Fígado

5 alimentos que combatem a gordura no fígado

5 alimentos que combatem a gordura no fígado

A presença de gordura no fígado ocorre com frequência em pessoas que apresentam quadros de diabetes tipo 2, obesidade, dislipidemia ou alcoolismo. A alimentação inadequada e a falta de exercícios físicos estão relacionados com a gordura no fígado na maioria dos casos. Em virtude disso, mudanças nos hábitos de vida podem, além de prevenir tais doenças (e outras), retardar ou parar o seu avanço, quando elas já estão presentes.

É natural que o indivíduo que apresenta um fígado gorduroso procure o médico desejando algum medicamento. No entanto, os remédios, dificilmente, surtirão efeito se o paciente não seguir uma dieta apropriada. Na verdade, a eficácia de medicamentos específicos para a gordura no fígado é tema bastante controverso na literatura médica. Muitos profissionais adotam medicações apenas para as doenças de base, como o diabetes e a dislipidemia por exemplo. Dessa forma, não se trata apenas de evitar alimentos gordurosos — apesar de isso ser, também, importante —, é preciso complementar a alimentação com itens que ajudam a combater essa gordura.

Veja agora 5 alimentos que ajudam a acabar com a gordura no fígado!

Combatendo a gordura no fígado

  1. Legumes

Os legumes são necessários em qualquer dieta. Os efeitos deles são benéficos para a saúde, como um todo, e o fígado não fica de fora disso. Esse tipo de alimento possui poucas calorias, o que ajuda a regular o peso. As proteínas presentes nos legumes ajudam no trabalho do órgão. As fibras também ajudam a controlar o colesterol.

  1. Limão

Assim como os legumes, o limão é útil para todo o organismo. Já ouviu falar sobre o copo de água com suco de limão? É realmente um ótimo meio (e bem simples) de regular o pH do corpo, ganhar vitamina C e antioxidantes e, ainda, melhorar a digestão. O fígado certamente se beneficia de tudo isso, especialmente do último item.

  1. Morangos

Se o organismo precisa de desintoxicação, o que é bem provável para quem está com o fígado gorduroso, os morangos são um ótimo alimento. Eles fortalecem o sistema imunológico, livram-no de gorduras em excesso e ainda podem desinflamar e desinchar os órgãos. Nada melhor, certo? Aproveite os morangos puros, com algum acompanhamento ou misturados na vitamina.

  1. Grãos integrais

Carboidratos simples devem ser evitados, mas não completamente por quem precisa se livrar de gordura — afinal, eles são úteis para a geração de energia para o corpo. Só que, no lugar de se empanturrar de pães e massas, ou outros alimentos problemáticos, escolha grãos integrais. Eles ajudam a evitar o aumento do colesterol e os picos nos níveis de açúcar, prevenção muito importante para quem tem diabetes.

  1. Tamarindo

Quer uma fruta rápida, simples e de grande ajuda para o combate ao fígado gorduroso? O tamarindo é outra ótima opção. Ele descongestiona e protege o fígado, e ainda melhora a digestão, devido à presença de fibras em sua composição. Você pode tomar água de tamarindo, por exemplo, ou fazer uma infusão.

Evitar alimentos gordurosos e inserir esses itens saudáveis na dieta são ótimas maneiras de driblar a gordura no fígado — e nem é necessário muito esforço. Cuidando da alimentação, você evita uma série de doenças e melhora a saúde do corpo inteiramente.

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre esse assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como cirurgião do aparelho digestivo no Rio de Janeiro!

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Como tratar o nódulo no fígado?

Como tratar o nódulo no fígado?

A maior parte dos nódulos que se desenvolvem no fígado é de origem benigna. Entre eles estão os adenonas e a hiperplasia nodular focal, que são dois dos mais comuns. Em todos os casos, no entanto, o acompanhamento clínico, com exames periódicos do fígado, é exigido.

