Apendicite

Apendicite: diagnóstico e tratamento

Se você fizer uma busca na internet talvez você encontre mais resultados sobre apendicite, suas causas e tratamentos, do que do próprio órgão, o apêndice. Não é para menos, esse pequeno tubo ligado à primeira parte do intestino grosso é tão discreto que até hoje é alvo de estudos e algumas teorias sobre suas reais funções. Uma dessas teorias, inclusive, diz que o apêndice é um traço da evolução humana e que hoje não tem mais tantas funções para o nosso corpo. No entanto, se esse apêndice inflamar pode causar uma dor forte devido à apendicite.

O que é apendicite?

É a inflamação do apêndice. Ela pode ser causada por obstrução desse órgão. Por ser um órgão muito pequeno, o apêndice pode se inflamar com facilidade, por isso esse diagnóstico é comum.

Sintomas

Estima-se que 1 a cada 13 pessoas desenvolva a apendicite ao longo da vida. Ela pode surgir em qualquer idade e não é possível prevenir, mas alguns sintomas podem facilitar o diagnóstico.

O principal deles é mesmo a dor aguda, ou seja, de início repentino, na região da barriga. Obviamente, nem toda dor na região abdominal é um problema grave, mas em caso de uma dor aguda generalizada na barriga ou localizada no lado direito inferior, vale a pena procurar atendimento médico. Há outros sintomas que podem acompanhar a dor e que você também você deve ficar atento caso aconteça como prisão de ventre, inchaço, náuseas e vômitos.

Tratamento

O tratamento da apendicite é a cirurgia para retirada do apêndice, a apendicectomia. A apendicectomia por videolaparoscopia é o método de escolha por ser menos invasivo e permitir recuperação mais rápida. O tempo de internação é pequeno, varia de 1 a 2 dias. Durante um período de 3 meses é indicado que ele evite qualquer tipo de atividade física. Outra grande vantagem da retirada do apêndice é ter a certeza que, após isso, a apendicite nunca mais será um problema.

Quer saber mais? Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como cirurgião do aparelho digestivo no Rio de Janeiro!

Posted by Dr. Douglas Bastos