além disso, os tecidos regenerados tendem a ser mais rígidos e fibrosos do que os originais, o que aumenta o risco de cirrose para o doador. Cumpre destacar que outras complicações possíveis são a estenose de vias biliares, hérnias, sangramentos e obstruções.

O transplante intervivos é seguro?

Como em qualquer procedimento cirúrgico, os riscos existem, porém, no caso do transplante de fígado, geralmente os benefícios acabam compensando eventuais problemas. As técnicas utilizadas são modernas, e a segurança do procedimento aumenta significativamente quando conduzido por profissionais qualificados, em ambiente hospitalar bem equipado e que respeita as normas de biossegurança. Segundo estudos recentes, o risco de vida para o doador é de apenas 1%, índice considerado muito baixo.

A cirurgia é simples?

Tanto o transplante intervivos como o transplante com doador cadáver, são cirurgias complexas e demoradas. Os procedimentos com doador morto costumam durar entre seis e oito horas, podendo se estender. Já o transplante com doador vivo pode levar de 10 a 12 horas, também podendo ultrapassar esse tempo. Trata-se de uma operação delicada e minuciosa, que envolve muitos detalhes e demanda cuidado extremo, afinal, os dutos biliares e vasos sanguíneos são bastante finos.

Como o transplante é feito?

Quando o doador é cadáver, depois da certificação de que o órgão doador está em boas condições, ele é retirado integralmente do corpo, conservado nas condições ideais e transportado para o centro cirúrgico. No transplante entre duas pessoas vivas, apenas parte do órgão é retirada para ser transplantada. O procedimento é invasivo, multidisciplinar e de alta complexidade, feito com a utilização de técnicas variadas. 

Como é o pós-operatório?

O risco de rejeição é pequeno e normalmente a recuperação de doador e receptor evolui muito bem. Após o transplante, o paciente transplantado deve continuar o tratamento da doença que ocasionou a lesão no fígado. Para evitar eventuais infecções, pode ser indicado o uso de máscaras de proteção no início do pós-cirúrgico. As visitas devem ser restritas e o contato com animais e pessoas com doenças contagiosas deve ser evitado. A casa deve ser conservada limpa e arejada. Além disso, é importante adotar os cuidados alimentares recomendados pelo médico. A prática moderada de atividades físicas, o uso de medicação imunossupressora e o acompanhamento clínico depois da cirurgia são indispensáveis.

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Fígado: conheça a importância do órgão e sua função

Fígado: conheça a importância do órgão e sua função

O fígado integra o sistema digestivo e é um órgão polivalente, já que realiza múltiplas funções no organismo e tem impacto na saúde geral do indivíduo. Ele também funciona como glândula exócrina e endócrina, ou seja, libera secreções na superfície externa e substâncias essenciais na circulação sanguínea e no sistema linfático.

O fígado é a maior glândula e o segundo maior órgão do corpo humano, medindo aproximadamente 20 cm e pesando mais de 1 kg. Ele fica situado na parte superior direita do abdômen, estrategicamente posicionado perto do estômago, e tem a finalidade de armazenar os nutrientes e metabolizá-los adequadamente.

Qual a importância do fígado?

O órgão é fundamental para a saúde, bem-estar e qualidade de vida do ser humano. Quando o fígado está doente, certamente a vida também está em risco, pois ele realiza funções vitais e indispensáveis para a manutenção da vida.

Problemas hepáticos como cirrose, esteatose e hepatite podem acarretar inúmeras alterações metabólicas e digestivas, gerando sintomas desagradáveis e colocando a integridade física em perigo. Daí a necessidade de cuidar desse órgão da melhor maneira possível.

Quais são as principais funções do fígado?

Ao todo, o fígado realiza mais de 200 atividades distintas. Entre outras funções, ele tem a responsabilidade de transformar a frutose e a galactose em glicose, para que sejam utilizadas como energia.

O fígado também cumpre o papel de armazenar o glicogênio e distribuí-lo na corrente sanguínea em forma de glicose, sempre que necessário.

Veja outras importantes funções desta estrutura:

•          converter as proteínas em aminoácidos;

•          filtrar o sangue;

•          descartar toxinas para serem eliminadas pelos rins;

•          fazer a estocagem de vitaminas lipossolúveis e minerais;

•          destruir hemácias velhas ou anormais;

•          secretar a bile;

•          fazer a síntese de proteínas plasmáticas;

•          sintetizar o colesterol;

•          produzir gorduras;

•          metabolizar medicamentos;

•          modificar a amônia, transformando-a em ureia;

•          promover o equilíbrio entre água e sal;

•          produzir precursores de plaquetas.