Os nódulos benignos não evoluem para tumores cancerígenos. Porém, em indivíduos de grupos de risco o panorama pode mudar. Por isso, a atenção precisa ser redobrada para rastrear o desenvolvimento de câncer de fígado, como o carcinoma hepatocelular. O diagnóstico precoce de tumores malignos no fígado é imprescindível para o sucesso do tratamento.

A ultrassonografia fornece resultados satisfatórios, porém, dependendo do caso, é necessário realizar exames mais avançados, como a tomografia computadorizada ou a ressonância magnética. A biópsia do nódulo, quando necessária, pode ser guiada pelo ultrassom ou pela tomografia. Todos esses exames são importantes para que o médico tenha certeza se é um nódulo benigno ou maligno.

São considerados fatores de risco para o câncer de fígado:

  • Cirrose causada por hepatites virais;
  • Cirrose biliar primária;
  • Hepatite B, sem cirrose;
  • Hemocromatose genética.

Adenoma Hepático

Adenoma é um nódulo do fígado geralmente pequeno, benigna e assintomática. Em alguns casos, esse tipo de nódulo desaparece espontaneamente, sem causar danos ao fígado e à saúde geral do paciente. É muito comum em mulheres, na faixa etária de 30 a 50 anos, principalmente aquelas que já tiveram filhos e as que fazem tratamento à base de hormônios.

Mas é importante fazer o acompanhamento médico porque alguns nódulos de fígado podem aumentar muito de tamanho e apresentar sangramento, o que coloca em risco a vida do paciente. Raramente pode se transformar em maligno mas, dependendo do tamanho, esse risco existe e deve ser monitorado

Sintomas do adenoma

O hemangioma raramente provoca sintomas, porém, aqueles com tamanho superior a 5 cm podem causar:

  • Dor abdominal, no lado direito;
  • Náusea e vômito;
  • Redução do apetite;
  • Risco de sangramento e transformação maligna.

Hiperplasia nodular

As causas dessa doença ainda não são conclusivas, porém, uma das explicações para a formação desse tipo de nódulo é a multiplicação anormal de células devido ao aumento do fluxo de sangue no fígado. Em mulheres, a ação dos hormônios e o uso de pílula anticoncepcional, não são causas, mas podem favorecer o crescimento do tumor.

Não provoca sintomas, na maioria dos casos. Mas nódulos grandes podem causar dor abdominal e deixar o fígado inchado.

Tratamentos do nódulo de fígado

A maioria dos nódulos benignos, enquanto pequenos, não apresenta sintomas nem prejudicam as funções do fígado. Porém, nódulos maiores podem causar dor no abdômen, náuseas, vômitos e alterar o apetite, além do risco de sangramentos. O paciente deverá fazer o acompanhamento médico regular.

O médico poderá encaminhar o paciente para o tratamento cirúrgico de nódulos benignos grandes e sintomáticos. Os tratamentos químicos (quimioterapia e radioterapia), antes e após a cirurgia, são realizados somente em caso de câncer de fígado.

Ao notar alguns sintomas que podem estar relacionados a doenças do fígado, é fundamental marcar uma consulta médica para obter o diagnóstico. Para proteger a saúde do fígado você não deve tomar medicamentos sem prescrição médica, evitar alimentos gordurosos e bebidas alcoólicas.

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Quando o transplante de fígado é indicado?

Quando o transplante de fígado é indicado?

Depois da pele, o fígado é o maior órgão do corpo humano e também o mais importante. Sozinho, desempenha mais de 200 funções no corpo. É papel do fígado, por exemplo, auxiliar na digestão dos alimentos; produzir a bile que é a substância responsável por dissolver as moléculas de gordura; cuidar da metabolização de substâncias tais como álcool, café, gorduras diversas que ingerimos ao longo do dia, além de limpar o sangue de sujeiras e toxinas e cuidar do armazenamento de glicogênio (açúcar), a energia que o corpo sempre precisa para exercer suas atividades e se aquecer, dentre outras funções.

Assim fica simples perceber que nenhum ser humano vive sem um fígado, não é mesmo?

