Retocolite ulcerativa

Retocolite ulcerativa idiopática: o que é e quais os sintomas

Atualmente a retocolite ulcerativa idiopática é a doença intestinal inflamatória mais comum no mundo. Sua causa é desconhecida, entretanto, a teoria de que se trata de uma condição autoimune é amplamente difundida e aceita mundialmente. Fatores genéticos e estilo de vida também podem ajudar a explicar a doença

Essa enfermidade corresponde a uma inflamação que se limita às camadas mais superficiais das paredes do intestino grosso, sendo que, no aparelho digestivo, ela acomete cólon e reto. Há também manifestações extraintestinais comuns, como artrites e piomidermites, além de alterações no fígado, nos rins e nos olhos. Isso mesmo! Nem a visão é poupada.

Quer descobrir um pouco mais acerca da retocolite ulcerativa idiopática? Leia o artigo completo e entenda melhor esse tema.

Como é feito o diagnóstico de retocolite ulcerativa?

O diagnóstico da doença é realizado pela avaliação do quadro clínico do paciente, análise do conjunto de sintomas e resultados de exames como a videocolonoscopia e a retossigmoidoscopia associados à biópsia diagnóstica. Exames de sangue também são úteis no processo diagnóstico.

Um dos grandes desafios durante o processo investigativo consiste em distinguir a retocolite ulcerativa de outros quadros inflamatórios, como a Doença de Crohn.

Quais são os sintomas dessa condição inflamatória?

Os sintomas variam de acordo com cada caso, mas pode haver sangramento evacuatório, espasmo doloroso do esfíncter anal, cólicas abdominais, diarreia, emagrecimento, anemia, dores articulares, evacuação frequente, inchaço, urgência e incontinência fecal, fezes com muco, fadiga persistente e perda de apetite. 

A depender da região do intestino afetada por essa doença inflamatória, podem ocorrer sérios prejuízos na absorção de vitaminas e outros nutrientes essenciais para o bom funcionamento do organismo.

Como e por que tratar a retocolite ulcerativa?

Como as causas da retocolite ulcerativa permanecem obscuras, ainda não existe cura para essa doença crônica, entretanto, com o tratamento adequado, é possível controlar seus sintomas, evitar complicações e obter mais qualidade de vida.

O primeiro passo consiste em adotar algumas medidas conservadoras, como praticar atividades físicas regularmente, seguir um cardápio balanceado, não fumar e evitar o estresse. Pode ser necessário que o médico prescreva alguns medicamentos. Lembre-se de que a automedicação é contraindicada em todos os casos. Somente o especialista pode recomendar o tipo, a dosagem e a duração do tratamento medicamentoso para aumentar sua segurança e eficácia.

Se a resposta às abordagens terapêuticas anteriores não for positiva, devem entrar em cena alternativas de tratamento mais agressivas, como, por exemplo, a terapia biológica e a realização de cirurgia para ressecar ou retirar a área atingida pela retocolite ulcerativa. A operação é a opção mais indicada quando os casos da doença não apresentam melhora clínica com o tratamento convencional.

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter sobre o assunto e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como cirurgião do aparelho digestivo no Rio de Janeiro!

Posted by Dr. Douglas Bastos