Como manter o fígado íntegro e saudável?

Para que as funções do fígado sejam preservadas, o órgão precisa se manter íntegro e saudável. Para tanto, é ideal adotar hábitos saudáveis como, por exemplo, se abster do consumo alcoólico, se alimentar bem e praticar exercícios físicos regularmente.

Caso você perceba alguma alteração hepática, que possa sinalizar a presença de disfunções no fígado, busque ajuda médica especializada imediatamente. Os principais indícios de problemas neste órgão são as fezes claras, dores abdominais, urina escura e o amarelamento dos olhos e da pele.

Para confirmar ou descartar a existência de doenças hepáticas, o diagnóstico normalmente envolve anamnese clínica, com profunda análise sintomática, avaliação do histórico do paciente e exame físico.

Além disso, são solicitados exames de imagem e sangue para verificar, respectivamente, possíveis alterações anatômicas e modificações nas proteínas do fígado, além dos níveis de bilirrubina.

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Tumor no fígado: sintomas, causas e tratamento

Tumor no fígado: sintomas, causas e tratamento

O tumor no fígado é caracterizado pela existência de uma massa ou formação nesse órgão, que pode ou não ser indício de um câncer. O problema, que acomete uma considerável parcela da população, geralmente é provocado pelo consumo excessivo de álcool, cigarros e alimentos gordurosos.

No caso do tumor maligno, infecções como hepatites B e C, consumo excessivo de álcool, cirrose hepática, alto nível de gordura no sangue e obesidade estão entre os principais fatores de risco para o desenvolvimento da doença. Dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) apontam que a idade média mais recorrente do câncer de fígado é entre os 60 e 70 anos, embora possa surgir em outras faixas etárias.

É importante notar que a doença age de forma bastante silenciosa. Em geral, quando o paciente sente qualquer sintoma, o quadro já é grave. Por esse motivo a realização de exames preventivos é tão importante, uma vez que pode contribuir e muito para um diagnóstico precoce.

Os tumores no fígado são classificados em dois tipos: primários, quando a doença começa no fígado e secundários, quando em fase de metástase (o tumor atinge ao fígado tendo se iniciado em outro órgão).

Os tumores primários malignos são também chamados de “carcinoma hepatocelular” ou “hepatocarcinoma” (tumor maligno comum em 80% dos pacientes com a doença); colangiocarcinoma (inicia-se nos dutos biliares); angiossarcoma (atinge aos vasos sanguíneos) e, quando atinge a uma criança, “hepatoblastoma”.

Sintomas do tumor no fígado

Geralmente, as pessoas que sofrem com o câncer de fígado não sentem qualquer tipo de dor ou reação no corpo, tão logo ele se inicia. Quando enfim ocorre o surgimento de qualquer sinal, aparecem também os nódulos em estágios bem avançados e consequente perda de peso, sensação de inchaço (muitas vezes após as refeições); perda de paladar, aumento do abdômen e até icterícia (o tom amarelado que surge nos olhos e na pele).

Uma vez que o médico suspeite ter detectado a doença, deverá proceder com o diagnóstico através da tomografia computadorizada, ressonância nuclear magnética ou da ultrassonografia, visando verificar a existência ou não do tumor. Exames de sangue específicos podem ajudar no diagnóstico do tumor no fígado. Em alguns casos, uma biópsia poderá complementar os exames iniciais, quando o tumor já estiver detectado. Nessa situação, o objetivo é identificar qual é o seu tipo e seu estágio do tumor, caso os exames anteriores não tenham sido conclusivos.

Como funciona o tratamento?

O melhor tratamento será proposto pelo médico especialista, conforme as condições do paciente e, principalmente, o estágio no qual o câncer se encontra. Caso o tumor esteja localizado apenas no fígado, por exemplo, a melhor alternativa será a cirurgia para remoção da área atingida ou o transplante do órgão, indicado em casos muito específicos conforme a legislação vigente.

Se o tumor no fígado for de tamanho pequeno e o paciente não tiver condições de passar por qualquer intervenção cirúrgica, a radiofrequência pode promover bons resultados. Um outro tipo de tratamento é a quimioembolização, que consiste no bloqueio da vascularização sanguínea dentro do tumor, por meio do lançamento de partículas de agente quimioterápico. A radioterapia, por fim, é um procedimento terapêutico que pode ser indicado em conjunto com a quimioterapia.

Vale ressaltar, no entanto, que o melhor tratamento, quando possível, é a cirurgia para retirada do tumor.

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Posted by Dr. Douglas Bastos in Fígado, Todos