Os hepatócitos – células que formam o fígado – são capazes de promover uma recuperação rápida e progressiva quando o órgão é acometido por alguma doença. Entretanto, em algumas situações os hepatócitos podem estar prejudicados a ponto de comprometer a função do fígado de forma irreversível, fazendo com que um transplante de fígado se torne a solução mais eficaz.

As condições que levam à perda da função hepática podem acontecer de forma aguda ou crônica. Na primeira situação, o uso de medicações com níveis de toxicidade para o fígado é o exemplo mais freqüente. Já nos casos crônicos, ocorre uma deterioração lenta das funções do fígado e o exemplo mais corriqueiro é a cirrose hepática, causada na maioria das vezes pela infecção pelo vírus da hepatite ou devido ao consumo exagerado de bebida alcoólica.

Nesse cenário, o transplante de fígado entra em cena enquanto estratégia de tratamento.

Como funciona o transplante de fígado?

A princípio, o médico fará uma análise específica para avaliar o estado do fígado. Uma vez confirmada a indicação para o transplante é necessária uma autorização do paciente para inclusão dos seus dados na fila única para transplante de fígado. Essa fila é válida para todo o Estado e o critério de ordem de espera é a gravidade de cada caso. Ou seja, casos mais graves recebem uma pontuação maior para que sejam contemplados com um órgão de doador falecido para o transplante.

No caso de um doador vivo, o cirurgião retira parte do fígado do doador e o implanta no corpo do receptor. Geralmente, essa modalidade se destina para uma criança que sofre de uma doença hepática, sendo o doador um adulto.

É importante destacar que o transplante de fígado deve ser feito com grande cautela. O cuidado vai desde a escolha do doador até o quadro clínico de quem recebeu o órgão. Se o doador for ideal, a recuperação é rápida e o paciente retorna à suas atividades cotidianas em menor tempo. Em todos os casos, é imprescindível seguir as indicações pós-operatórias à risca.

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Hepatite pode causar câncer de fígado?

Hepatite pode causar câncer de fígado?

Inflamação no fígado, a hepatite pode ser causada por vírus, bactérias ou pelo consumo de produtos tóxicos. Em alguns casos, apenas o repouso e uma alimentação menos gordurosa podem ser suficientes para que haja melhora, porém em outros casos a hepatite pode trazer problemas gravíssimos, como a cirrose e o câncer de fígado.

Antigamente havia uma grande dúvida sobre o envolvimento da hepatite no surgimento do câncer de fígado, com o avanço da ciência, hoje já temos certeza do seu envolvimento. Há diversos tipos diferentes de hepatite virais ( A, B e C são as mais comuns), além das que são autoimunes, causadas por anomalia no sistema imunológico. As hepatites B e C, quando o indivíduo é portador crônico da doença, são as que possuem relação com o câncer de fígado.

O que é a hepatite?

Bastante comum, a hepatite pode ser de origem viral, bacteriana, tóxica, medicamentosa, alcoólica ou parasitária. Ela é aguda, mas costuma evoluir para crônica, caso não receba o tratamento adequado e rápido. Em um ano, cerca de 130 mil brasileiros contraem a doença, sendo a maioria dos casos relacionados à hepatite C.

A hepatite tipo A é causada por vírus, através da ingestão de alimentos ou água contaminados. Raramente evolui e se torna crônica, sendo muito comum em turistas que se infectam no lugar por onde foram visitar. Também estão associadas a locais de pouca estrutura sanitária (tratamento de água e esgoto).

As hepatites tipo B e C são transmitidas pelo sangue contaminado, principalmente via transfusão sanguínea, compartilhamento de seringas e acidente com material contaminado. Esse tipo pode se agravar, se tornando crônico e podendo evoluir para cirrose e, mais tarde, câncer de fígado.

A maioria dos casos demora a apresentar sintomas e mesmo após o diagnóstico o paciente é orientado a ter uma vida cotidiana normal, com uma dieta diferenciada e medicamentos. Pessoas que fazem hemodiálise, politransfusões, atividades sexuais de risco, alcoólatras, dependentes químicos e imunodeprimidas tem maior possibilidade de contrair o vírus.

Como evitar que a hepatite crônica evolua para um câncer?

Além da icterícia típica de pacientes de hepatite, há sintomas semelhantes aos da gripe, febre, dores nos músculos e nas articulações, inchaço no fígado, fadiga, dores abdominais, entre outros.

No caso dos tipos de hepatites, onde é possível desenvolver o câncer de fígado, o seu vírus pode causar mutações que trazem alterações nas células do organismo, até iniciar o tumor. 54% dos cânceres de fígado causados no Brasil são provenientes da hepatite C, seguida da B.

A prevenção é o melhor tratamento, já que evita que o corpo receba o vírus. Uma dessas ações é sobre análise dos fatores de risco, evitando materiais cortantes, usar materiais descartáveis, usar preservativos e mesmo ciente, evitar o contato de risco com quem tenha a doença.

Aqueles que sabem ser portadores de hepatite crônica devem fazer acompanhamento especializado regular, rastreando o comprometimento do fígado e o surgimento de nódulos suspeitos. Isso é feito através de exames simples, no sangue e também de imagem!

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Hepatectomia: o que é e quando é indicada

Hepatectomia: o que é e quando é indicada

A hepatectomia é a cirurgia do fígado. Nesse procedimento, também conhecido como ressecção hepática, o médico cirurgião remove a parte do órgão mais afetada por alguma doença. É indicada para pacientes com câncer de fígado, metástase do câncer de intestino grosso e alguns casos de hemangiomas e adenomas hepatocelulares (2 tipos de tumores benignos).

Porém, nem todos os pacientes são elegíveis a realizar a hepatectomia. A remoção parcial do fígado deve ser cuidadosamente avaliada por um especialista.

É possível remover, com segurança, até 70% do fígado. Não havendo intercorrências graves, o órgão consegue se regenerar e voltar a funcionar normalmente em poucas semanas.

Em caso de cirrose, a intervenção só pode ser realizada se o comprometimento do órgão for mínimo e a função hepática puder ser mantida satisfatoriamente. 

Tipos de hepatectomia

  1. Por via aberta: na cirurgia convencional, o cirurgião faz a incisão na porção superior do abdômen. Isola os vasos sanguíneos e, em seguida, faz a remoção parcial do fígado. É necessário colocar um dreno para monitorar possíveis hemorragias e vazamento biliar. O tempo médio da cirurgia é de 4 horas. O paciente fica internado, no máximo, 10 dias.
  1. Laparoscópica: essa técnica é menos invasiva. Proporciona um pós-operatório com menos dor e reduz o tempo de internação. Para executar o procedimento, o cirurgião só precisa fazer pequenos furos no abdômen para inserir os instrumentos cirúrgicos. A operação é guiada por câmera, acoplada aos aparelhos de vídeo. No entanto, a videolaparoscopia não é indicada para todos os casos. Depende do tipo de nódulo que deverá ser removido e do grau de comprometimento do fígado.

Complicações da hepatectomia

  • Hemorragia
  • Vazamento de bile
  • Trombose venosa profunda
  • Embolia pulmonar
  • Infecções
  • Insuficiência hepática
  • Pneumonia

Após essa intervenção, o paciente permanecerá na UTI por 24 a 48 horas. Quando o intestino voltar a funcionar normalmente, o recém-operado poderá receber alimentação por via oral. Se tudo correr bem, o prazo entre a internação e a alta médica é de até 10 dias.

Prevenção

O fígado é um órgão de extrema importância para a vida. Por essa razão, é necessário preservá-lo ao máximo. Algumas medidas básicas para se prevenirem doenças no fígado são: alimentação isenta de gorduras, não consumo de bebidas alcoólicas e vacinas contra as hepatites A e B. Sexo seguro e não compartilhamento de seringas e instrumentos perfurocortantes evitam a contaminação pelo vírus da hepatite C.

A consulta médica regular ajuda no diagnóstico precoce de várias doenças hepáticas, as quais, se não forem tratadas de imediato, em alguns casos, com a hepatectomia, aumentam o risco do desenvolvimento de tumores malignos.  

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Você sabe o que é um cisto hepático?

Você sabe o que é um cisto hepático?

Através de ultrassons ou ressonâncias, é possível detectar certas anomalias presentes em tecidos, músculos e órgãos do corpo. Uma delas são os cistos, lesões de 2 mm a 20 cm de diâmetro com aspecto redondo e que não possuem um critério para seu surgimento. Em alguns casos, no entanto, a sua incidência pode sinalizar algo mais grave. Por isso a avaliação por um especialista é sempre importante, especialmente é um cisto no fígado.

Na maioria das vezes o cisto hepático é descoberto por “acidente”. Ao fazer exames de rotina, solicitado por um médico que já acompanha o paciente, o cisto do fígado é encontrado. Outras vezes isso acontece quando estamos investigando outras queixas, não relacionadas ao fígado ou ao aparelho digestivo.

Afinal, o que é um cisto no fígado (ou cisto hepático)?

O fígado é uma espécie de filtro do corpo. Através dele, são processadas diversas substâncias. Ao longo da vida pode surgir o cisto no fígado, uma espécie de bolha com material viscoso em seu interior. Essas “bolhas” podem crescer e, dependendo dos sintomas que causem, podem ser necessários um acompanhamento periódico ou intervenção no cisto hepático.

Por que esses cistos aparecem?

As causas para o surgimento do cisto hepático não são bem claras. Diversas teorias são avaliadas, como por exemplo o uso de anti-inflamatórios em excesso.

Em outras situações parece haver um componente genético. Se uma pessoa já tem indícios de doença policística nos rins, é muito provável que ele também desenvolva não só um, mas vários cistos no fígado.

Os cistos provocam a manifestação de sintomas?

Normalmente, os cistos no fígado são assintomáticos. Entretanto, a preocupação se concentra nos efeitos internos que eles causam. Independentemente do tamanho do cisto no fígado, o indivíduo pode não sentir nada, mas a presença do cisto, por si só, pode representar um desafio. De acordo com sua dimensão, o cisto hepático pode ocasionar uma pressão nos vasos sanguíneos ou outros órgãos no aparelho digestivo. Essa compressão pode gerar incômodos, como azia ou má digestão.

Apesar de raramente ter indicação de cirurgia, a remoção do cisto hepático não é um problema. O processo cirúrgico é frequentemente bem-sucedido, não causando prejuízos ao funcionamento do órgão. O mais importante é a correta avaliação por um especialista.

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Esteatose hepática e diabetes: entenda a relação entre as doenças

Esteatose hepática e diabetes: entenda a relação entre as doenças

Muitas vezes, quando se fala em esteatose hepática, há uma pormenorização do problema e da necessidade de perder peso para evitá-la. O problema é que essa patologia muitas vezes ocorre no contexto de uma síndrome metabólica.

São grandes as chances do paciente apresentar outros problemas de saúde, em especial o diabetes tipo 2. Entendeu a importância de conhecer mais sobre a doença? Continue a leitura e entenda porque existe essa relação entre as duas condições.

O que é esteatose hepática?

É um distúrbio que tem como principal característica o acúmulo de gorduras no interior das células do fígado.  Essa condição é cada vez mais frequente e pode acometer homens e mulheres de qualquer idade.

Quando o aumento dos níveis de gordura dentro dessas células ocorre por um longo período, pode acarretar em uma inflamação que evolui para outras doenças graves, como hepatite gordurosa, cirrose hepática e câncer.

De acordo com estimativas, é esperado que 30% das pessoas apresentem gordura no fígado e que metade desse percentual sofra com a evolução para patologias mais graves.

Para evitar esse acúmulo de gordura no sangue, a adoção das seguintes medidas são indispensáveis:

  • A medida da circunferência abdominal não deve ultrapassar 88 cm nas mulheres e 102 cm nos homens;
  • O seu Índice de Massa Corporal (IMC) deve ser mantido no limite ideal;
  • A realização de dietas restritivas pode piorar o quadro;
  • O consumo de álcool deve ser moderado;
  • Evite consumir carboidratos refinados e gorduras saturadas.

O que é diabetes?

É uma anomalia que acomete nosso metabolismo e surge em decorrência da ausência de insulina ou da dificuldade que ela tem em exercer o seu papel no organismo. A insulina é produzida no pâncreas e atua no processo de redução da glicemia, auxiliando na transformação do açúcar em energia. 

Quando não há produção de insulina, a doença é classificada como tipo 1 e o processo metabólico do açúcar não é realizado, aumentando o nível de glicose no sangue. No tipo 2, a insulina é produzida, mas o corpo desenvolve uma resistência a ela.

As principais consequências do diabetes tipo 2 são as infecções frequentes, difícil cicatrização de feridas, visão embaçada, formigamento nos pés, vontade de urinar diversas vezes, fome e sede constante. 

Qual a relação entre essas duas doenças?

A principal relação entre a esteatose hepática e o diabetes é a resistência à insulina. Essa resistência ocorre como uma consequência ao aumento de peso, que pode provocar o excesso de gordura no fígado.

O organismo entende que não há insulina suficiente e o pâncreas continua a produzi-la. O excesso de glicose tem origem nos maus hábitos alimentares e no sedentarismo. Com a sobra de insulina, o corpo trabalha para enfraquecê-la.

Essa ação, a longo prazo, provoca o desenvolvimento do diabetes tipo 2 e da esteatose hepática. Atualmente existem diversos protocolos que são seguidos para confirmar o diagnóstico e o tratamento da gordura no fígado.

Contudo, o mais importante é estar atento aos sinais enviados pelo corpo e procurar o seu médico, caso suspeite de algo.

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Cirrose hepática e câncer de fígado: qual é a relação?

Cirrose hepática e câncer de fígado: qual é a relação?

A cirrose hepática é o resultado final de um conjunto de agressões ao fígado, as quais vão deixando o tecido totalmente fibroso, incapaz de realizar as funções habituais. Com os nódulos criados pela regeneração, há uma mudança no fluxo sanguíneo, e partes do fígado podem não receber oxigenação e nutrientes necessários aos tecidos.

Há certa confusão sobre a cirrose hepática e o câncer de fígado, já que muitas pessoas acreditam se tratar da mesma doença. Porém, o câncer é resultado da transformação de uma célula saudável em maligna, passando a se dividir de  forma desordenada. A cirrose, como representa uma agressão e recuperação constante das células hepáticas, pode ser um fator de risco para o surgimento do câncer. O câncer de fígado pode ser um hepatocarcinoma ou carcinoma hepatocelular, um colangiocarcinoma, um angiossarcoma ou um hepatoblastoma.

Como acontece a cirrose hepática

Por muito tempo, a doença era vista como exclusiva de alcoólatras, já que o uso exagerado e contínuo do álcool aumenta a possibilidade de cirrose. O álcool vai causando pequenas lesões no fígado, que vão se transformando em fibroses até o desenvolvimento da cirrose.

Há fatores de risco significativos, que podem causar doenças que levam à cirrose. Além do alcoolismo, há:

  • histórico familiar: doença de Wilson, hemocromatose, deficiência de alfa 1 antitripsina, fibrose cística e talassemia;
  • obesidade e diabetes: esteatose hepática;
  • medicações tóxicas: hepatopatias induzidas por drogas;
  • exposições parenterais, transfusão sanguínea: hepatites B e C;
  • histórico de icterícia: hepatite viral crônica;
  • doenças autoimunes: hepatite autoimune e cirrose biliar primária;
  • colite ulcerativa: colangite esclerosante primária;

O diagnóstico precoce das doenças relacionadas pode evitar o surgimento da cirrose. Essa não é uma doença contagiosa, embora algumas das causas, como a hepatite, são e devem ser cuidadas e precavidas. Os sintomas do quadro são a fadiga, emagrecimento, náuseas, icterícia, ascite, inchaço nas pernas e dor abdominal.

Quando a doença está estabelecida, os tratamentos servem apenas para amenizar os sintomas e evitar que ela possa se desenvolver ainda mais. Porém, a cura é feita somente com um transplante de fígado.

A relação do câncer de fígado com a cirrose hepática

A cirrose hepática é um dos principais fatores de risco para câncer de fígado. Algumas doenças representam risco de evoluir para cirrose, são elas: alcoolismo, hepatites B e C, doenças hepáticas metabólicas e autoimunes e doenças hepáticas gordurosas. Todo paciente com cirrose deve fazer uma avaliação periódica para saber se tem câncer ou nódulo no fígado.

O câncer de fígado pode ser primário ou secundário. O secundário surge pela metástase de câncer de outros órgãos. Já o primário se constitui de tumores que se iniciam no órgão e são muito difíceis de serem diagnosticados. Os sinais e sintomas nesses casos tendem a aparecer só em níveis avançados da doença.

Muitos sintomas que começam a surgir podem ser semelhantes à cirrose e levar a um diagnóstico equivocado, caso não sejam investigados adequadamente. Além de falta de apetite, cansaço e náuseas, o paciente pode apresentar o fígado e o baço aumentados. 

Se o câncer de fígado (tumor primário) não tiver causado metástase, ele pode ser retirado por cirurgia e ter a quimioterapia como tratamento adicional, para evitar novos focos. Em alguns casos podem ser realizados tratamentos percutâneos, menos invasivos.

Caso não seja possível a retirada cirúrgica, podem ser realizados tratamentos percutâneos, menos invasivos. Há ainda casos onde é indicado apenas quimioterapia, dependendo das características de cada caso.

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Hemangioma hepático: entenda o que é

Hemangioma hepático: entenda o que é

O hemangioma hepático consiste em um tumor benigno que afeta o fígado, sendo ele um dos tipos de nódulos mais comuns encontrados nesse órgão.

O nódulo é mais comumente diagnosticado em mulheres jovens, com idade entre 20 e 45 anos. Sua aparição em exames ginecológicos de rotina pode assustar em um momento inicial mas, na grande maioria dos casos, não representa risco para a saúde da mulher.

Neste artigo, reunimos as principais informações sobre o hemangioma hepático, incluindo suas características, sintomas e até mesmo recomendações de tratamento. Acompanhe:

Tudo sobre o hemangioma hepático

O hemangioma no fígado é formado por um “emaranhado” de pequenos vasos sanguíneos e raramente evolui para uma condição sintomática ou grave.

Não há um consenso na comunidade médica sobre as causas que levam ao surgimento do mesmo. Porém, estima-se que ele seja mais comum em mulheres que fazem reposição de hormônio (devido ao consumo de anticoncepcionais ou terapia pós-menopausa) e que já engravidaram. Mesmo assim, ele também pode ser encontrado em indivíduos do sexo masculino.

Com o diagnóstico do tumor benigno no fígado, o paciente não deve se preocupar – isso porque ele geralmente não é grave, sendo descoberto apenas em exames de rotina ou análises realizadas para o diagnóstico de outros problemas, tais como dispepsias ou demais condições que afetam o fígado, o estômago ou que as queixas estejam localizadas no andar superior do abdome.

Vale acrescentar que o diagnóstico do hemangioma hepático é realizado por meio de tomografias computadorizadas, ressonâncias magnéticas ou até mesmo ultrassonografias da região abdominal.

Os possíveis (e raros!) sintomas para o hemangioma hepático, por sua vez, são:

  • Vômitos, enjoos e náuseas;
  • Dores abdominais, especialmente do lado direito;
  • Sensação de que está cheio (saciado) mesmo fazendo refeições pequenas ou leves;
  • Perda de peso sem outra causa aparente.

É possível tratar o problema? Como?

Na grande maioria dos casos, como já mencionamos, o hemangioma hepático não representa uma enfermidade grave e nem sequer exterioriza sintomas que interferem no dia a dia do paciente. Se este for o caso, recomenda-se que o tumor seja acompanhado a cada seis ou doze meses para evitar uma complicação (apesar de rara). Nessa situação, exames periódicos são recomendados.

As únicas indicações para o tratamento do tumor benigno são:

  • Caso haja alguma dúvida relativa ao seu diagnóstico (indicando para uma possibilidade, mesmo que mínima, de desenvolvimento de células malignas na região);
  • Manifestação dos sintomas (já listados acima);
  • Lesões maiores do que 10 centímetros, que passam a ser consideradas gigantes e possuem risco de complicações em potencial;
  • Síndrome de Kasabach-Merrit (quando o consumo de plaquetas, hemácias e componentes responsáveis pela coagulação passa a ser realizado dentro deste tumor benigno);
  • Quando o tumor cresce ou muda de formato (o que costuma ser notado quando o indivíduo faz o acompanhamento adequado da condição).

Agora você já conhece as principais características do hemangioma hepático, assim como suas indicações de tratamento, causas e sintomas. Quer saber mais? Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como especialista em cirurgia digestiva no Rio de Janeiro!

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O que é hepatocarcinoma?

O que é hepatocarcinoma?

O hepatocarcinoma, que também pode ser chamado de carcinoma hepatocelular, é o tipo mais comum de câncer primário do fígado. A doença tem esse nome devido aos hepatócitos, que são as principais células do órgão, e ocorre quando há mutações no gene dessas células. Com essas mutações, as células começam a se multiplicar de forma desordenada, provocando a patologia.

Trata-se do quinto tipo de câncer mais comum entre os homens e o oitavo mais recorrente em mulheres. Portanto, está entre as doenças que mais matam no mundo, já que se trata de um tipo de tumor maligno associado à cirrose hepática (doença crônica do fígado). Dessa forma, na suspeita diagnóstica do carcinoma hepatocelular, é imprescindível buscar auxílio médico especializado, haja vista que a doença se agrava muito com o tempo.

Quer saber mais sobre o hepatocarcinoma, quais são seus principais sintomas, causas e tratamentos? Confira nesse artigo todas as informações que eu tenho para você!

Quais são os principais sintomas do hepatocarcinoma?

Dentre os principais sintomas desse tipo de câncer, estão:

  • Dores abdominais agudas;
  • Massa abdominal;
  • Distensão;
  • Anorexia;
  • Mal-estar;
  • Icterícia (coloração amarela da pele e dos olhos devido à presença anormal de pigmentos biliares);
  • Ascite (acúmulo de líquido seroso no peritônio).

Quais as causas desse tipo de câncer no fígado?

Na maioria dos casos, a doença está vinculada à cirrose hepática e seus fatores de risco como o alcoolismo ou a hepatite crônica, visto que cerca da metade dos pacientes que apresentam esse tipo de câncer no fígado também apresentam cirrose hepática.

Quais são os tratamentos para carcinoma hepatocelular?

O diagnóstico da doença se dá através de exames de imagem. Após ser detectado, o câncer no fígado é melhor tratado através de intervenção cirúrgica para que seja realizada a ressecção hepática (hepatectomia) ou o transplante do figado. De forma alternativa, o tratamento pode ser percutâneo (através da radiofrequência ou quimioembolização) ou com quimioterapia específica.

Para saber qual o melhor tipo de tratamento para cada caso, não deixe de consultar um médico especialista em cirurgias do aparelho digestivo, já que essa ainda é a melhor forma de definir a intervenção mais adequada para o hepatocarcinoma.

Quer saber mais? Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como especialista em cirurgia digestiva no Rio de Janeiro!

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